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Início Bem Viver Cultura

UM DEFEITO DE COR

Ana Maria Gonçalves rompe racismo histórico da ABL e se torna a primeira mulher negra entre os imortais

Autora de 'Um Defeito de Cor' é eleita com 30 votos e ocupa a cadeira deixada por Evanildo Bechara

10.jul.2025 às 18h19
São Paulo (SP)
Redação
Ana Maria Gonçalves rompe racismo histórico da ABL e se torna a primeira mulher negra entre os imortais

Ana Maria Gonçalves é a autora de "Um defeito de cor" - Foto: Felipe Pinheiro/Divulgação

A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, nesta quinta-feira (10), a escritora Ana Maria Gonçalves como nova integrante da entidade. Aos 55 anos, ela se torna a primeira mulher negra a ocupar uma das 40 cadeiras da instituição fundada há 128 anos — marcada até hoje por um histórico de exclusão racial e de gênero: apenas 12 mulheres foram eleitas desde 1897.

Autora do premiado romance Um Defeito de Cor, Ana Maria venceu a eleição com 30 votos. Teve como principal adversária a escritora indígena Eliane Potiguara, que recebeu apenas um voto. Outros 11 nomes estavam na disputa. A cadeira de número 33 pertencia ao linguista Evanildo Bechara.

Escrito ao longo de cinco anos, Um Defeito de Cor conta a trajetória de Kehinde, mulher sequestrada na África, escravizada no Brasil e envolvida nas lutas por liberdade no século 19. A narrativa é inspirada na figura histórica de Luísa Mahin, mãe do abolicionista Luiz Gama. O livro já vendeu 180 mil exemplares, venceu o Prêmio Casa de las Américas (2007), foi eleito o melhor romance brasileiro do século 21 e virou enredo da Portela no carnaval de 2024.

Nascida em Ibiá (MG), Ana Maria largou a carreira de publicitária para se dedicar à literatura. Morou em Itaparica (BA), onde escreveu o romance que a consagrou. Publicou também Ao lado e à margem do que sentes por mim, além das peças Tchau, Querida! e Chão de Pequenos.

Sua eleição é simbólica para o movimento negro e para as mulheres negras, que há décadas denunciam o racismo estrutural das instituições culturais do país. A presença de Ana Maria na ABL representa uma ruptura nesse padrão excludente e o avanço de uma nova memória coletiva no campo da literatura brasileira.

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
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