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POR CESSAR-FOGO

Brics defende criação do Estado palestino e denuncia uso da fome como arma de guerra por Israel

Declaração conjunta condena ataques em Gaza e exige cessar-fogo imediato e incondicional

06.jul.2025 às 17h09
Rio de Janeiro (RJ)
Rodrigo Chagas
Brics defende criação do Estado palestino e denuncia uso da fome como arma de guerra por Israel

Pessoas e socorristas ajudam a evacuar uma mulher em uma maca de um prédio atingido por bombardeio israelense no campo de refugiados de Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, neste sábado (6) - Eyad Baba / AFP

Reunidos no Rio de Janeiro (RJ) entre os dias 6 e 7 de julho, os chefes de Estado dos países do Brics divulgaram a “Declaração do Rio de Janeiro”, documento político que expressa o posicionamento do bloco sobre temas internacionais. A crise na Palestina teve destaque no texto final da 17ª Cúpula, que defende a criação de um Estado palestino soberano, com Jerusalém Oriental como capital, e denuncia o uso da fome como método de guerra por parte de Israel.

O Brics pede um “cessar-fogo imediato, permanente e incondicional” e exige a retirada de todas as forças israelenses do território palestino ocupado. Também solicita a libertação de reféns e detidos em violação ao direito internacional, além da entrada irrestrita de ajuda humanitária em Gaza.

O bloco afirma que o uso da fome como arma de guerra, bem como os ataques a civis, escolas, hospitais e centros de distribuição de alimentos, são “violações graves do direito internacional humanitário”. A declaração ainda manifesta apoio ao processo em curso na Corte Internacional de Justiça (CIJ), iniciado pela África do Sul, que acusa Israel de genocídio.

“Destruição das bases para a paz”

O documento alerta que a ofensiva militar israelense está comprometendo as bases materiais e sociais para qualquer processo de reconstrução e paz duradoura. O texto denuncia o deslocamento forçado da população palestina, critica alterações geográficas e demográficas em Gaza e exige que todas as partes respeitem o direito internacional.

“Reiteramos que o direito internacional e os órgãos judiciais internacionais exigem o fim da ocupação ilegal”, diz a declaração. O Brics reforça o apoio à Autoridade Palestina e pede que a Cisjordânia e a Faixa de Gaza sejam unificadas sob seu controle. Também se opõe ao uso político da ajuda humanitária.

Apoio à solução de dois Estados

Na declaração, o Brics reitera seu apoio à adesão plena da Palestina às Nações Unidas e defende a solução de dois Estados, com base nas resoluções da ONU e nas fronteiras anteriores a 1967. Para os líderes, uma paz duradoura depende do fim da ocupação, da autodeterminação do povo palestino e da reconstrução de Gaza com participação central dos próprios palestinos.

O texto reafirma o papel da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) e condena o deslocamento forçado da população. O bloco também destaca a necessidade de uma conferência de doadores para reconstrução das infraestruturas civis destruídas por Israel.

Cessar-fogo em meio à escalada

A declaração ocorre no momento em que as negociações por uma trégua ganham novos contornos. Na última quarta-feira (2), o Hamas afirmou estar disposto a aceitar um cessar-fogo desde que leve ao fim definitivo da guerra. A posição foi anunciada um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que Israel aceitou uma trégua de 60 dias.

Os ataques israelenses à Faixa de Gaza continuam intensos e deixaram ao menos 61 mortos neste domingo (6), um dia após bombardeios que mataram 78 pessoas. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o total de vítimas palestinas desde o início da ofensiva já ultrapassa 57 mil mortos e mais de 136 mil feridos.

Só em locais operados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada por EUA e Israel, ao menos 743 palestinos foram mortos desde o fim de maio. Em paralelo, o governo israelense informou que enviará negociadores ao Catar para discutir um cessar-fogo, mas classificou como “inaceitáveis” as mudanças pedidas pelo Hamas no acordo.

Editado por: Thalita Pires
Tags: bricsgazagenocídioisraelpalestina
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