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PAUSA

Trump afirma que Irã e Israel iniciarão cessar-fogo; país persa sugere que pode cessar ataques

Presidente dos Estados Unidos postou em sua rede social que trégua começa à 1h de Brasília

23.jun.2025 às 19h35
São Paulo (SP)
Redação
Trump afirma que Irã e Israel iniciarão cessar-fogo; país persa sugere que pode cessar ataques

Donald Trump na Sala de Situação da Casa Branca - WHITE HOUSE / AFP

À 1h de terça-feira (24), no horário de Brasília, terá início um cessar-fogo entre Irã e Israel. O acordo foi anunciado por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em publicação em sua rede social. Veículos internacionais repercutiram a publicação.

Após mais de duas horas do anúncio, Israel não havia feito manifestações públicas. A imprensa do país relata que há uma “ordem de silêncio” imposta, para que oficiais do governo não se manifestem sobre o tema.

Já o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, sugeriu em sua conta no X que o país poderia aderir ao fim dos ataques se não sofresse mais agressões.

Segundo o governante estadunidense, o Irã fará 12 horas de cessar-fogo, entre 01h e 13h de terça-feira, no horário de Brasília, seguido por Israel, que então iniciará também um cessar-fogo de 12 horas. Ao fim das 24 horas, Trump prevê, haverá “um fim oficial para ‘A Guerra de 12 Dias’”, como ele resolveu chamar o conflito. “Durante cada cessar-fogo, o outro lado permanecerá pacífico e respeitoso”, o texto diz. O presidente não explica porque os dois países não fazem um cessar-fogo de 24 horas ao mesmo tempo.

Em postagens enigmáticas, o ministro das Relações Exteriores do Irã afirmou que não havia nenhum acordo com qualquer tipo de cessar-fogo por parte do Irã. Ele apontou, contudo, que se Israel encerrasse seus ataques até às 4h de quarta-feira (24) no horário local, 21h30 no horário de Brasília, Teerã pararia também com as respostas.

Apenas 17 minutos depois, Araghchi agradeceu às forças militares iranianas, que “permanecem prontas para defender o nosso querido país até a última gota de sangue, e que responderam a qualquer ataque do inimigo até o último minuto”, sugerindo que Irã entra em cessar-fogo.

O anúncio ocorre horas depois de o Irã, em retaliação ao bombardeio norte-americano às instalações nucleares do país no sábado (21), atacar bases militares americanas no Catar e no Iraque Até o momento, não foram registrados mortes ou ferimentos em decorrência do ataque iraniano.

De acordo com a agência de notícias Reuters, com base em uma declaração de um oficial norte-americano não identificado, o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman, garantiu o acordo do Irã à proposta de cessar-fogo. A fonte diz que Trump teria pedido por telefone apoio à autoridade catari no convencimento de Teerã.

Após o anúncio do cessar-fogo, perfis no Twitter e no Telegram reportaram explosões ao norte e sul do Irã, com vídeos do sistema de defesa aérea do país em ação. A equipe de jornalistas da CNN em Teerã também reportou ter ouvido explosões

Entenda o conflito

O conflito entre Israel e Irã começou no dia 13 de junho, com uma agressão israelense que incluiu bombardeios contra alvos em território iraniano. Tel Aviv justificou o ataque utilizando um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), afirmando que Teerã representaria uma ameaça iminente ao país, afirmação logo rechaçada pela própria agência. Especialistas dizem que o programa nuclear iraniano estaria longe de ser capaz de produzir armas atômicas.

Desde então, a violência e o número de vítimas civis ou não escalaram nos dois países, incluindo assassinatos de nomes importantes do governo iraniano. Israel, parceiro político e diplomático do Ocidente, recebeu apoio militar americano. No sábado (21), o governo dos Estados Unidos atacou com mísseis três instalações nucleares iranianas – em operação nomeada Martelo da Meia-Noite. A operação envolveu aviões partindo dos Estados Unidos e mísseis disparados a partir de navios e submarinos no mar arábico. Donald Trump publicou em suas redes sociais uma mensagem dizendo que as instalações de Fordow, Natanz e Esfahan haviam sido atacadas e que “agora é hora da paz”. O primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu publicamente os ataques americanos dizendo que Trump é um amigo de Israel “como nenhum outro”. Abbas Araqchi, ministro das relações exteriores do Irã, disse no domingo (22) que os Estados Unidos “cruzaram uma linha vermelha”.

Agora alargada com a entrada dos Estados Unidos, a disputa entre Israel e Irã tem raízes mais profundas, remontando à Revolução Iraniana de 1979, quando Teerã se afastou politicamente do Ocidente e deu início a uma política mais expansiva de defesa da resistência palestina, se aliando ao longo dos anos a grupos guerrilheiros como o Hezbollah, no Líbano, o Hamas, na Palestina, e os Houthis, no Iêmen, para resistir à violência israelense. Um ataque de Israel vinha sendo cogitado abertamente pelo governo de Benjamin Netanyahu há anos e analistas dizem que Tel Aviv aproveita agora um momento de enfraquecimento destes grupos de resistência, assim como a queda do governo de Bashar Al-Assad na Síria, tradicional aliado iraniano. Tirar a atenção do genocídio em Gaza, que sofre crescente condenação internacional, seria outro fator que explica o momento do ataque atual.

Editado por: Thalita Pires
Tags: donald trumpirãisrael
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