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Início Bem Viver

Tradição

A festa não acaba no São João: ritos tradicionais duram o ano inteiro no Maranhão

Bem Viver mostra como as comunidades e terreiros preservam e mantem viva a cultura popular maranhense

05.jul.2025 às 12h55
São Luís (MA)
Mariana Castro

Mesmo com a despedida do mês de São João, São Pedro e São Marçal, no Maranhão, o apito do amo do boi está longe de silenciar. Por lá, as brincadeiras, como são conhecidas as as tradições culturais ligadas a esse período, duram o ano inteiro. Haja santo para homenagear!

Esta edição o Bem Viver , programa do Brasil de Fato, mostra como os terreiros e comunidades, especialmente da capital São Luís e região, são os espaços que contemplam essa diversidade de brincadeiras, como explica a pesquisadora em Cultura e professora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Letícia Cardoso.

“Esse traço identitário, comunitário, que é o bumba meu boi, está presente em mais ou menos 450 comunidades do Maranhão. São muitos grupos de bumba meu boi e comunidades que vivem disso o ano inteiro. Por isso, falar de festividades no São João, para mim, significa também pensar no trabalho que as comunidades têm o ano inteiro para que no São João, em junho, possam colocar as brincadeiras populares na rua. Ou seja, apresentar para as pessoas, sair do mundo doméstico do terreiro e ir para  o público”, explica.

Com musicalidade, danças e rituais, depois de junho, as brincadeiras ligadas ao bumba meu boi, que marcam uma das tradições de mais força nesse período, deixam as apresentações de palco, mas retornam às suas comunidades e terreiros e a festa continua.

“Em julho, existe uma extensão do período junino voltado para a questão turística, onde eles continuam fazendo apresentações por contratos, mas agosto, setembro e outubro, os bois começam a fazer as matanças nas comunidades, nos terreiros, isso é tradição no Maranhão”, complementa.

Comunidades e terreiros preservam a cultura popular que vai de ensaios, apresentações, batizados até a matança de bois
Letícia Cardoso (à esquerda) em visita ao Boi Costa de Mão de Seu Umbelino, da região de Cururupu. Foto: Arquivo pessoal

Letícia explica, que para além das festividades, o bumba meu boi cumpre um papel político e social.

“Acaba sendo esse veículo de expressão popular que fala da realidade, fala de amor, ele canta a natureza, as belezas naturais, canta as disputas que existem entre os bois, mas também expressa todos os anseios e problemas que o povo vive, faz uma crítica social muito forte. Por isso, ele é um complexo cultural, e não apenas uma expressão festiva”.

Capital das festas juninas

Segundo a pesquisa “Cultura nas Capitais”, São Luís é a referência das festas juninas, por contar com 38% dos moradores participando das festividades, o maior índice entre as cidades que participam do levantamento. Além disso, 53% da população considera o São João como o principal evento cultural da cidade.

Brincadeiras são marcadas ainda pela forte presença da juventude, que preserva a tradição dos rituais. Foto: Arquivo pessoal

Adriana Silva, brincante do Boi da Maioba, fala da emoção de viver essa cultura e do acolhimento a pessoas de todas as idades nas brincadeiras. O grupo foi fundado há 128 anos e é reconhecido como o mais antigo do sotaque da ilha, também chamado de Boi de Matraca.

“É muito bonito ver a quantidade de jovens inseridos na nossa cultura que é tradição, história e carrega a ancestralidade de muito tempo, ainda viva nos dias de hoje. Acho que o encanto do Maranhão é isso: você chega aqui e se depara com todas as idades, todos os tipos de pessoas e você vê que não há uma limitação física ou de idade para brincar”, explica Adriana.

Cacuriá Balaio de Rosas é marcado pelos toques de caixa e danças envolventes. Foto: Arquivo pessoal

Cacuriá e diversidade de brincadeiras

Além do emblemático bumba meu boi, que por si só tem diversas variações, o Maranhão se destaca também pelas Quadrilhas, o Tambor de Crioula, a Dança Portuguesa, o Cacuriá e muitas outras, como explica Rosa Reis, uma das coordenadoras do Laboratório de Expressões Artísticas (Laborarte), cantora e caixeira do Divino, responsável pelo grupo de cacuriá Balaio de Rosas. 

