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Força de trabalho

‘Brasil já pode avançar para jornada de 36 horas, em escala 4×3’, defende especialista em mercado de trabalho

Para economista do Dieese, transição tecnológica permite que país reduza tempo de trabalho semanal

27.jun.2025 às 20h12
São Paulo (SP)
Adele Robichez e Larissa Bohrer
Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), que motivou PEC na Câmara, defende fim da escala 6x1

Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), que motivou PEC na Câmara, defende fim da escala 6x1 - Divulgação/VAT

A economista Lúcia Garcia, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), defende que o Brasil já tem condições de adotar uma jornada semanal de 36 horas, com quatro dias de trabalho e três de folga. “Nós já temos condições para ter imediatamente jornadas de 40 horas semanais e podemos avançar para uma jornada de 36 horas, numa escala 4×3, como um acordo importante nacional”, afirma em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato.

Especialista em mercado de trabalho, ela defende a adoção de uma política industrial que agregue valor à produção e uma reforma trabalhista que responda à transição tecnológica. “Podemos considerar como uma política importante para animar o mercado de trabalho interno brasileiro termos uma legislação trabalhista mais adequada à transição tecnológica. Isso significa reconhecer que a produtividade no Brasil, do ponto de vista do trabalho, se encaminhou positivamente”, diz.

No Brasil, o fim da escala 6×1 tem sido uma das principais mobilizações de trabalhadores com apoio de centrais sindicais, que defendem a redução da jornada de trabalho sem perda de direitos. Projetos com esse objetivo tramitam atualmente no Congresso Nacional, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já se comprometeu publicamente com a causa. Em um pronunciamento divulgado no 1º de Maio deste ano, ele declarou apoio à proposta.

Pejotização e precariedade do trabalho

A defesa da redução do trabalho feita por Lúcia Garcia vem no contexto da queda da taxa de desemprego para 6,2% no trimestre encerrado em maio, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da melhora nos indicadores, a economista alerta para a precariedade que ainda marca o mercado de trabalho. “Em termos absolutos, o Brasil melhora, mas, em termos relativos, nós continuamos marchando para um mercado de trabalho difícil para o trabalhador brasileiro”, afirma.

Entre os principais problemas, ela cita a informalidade, que atinge quase 38% da população ocupada, e a subutilização da força de trabalho, que permanece alta, em torno de 15%. Para Garcia, isso é efeito da reforma trabalhista aprovada no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), em 2017, que prometia geração de empregos e formalização. “O que vemos hoje é uma taxa de desemprego que capta empregos granulares, fragmentados, com crescimento da pejotização, da terceirização e do assalariamento ilegal”, denuncia. “Ocupação não é ter trabalho. Ocupação é ter trabalho suficiente”, protesta.

Embora a massa salarial tenha crescido, o rendimento médio real se manteve estagnado. “A massa cresce porque tem mais pessoas ganhando, mas como o rendimento é restrito, […] ela é questionável em relação à qualidade de vida, não só individual, mas também familiar. É a miragem das estatísticas”, classifica. Ela também associa a precarização do trabalho com a queda na taxa de fecundidade no país. “As mulheres, que são os corpos que produzem os trabalhadores, também mudam. A conexão [entre mercado de trabalho e baixa fecundidade] não só existe, como é direta”, conclui.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Amauri Gonzo
Tags: desempregodieeseescala 6x1
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