A pressão popular para que o governo brasileiro rompa relações com Israel ganha novo reforço na próxima semana. Um protesto de 24 horas está marcado para ocupar as imediações do Escritório de Representação da Presidência da República na cidade de São Paulo (Avenida Paulista, 1919).
A vigília 24 Horas pela Palestina começa na terça-feira (1), às 15h e segue até do dia 1º de julho e seguirá até as 15h da quarta-feira (2). Na pauta do ato está o fim do genocídio em Gaza e o corte de relaçõe e o corte imediato de laços diplomáticos e comerciais com o Estado israelense.
Organizado por movimentos populares e entidades pró-Palestina, o ato denuncia o uso de armamento com origem em Israel por forças policiais brasileiras. “As armas israelenses estão nas mãos das polícias brasileiras matando nosso povo pobre e negro nas periferias! Basta!”, alerta trecho do chamado para a mobilização.
Participantes são convidados a levar velas e barracas para a vigília, que contará com a presença de diversas organizações e personalidades políticas. “O povo brasileiro não aceita o massacre que Israel promove contra o povo palestino”, enfatiza a convocatória.
Movimento global
A vigília não é o primeiro ato organizado em território nacional para pressionar o governo Lula a adotar medidas mais duras contra Israel. No último dia 15, manifestações em diversas cidades brasileiras integraram o movimento internacional em defesa da Palestina
Na ocasião, ativistas e organizações criticaram a demora do Brasil em romper relações com Israel e reforçaram a necessidade de sanções econômicas e políticas. Além de São Paulo, houve edições da Marcha Global para Gaza em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, entre outras.
Além disso, um abaixo assinado circula há algumas semanas e já reúne milhares de assinaturas em defesa da por ruptura com Israel. Clique aqui para assinar o documento.