A Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia confirmou, nesta quarta-feira (25), que o corpo da brasileira Juliana Marins foi retirado do Monte Rinjani. De acordo com a agência, o resgate levou mais de sete horas de trabalho.
Parte do trajeto, que envolveu içar o corpo e levá-lo de maca até uma base, foi filmada por um montanhista que ajudou no resgate.
“Após a entrega oficial do corpo pela Basarnas ao hospital, o processo de repatriação ou procedimentos posteriores ficarão a cargo das autoridades e da família”, Muhammad Syafi’i, chefe da Basarnas, a uma emissora de TV local.
A morte de Juliana foi confirmada na terça-feira (24) pela família da jovem.
A brasileira despencou de um penhasco que circunda a trilha que leva ao topo do vulcão no sábado (21) e se encontrava a cerca de 650 metros abaixo do ponto de onde caiu. Desde então, ela ficou sem água, comida e agasalhos, e o resgate foi impossibilitado por motivos climáticos.
Juliana tinha 26 anos, era natural de Niterói e, desde fevereiro, viajava pelo Sudeste Asiático. Segundo relatos de turistas que avistaram Juliana com o uso de drone, ela estava debilitada e não conseguia se mexer.