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QUEM MATOU?

Polícia Civil do RS diz já ter suspeitos do assassinato da vereadora Elisane Rodrigues

De acordo com o delegado responsável pelo caso nenhuma motivação está descartada

18.jun.2025 às 19h53
Formigueiro (RS)
Redação
Polícia Civil do RS diz já ter suspeitos do assassinato da vereadora Elisane Rodrigues

Parlamentar estava em seu primeiro mandato na cidade de Formigueiro (RS) - Divulgação

Única vereadora entre oito homens na cidade de Formigueiro, Elisane Rodrigues dos Santos (PT) foi encontrada morta com múltiplos golpes de faca na manhã de terça-feira (17). A Polícia Civil, sob a coordenação do delegado Antonio Firmino de Freitas Neto, informa que todos os esforços estão sendo realizados para apontar a autoria do crime. Já há suspeitos pela morte.

“Há várias linhas de investigação e nenhuma motivação está descartada. Foram feitas várias perícias, e mais serão feitas, representou-se, junto ao Poder Judiciário, por medidas cautelares e outras diligências”, afirmou o delegado ao Brasil de Fato RS.

A Delegacia de Formigueiro recebeu reforço de policiais da Delegacia de Polícia Regional de Santa Maria e do delegado regional Sandro Mainez, para agilizar a solução do caso. “Tão logo tenhamos informações sobre a autoria, isto será divulgado”, acrescentou.

O corpo da parlamentar foi encontrado ao lado do carro, em uma estrada de terra, com diversos golpes de faca no tronco e um corte profundo no pescoço. Não há câmeras de monitoramento na região. A principal suspeita é que uma ou mais pessoas conhecidas da vereadora tenham a atraído até o local e cometido o crime. Todos os pertences de Elisane estavam no carro.

Voz ativa na comunidade

Técnica em enfermagem e vereadora pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Santos era voz ativa na defesa dos direitos das comunidades quilombolas e das mulheres. Em 2025, foi homenageada pela Assembleia Legislativa do RS com o Prêmio Mulheres de Luta. A Prefeitura de Formigueiro e a Câmara Municipal decretaram três dias de luto oficial.

O Ministério das Mulheres, por meio da ministra Márcia Lopes, e o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) lamentaram o assassinato de Santos, destacando seu compromisso com os direitos das mulheres e das comunidades quilombolas. Ambos pediram apuração célere e rigorosa do crime. “Seguiremos firmes na luta por justiça, pela vida das mulheres e pelo direito de todas nós participarmos da política sem medo e sem violência”, enfatizou a ministra.

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Uma publicação compartilhada por Márcia Lopes (@marciahclopes)

Lideranças do PT, como o presidente interino, senador Humberto Costa (PE), e a ministra Gleisi Hoffmann (PR), manifestaram indignação com o assassinato e cobraram investigação urgente.

“A notícia do assassinato da vereadora Elisane Rodrigues dos Santos, do PT, em Formigueiro (RS), nos causa profunda revolta e tristeza. Profissional da saúde e servidora pública, Elisane era a única vereadora mulher eleita no município. A violência que atinge mulheres no Brasil, dentro e fora da política, é inaceitável. O feminicídio precisa ser enfrentado com seriedade! Esperamos que as investigações esclareçam o que está por trás desse crime e que os culpados sejam punidos. Nossa solidariedade à família, aos amigos e à comunidade”, escreveu Hoffmann em sua conta no X.

Em nota, a Comissão Externa da Câmara dos Deputados para Investigar os Feminicídios no RS também cobrou apuração rigorosa sobre o caso.

“Apenas um dia após a primeira reunião da comissão, proposta justamente para atuar sobre a crescente onda de feminicídios no RS, nos deparamos com um crime bárbaro que ceifou a vida de mais uma mulher. Todas as linhas de investigação devem ser consideradas, incluindo feminicídio, crime político ou de ódio, e nossa comissão irá exercer toda a pressão para que haja justiça para Elisane”, afirma a deputada federal Fernanda Melchionna (Psol-RS), coordenadora da comissão.

O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio Grande do Sul também lamentou o ocorrido e cobrou justiça. “O assassinato de uma mulher em pleno exercício de seu mandato político é uma ameaça direta à democracia, aos direitos humanos e a luta pela igualdade de gênero.”

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Uma publicação compartilhada por Conselho Estadual dos Direitos da Mulher RS (@cedmrs)

Abaixo a nota na íntegra da Comissão Externa da Câmara dos Deputados para Investigar os Feminicídios no RS :

Um crime bárbaro que não será silenciado

A Comissão Externa da Câmara dos Deputados para Investigar os Feminicídios no Rio Grande do Sul manifesta sua profunda indignação e consternação diante do brutal assassinato da vereadora Elisane Rodrigues, do Partido dos Trabalhadores, ocorrido na cidade de Formigueiro, no Rio Grande do Sul.

O crime, que atinge uma mulher no exercício de seu mandato político, ocorre em meio a uma grave escalada da violência de gênero no estado gaúcho. É inadmissível que, em pleno século 21, mulheres sigam sendo ameaçadas, silenciadas e assassinadas por exercerem seu direito à vida, à liberdade e à participação política. Isto quando, um dia antes, esta Comissão realizava reunião de oitiva de movimentos sociais, com objetivo de pensar juntas estratégias de enfrentamento aos feminicídios no estado.

Diante da gravidade do ocorrido, esta Comissão, reafirma seu compromisso com a apuração rigorosa dos fatos, defendendo que todas as linhas de investigação sejam consideradas com a devida seriedade – incluindo a possibilidade de feminicídio, motivação política e crime de ódio. A comissão estará acompanhando de perto os desobramentos deste caso, cobrando respostas rápidas e justiça.

A Comissão Externa, composta por parlamentares gaúchas, reforça que o enfrentamento à violência contra as mulheres precisa ser prioridade nas políticas públicas estaduais e federais. Nossa atuação é conjunta, firme e coordenada.

Nos solidarizamos com a família, amigas, colegas de luta e com toda a comunidade de Formigueiro. E reafirmamos: nenhuma violência contra mulheres será tratada com indiferença. Seguiremos vigilantes e atuantes, por justiça a Elisane, e por todas as mulheres que têm seus direitos e suas vidas ameaçadas diariamente.

Coordenadora: dep. federal Fernanda Melchionna (PSOL)
Relatora: dep. federal Maria do Rosário (PT)
Sub coordenadoras: dep. federais Any Ortiz (Cidadania), Daiana Santos (PcdoB), Denise Pessôa (PT) e Franciane Bayer (Republicanos).

Editado por: Katia Marko
Tags: vida das mulheresviolência política
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