A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, afirmou que as sanções ilegais contra os principais países produtores de combustíveis fósseis, como no caso da Venezuela, causam impactos negativos na produção e nos mecanismos de investimento futuros.
Segundo Rodríguez, as sanções atuais afetam cerca de 25% da produção global diária de petróleo e criam obstáculos ao desenvolvimento de um sistema energético mais estável e justo.
“Denunciamos que sanções ilegais contra os principais países produtores de combustíveis fósseis representam uma ameaça à segurança energética global”, afirmou, em participação no Painel de Energia do Fórum Econômico de São Petersburgo, na Rússia.
Ela defendeu o diálogo internacional para promover a segurança energética global. “Defendemos uma diplomacia que busca engajamento e diálogo, como a que promovemos por meio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP Plus) e do Fórum dos Países Exportadores de Gás”, afirmou.
Em seu discurso, ele enfatizou a importância de considerar a segurança, a acessibilidade e o compromisso climático como pilares fundamentais para garantir um fornecimento de energia estável e sustentável no futuro.
A vice-presidente venezuela também defendeu a desdolarização, propondo que os países substituam o uso do dólar no comércio de energia por moedas nacionais ou outros mecanismos financeiros alternativos.
A ideia é fortalecer a soberania e confrontar a hegemonia do dólar, favorecendo os interesses dos países em desenvolvimento.
com informações do Ciudad CCS