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Escalada da guerra

Retaliação do Irã ao ataque dos EUA pode afetar China e petróleo global, aponta professora

Para Layla Dawood, todas as opções do Teerã para uma resposta ao ataque norte-americano 'têm desvantagens'

23.jun.2025 às 11h29
São Paulo (SP)
Adele Robichez e Kaique Santos
Donald Trump, presidente dos EUA, e Ali Khamenei, líder supremo do Irã

Donald Trump, presidente dos EUA, e Ali Khamenei, líder supremo do Irã - CARLOS BARRIA/POOL/AFP | Divulgação/X/@khamenei_ir

A escalada do conflito no Oriente Médio após o ataque dos Estados Unidos ao Irã neste fim de semana pode levar a uma retaliação de Teerã, mas o país ainda deve considerar uma série de riscos antes de agir, analisa Layla Dawood, professora de Relações Internacionais da UERJ. Um dos caminhos mais discutidos é o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 20% do petróleo comercializado no mundo. No entanto, essa opção atingiria um dos principais parceiros do Irã: a China.

“O Irã pode ou retalhar, ou responder, ou aceitar o golpe. Acho difícil que ele vá ficar quieto”, diz Dawood, em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, nesta segunda-feira (23). Para a professora, o bloqueio do Estreito de Ormuz seria a resposta mais eficaz contra os EUA, mas é uma alternativa “complicada”. “Embora pareça ser uma opção que vai ferir os Estados Unidos e seria uma forma de retaliação, ela tem a desvantagem de ferir alguém que está mais propenso a aceitar os argumentos iranianos, que seria a China”, explica.

Dawood afirma que “ser humilhado [pelos EUA] seria prejudicial para a reputação de poder do Irã”, e por isso deve haver uma resposta, mas a fragilidade do momento atual também dificulta uma reação.  “As opções iranianas ficam cada vez menores na medida em que a defesa aérea do Irã foi destruída pelos recentes ataques israelenses. A prova maior disso é que as aeronaves estadunidenses utilizaram o espaço aéreo do Irã nesse fim de semana com muita tranquilidade, liberdade. Isso demonstra que as opções bélicas, as opções de resposta militar do Irã estão bastante menores”, indica.

Além do fechamento de Omuz, outra opção de retaliação possível, segundo cita a especialista, seria o ataque a forças estadunidenses estacionadas no Iraque, replicando a resposta dada em 2020, quando os EUA mataram o general iraniano Qasem Soleimani. Há também a alternativa de ataques terroristas de células que apoiam o Irã, sediadas nos Estados Unidos. 

Sobre a possibilidade de o Irã contar com apoio militar externo, Dawood destaca que “a Rússia está muito envolvida com a sua própria guerra na Ucrânia”, o que limita sua atuação em outras frentes. “A sua capacidade de ajudar o Irã nesse momento é bastante baixa”, observa. Segundo ela, tanto Rússia como China devem atuar principalmente no plano diplomático, pressionando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) por meio do direito internacional, mas sem interferência armada direta.

A professora também esclarece o funcionamento do programa nuclear iraniano, apontado como justificativa por Israel e Estados Unidos para os ataques. Segundo ela, o Irã é signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e, por isso, não pode desenvolver armas atômicas, mas o enriquecimento de urânio em níveis altos, embora tecnicamente legal, acende alertas. “A Agência Internacional de Energia Atômica afirma que o Irã está enriquecendo a 60%, e os esforços para ir de 60% a 90% são fáceis, tecnicamente”, explica.

Para a professora, o que acontecerá nos próximos dias depende do tipo de resposta que o Irã decidir adotar. “Todas as opções que o Irã tem têm certas desvantagens. Aguardamos com uma certa ansiedade justamente porque aquilo que o Irã vai fazer determina muito qual será a resposta de Israel e dos Estados Unidos, e isso também vai determinar os próximos passos do conflito e a sua longevidade”, aponta.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
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