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Jornada nacional

Em luta contra desertificação, Burkina Faso planta 5 milhões de árvores em uma hora

Sétima edição da Jornada Nacional da Árvore é inspirada no legado de Thomas Sankara e valoriza cultivo medicinal

23.jun.2025 às 08h32
Cotonou (Benin)
Pedro Stropasolas
Em luta contra desertificação, Burkina Faso planta 5 milhões de árvores em uma hora

Parlement National de la Jeunesse Burkinabè pour l'Eau

A Jornada Nacional da Árvore foi celebrada no sábado (21) em Burkina Faso. Em 2025, a sétima edição levou milhares de cidadãos, organizações populares e autoridades do país da África do Oeste às ruas para atender um apelo de seu Chefe de Estado, o capitão Ibrahim Traoré: plantar 5 milhões de árvores em um período de uma hora.

Essa foi a maior campanha de luta contra a desertificação da história do país. A ação contou com a participação de organizações internacionais, como o Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD), que colaborou com 30000 mudas, e também do esforço conjunto de todos os ministérios.

Com o tema “Plantas medicinais: fonte de saúde e resiliência climática das comunidades”, a jornada deste ano foi lançada em cerimônia oficial com a presença do Primeiro-Ministro Rimtalba Jean Emmanuel Ouédraogo, em Manga, capital da região Centro-Sul do país. Ao todo, o governo visa atingir o objetivo de plantar ao menos 20 milhões de árvores no ano de 2025.

Para Ouédraogo, que representou o presidente na ocasião, a campanha nacional de reflorestação se alinha a visão de Traoré de promover às gerações futuras uma “Burkina mais verde, mais saudável e mais habitável” e encoraja todos os burquinenses a serem atores na reflorestação do país.

Presente também na cerimônia, o ministro do meio ambiente, Roger Baro, recordou o legado ambiental do Presidente Thomas Sankara (1983-197) e as suas “três lutas”: contra o corte abusivo de lenha, contra a caça de animais e contra os incêndios florestais.

Desafios que, segundo ele, continuam a ser cruciais nos dias de hoje, visto que o país enfrenta o desaparecimento das suas florestas, a escassez de espécies medicinais, e a falta de um paisagismo significativo.

O objetivo do governo é criar um viveiro de plantas medicinais em cada província do país, para aumentar a capacidade local de cuidar da sua própria saúde. A área mínima estabelecida para os quintais de plantas medicinais é de 2 hectares, mas a ambição é ter áreas muito maiores. Estes bosques serão totalmente vedados e devem ter um local de rega para facilitar a manutenção das plantas.

Distribuição de sementes | Governo de Burkina Faso

“Símbolo da vida, a árvore é um pilar fundamental da nossa existência. Purifica o ar que respiramos, alimenta o corpo, trata as nossas doenças, apoia as nossas culturas e tradições e estimula a nossa economia. Caros compatriotas, desde as três lutas, a nossa população triplicou, passando de 8 para 24 milhões de habitantes. Consequentemente, a pressão sobre os recursos naturais tornou-se maior. Estamos perante um ponto de viragem histórico: ou agimos agora, ou condenamos o nosso país a um ponto ecológico sem retorno”, afirmou Baro.

No aeroporto de Dani, no centro-oeste de Burkina Faso, uma mangueira foi plantada por Saidou Sankara, secretário-geral do Ministério da Administração Territorial e de Mobilidade. Ele celebrou o que foi chamado de “hora patriótica pelo reflorestamento de Faso”.

“Os ministérios não podem ficar à margem desta operação. Por instruções do Ministro de Estado, viemos ajudar a atingir o objetivo de plantar 5 milhões de árvores em 1 hora, razão pela qual estive aqui esta manhã com todos os meus colegas que aceitaram estar presentes nesta operação”, pontuou Sankara.

Raissa Dabire Yameogo, diretora-geral da Agência Nacional de Apoio ao Desenvolvimento dos Coletivos Territoriais também destacou a importância da jornada.

“Vamos contribuir à nossa maneira, e enquanto pudermos, para ajudar a estrutura que acolhe esta plantação de árvores a mantê-la. Sabemos que se forem bem mantidas e se crescerem, darão uma contribuição real para o nosso bem viver”, enfatizou.

Já o Ministério da Defesa e dos Veteranos (MDAC) plantou cerca de 600 mudas nas instalações do seu departamento, em Uagadugu, entre elas o néré, o karité, a acácia e a Moringa.

Dieudoné Désiré Sougouri, Chefe de Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, sublinhou que para além de combater a desertificação, as plantas plantadas são escolhidas pelas suas propriedades medicinais, contribuindo assim para a saúde e a resiliência das populações locais.

Sougouri enfatizou que várias espécies de árvores plantadas serão úteis para
o desenvolvimento do país

“É imperativo agirmos, porque plantar uma árvore hoje significa oferecer um sopro de vida às gerações futuras, semear esperança e fazer um ato de fé no planeta”, afirmou.

A jornada

Criado em 2018 pelo Governo, a Jornada Nacional da Árvore mobiliza todos os territórios de Burkina Faso para inverter a degradação dos ecossistemas e restaurar de forma sustentável a cobertura florestal no país.

Para os participantes, a iniciativa é uma continuidade das ideias que Thomas Sankara eternizou na primeira Conferência pela Proteção da Árvore e da Floresta que ocorreu em Paris, em 5 de fevereiro de 1986.

“Sou apenas o humilde porta-voz de um povo que se recusa a ver-se morrer por assistir passivamente à morte de seu ambiente natural. Desde 4 de agosto de 1983, a água, as árvores e a vida, para não dizer a sobrevivência, são elementos fundamentais e sagrados em todas as ações do Conselho Nacional da Revolução que dirige Burkina Faso”, declarou o líder burkinabé na ocasião.

*com Burkina 24

Editado por: Nathallia Fonseca
Ler em:
Inglês

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