O Sofá na Rua e o Comitê Solidariedade Palestina convocam para o ato “Festival Sofá na Rua Palestina Livre”, neste sábado (19), das 14h às 20h, na Rua Quinze de Novembro, nº 38, no centro de Pelotas (RS), para denunciar o genocídio na Faixa de Gaza e construir um espaço de informação, escuta e posicionamento.
Segundo os organizadores, o Sofá na Rua coloca a sua produção para a causa da Palestina, deixando em evidência que o coletivo não é apenas um movimento de lazer e sim um canal de voz social e democrática. “Nos unimos com o Comitê Solidariedade Palestina, composta de partidos, coletivos, sindicatos e movimentos sociais, nesta causa tão importante”, destacam.

O espaço escolhido para esta movida foi o centro da cidade de Pelotas, onde o evento promete reunir diversos artistas e personalidades locais , com a presença de lideranças palestinas da região.
Para abrir o evento, está programada uma aula pública, afim de contextualizar a situação. Na sequência, haverá intervenções musicais, uma feira criativa com exposição de trabalhos locais, além da participação de diversos movimentos sociais. Além disso, o evento todo terá acessibilidade em LIBRAS.
De acordo com a organização, é necessário se posicionar. “Temos um lado. Estamos com o povo palestino. O evento é uma forma de clamar pelo fim do genocídio, pelo direito à vida, à terra e à liberdade. Do rio ao mar, Palestina será livre”, afirmam.

Conheça o Sofá no Rua
O Sofá na Rua é um movimento cultural que nasceu em Pelotas em 2012. Hoje formalizado enquanto associação sem fins lucrativos, utiliza o espaço público para promover encontros artísticos culturais de debate sobre o direito à cidade gratuitamente, completando mais de 100 edições executadas somente em Pelotas. No formato de evento de rua, carrega em seu conceito a difusão de diversas manifestações culturais, assim como, a ocupação do espaço público pela arte e cultura como prática pedagógica de resistência.
Articulado em rede, a constituição de novas equipes utiliza processos imersivos formativos junto a fazedores de cultura dos territórios que encamparam a iniciativa. Os coletivos que integram o movimento possuem gestão horizontal e democrática e tem por objetivo interferir no espaço público com narrativas urgentes de apoio à pluralidade de ideias e à diversidade poética e estética através de espetáculos das mais diversas linguagens artísticas a céu aberto, sendo o “carro chefe” a linguagem da música, fomentando a formação de público e democratizando o acesso à arte.
“Com essa ação, totalizamos 101 edições na cidade de Pelotas, nossa sede matriz. Recebemos mais de 350 bandas e artistas, como uma média de 3 a 5 mil pessoas por evento. Além disso, já realizamos três festivais só na cidade de Pelotas.”
