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DESAFIOS

Após derrotas, governo Zema suspende consultas sobre militarização de escolas de MG

Diversas escolas já rejeitaram a proposta; professores reafirmam posição contrária ao programa

14.jul.2025 às 16h44
Belo Horizonte (MG)
Redação
Após derrotas, governo Zema suspende consultas sobre militarização de escolas de MG

Escola Estadual Governador Milton Campos, conhecida como Estadual Central, rejeitou a adesão ao programa - Foto: Luiz Santana/ALMG

O governador Romeu Zema (Novo) suspendeu, temporariamente, as assembleias de consulta às comunidades escolares, em Minas Gerais, para adesão, ou não, ao programa das escolas cívico-militares.  A decisão, anunciada nesse domingo (13), ocorreu em meio às diversas manifestações contrárias ao modelo e em razão do recesso escolar. 

Diante da notícia, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), por meio de nota, reafirmou sua posição contrária à militarização das escolas públicas, por entender que se trata de um programa de viés autoritário, com claros objetivos eleitoreiros e ideológicos que não condizem com as reais necessidades e interesses de uma escola plural, democrática, diversa e inclusiva.

“O Sind-UTE/MG informa ainda que já ajuizou Ação Civil Pública, com pedido de liminar, para suspender a implementação das chamadas escolas cívico-militares em 728 unidades da rede estadual de ensino. A iniciativa foi tomada diante de um avanço autoritário do governo de Minas, que tem imposto à comunidade escolar um modelo militarizado, sem diálogo, sem base legal e em total desrespeito às normas constitucionais que regem a educação pública no país”, reforçou o comunicado.

Escolas rejeitam modelo

O sindicato acredita que a decisão do governo Zema de suspender as assembleias tem relação com as derrotas em grande parte dos educandários que disseram “não” à militarização. 

Na quinta-feira (10), por exemplo, a Escola Estadual Governador Milton Campos, conhecida como Estadual Central, rejeitou a adesão ao programa. Na segunda-feira (7), a Escola Estadual Batista de Oliveira, localizada no bairro Costa Carvalho, em Juiz de Fora, também disse não à implantação do modelo cívico-militar. 

Outras escolas estaduais também rejeitaram a proposta, como Professor Arlindo Pereira (Polivalente) e Escola Estadual Doutor João Eugênio de Almeida, em Poços de Caldas;  

Escola Estadual Joaquim Saraiva, Escola Estadual Neuza Rezende e Escola Estadual Frei Egídio Parisi, em Uberlândia;  Escola Estadual Senador Teotônio Vilela, em Betim. 

Entenda

Mesmo com o fim do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim) pelo governo Lula (PT) em 2023, Minas Gerais seguiu na contramão. Zema quer expandir o modelo, hoje já presente em nove escolas públicas. 

:: Leia também: Com Zema, escolas cívico-militares avançam em MG sob críticas de autoritarismo e censura :: 

A Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) lançou uma consulta pública a 728 escolas da rede para verificar o interesse na adesão ao programa, que tinha o prazo até o dia 18 de julho, antes da suspensão. A decisão final é tomada em assembleias escolares extraordinárias, que devem ser registradas em ata e encaminhadas ao governo.

Para o SindUTE, no entanto, a verdadeira melhoria da educação passa por fortalecer equipes pedagógicas, garantindo tempo e condições materiais para orientação de estudantes, familiares e colegas; realizar concursos regulares para todas as carreiras da educação; promover valorização salarial e formação continuada.

O Sind-UTE contesta ainda o argumento, dado pelo governo, de que o programa traz mais segurança às escolas públicas. 

“Não melhora segurança, apenas criminaliza a juventude. A presença de ex-policiais dentro da escola reforça a lógica punitivista, de repressão, censura e coação. Na verdade, a militarização amplifica preconceitos e violações de direitos, já documentadas em casos de agressão, ameaças, censura e assédio em unidades cívico-militares”, alertou o sindicato, em nota. 

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
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