“Cada uma tem sua particularidade, sua dança própria, sua indumentária, sua história, seu ritual e se você for no interior do Maranhão ainda vai encontrar muito mais, que são as variações de todos esses sotaques. E ainda temos tambor de crioula, lelê, quadrilha, coco, gente… é muita coisa, é muito lindo e isso está na alma do maranhense”, comemora Rosa.

Dança sensual inspirada na tradição das Caixeiras da Festa do Divino Espírito Santo, o Cacuriá foi criado na década de 70 no Maranhão e hoje já compõe o calendário de festividades juninas.

“A gente tem trabalhado muito pelo enriquecimento dessa dança, para que ela cresça cada vez mais, para que ela seja divulgada e acho que a gente já conseguiu bastante com o Laborarte, quando começamos lá com a Dona Teté e Nelson Brito fazendo esse cacuriá pequeninho e esse movimento foi crescendo e hoje temos vários Cacuriás, resultado de muito trabalho feito com consciência, para a gente não perder a essência de toda essa história que começou com Seu Lauro, lá em 1973”, complementa.

João de Sá Viana e Mestre Castro cantam as históricas toadas do Boi de Pindaré. Foto: Divulgação / @cores.dafesta

Figuras ilustres, os cantadores e amos de bois são tietados por onde passam, enquanto o batalhão aquece os tambores. Entre eles está João de Sá Viana, cantador e amo do Boi de Pindaré, fundado em 1960 e pertencente ao sotaque da Baixada, marcado por um ritmo mais suave e cadenciado.

“Para nós é uma satisfação mostrar tudo o que nós sabemos fazer durante a temporada. Nossa temporada começa a partir dos ensaios e chama atenção de todos porque nosso Maranhão, nosso bumba boi é sucesso e com muita firmeza, muita garra apresentamos ao público maranhense, aos que vêm de fora e aos estrangeiros a nossa cultura, que é muito pesada, muito valorizada, em nome de São João, São Pedro e São Marçal que são os carros-chefe dessa nossa cultura”, declara João.

E tem mais…

No Distrito Federal, a produção de frutas desidratadas do Acampamento 8 de Março, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mostram que comida saudável pode ser prática e deliciosa! Maria Honorato do Carmo, conhecida por Raquel, tira do próprio quintal jaca, banana, graviola, maça, coco e uma diversidades de frutas do Cerrado.

Também tem pitadas e ingredientes da reforma agrária na receita de hoje, Gema Soto ensina como fazer um arroz vermelho com carne.

E em Cuba, a arte transforma a educação das crianças no Festival “Corazón Feliz”, é um espaço onde meninos e meninas se tornam protagonistas, criadores, cidadãos.

Quando e onde assistir?

No YouTube do Brasil de Fato todo sábado às 12h55, tem programa inédito. Basta clicar aqui.

Na TVT: sábado às 13h; com reprise domingo às 6h30 e terça-feira às 20h no canal 44.1 – sinal digital HD aberto na Grande São Paulo e canal 512 NET HD-ABC.

Na TV Brasil (EBC), sexta-feira às 6h30.

Na TVE Bahia: sábado às 12h30, com reprise quinta-feira às 7h30, no canal 30 (7.1 no aparelho) do sinal digital. 

Na TVCom Maceió: sábado às 10h30, com reprise domingo às 10h, no canal 12 da NET. 

Na TV Floripa: sábado às 13h30, reprises ao longo da programação, no canal 12 da NET. 

Na TVU Recife: sábados às 12h30, com reprise terça-feira às 21h, no canal 40 UHF digital. 

Na UnBTV: sextas-feiras às 10h30 e 16h30, em Brasília no Canal 15 da NET. 

TV UFMA Maranhão: quinta-feira às 10h40, no canal aberto 16.1, Sky 316, TVN 16 e Claro 17. 

Sintonize

No rádio, o programa Bem Viver vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil de Fato. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo. Além de ser transmitido pela Rádio Agência Brasil de Fato.

O programa conta também com uma versão especial em podcast, o Conversa Bem Viver , transmitido pelas plataformas Spotify, Google Podcasts, iTunes, Pocket Casts e Deezer.

Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o programa Bem Viver de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para ser incluído na nossa lista de distribuição, entre em contato por meio do formulário.






Editado por: Maria Teresa Cruz
Tags: bumba meu boifestas juninasmaranhãomstsão joão
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