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Sob nova direção

‘Queremos candidatura própria ao GDF’, diz presidente eleito do PT-DF

Eleito com 64% dos votos, novo presidente do PT-DF comandará o diretório regional até 2029

21.jul.2025 às 18h47
Brasília (DF)
Caína Castanha
‘Queremos candidatura própria ao GDF’, diz presidente eleito do PT-DF

Sigmaringa aponta os desafios à frente do partido - Foto: Arquivo/PT-DF

Em meio aos desafios para a reconstrução do campo progressista no Distrito Federal, o Partido dos Trabalhadores (PT-DF) elegeu Guilherme Sigmaringa como novo presidente regional. Eleito com 64,03% dos votos no Processo de Eleições Diretas (PED) de 2025, Sigmaringa toma posse em meados de agosto e assumirá o comando do partido num cenário marcado pelo avanço da extrema direita e o desafio de consolidar alianças rumo às eleições de 2026.

“Isso representa uma votação muito expressiva, com presença significativa de várias correntes que estiveram ao meu lado durante toda a campanha e contribuíram diretamente para esse resultado”, afirma o presidente eleito. O PED deste ano foi considerado o maior da história do partido com 549.870 mil votantes e que elegeu Edinho Silva como presidente nacional do PT, com 73,1% dos votos válidos.

Natural do Distrito Federal, Sigmaringa tem 40 anos e é especialista em comunicação eleitoral, foi coordenador de comunicação da campanha de Rosilene Corrêa ao Senado Federal nas últimas eleições. Também atua como consultor e analista político, produzindo diagnósticos estratégicos e mapeamentos de cenário para organizações públicas e privadas.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PT é o partido com o maior número de pessoas filiadas são 31.976 pessoas até 1º de julho. Diante dos desafios e das contradições do DF, o presidente aponta que o partido tem um grande dever no DF. “O desafio que temos é voltar a estabelecer esse contato [com as bases] que já tivemos no passado. Não considero algo extraordinário — já estivemos lá, já foi um espaço que ocupávamos, onde representávamos, inclusive, uma esperança, um projeto de vida diferente”.

Nesta entrevista ao Brasil de Fato DF, Sigmaringa também avalia o cenário político da capital, os desafios da esquerda nos territórios populares, as eleições de 2026 e a estratégia do partido para enfrentar a desinformação e o bolsonarismo no DF.

Confira na íntegra.

O PT reúne mais de 31 mil pessoas filiadas na capital do país e é o maior partido em número de filiação. Considerando essa informação, o que representa sua vitória no PED 2025 no Distrito Federal?

A votação que tive neste último pleito foi fruto de um processo de articulação e união de diversas forças que, talvez, nunca tenham caminhado juntas em uma eleição do PT no DF. Obtivemos 64% dos votos e isso representa uma votação muito expressiva, com presença significativa de várias correntes que estiveram ao meu lado durante toda a campanha e contribuíram diretamente para esse resultado.

Outro dado relevante é o crescimento da participação. Na eleição passada, tivemos entre 4.000 a 4.500 votantes. Agora, houve um aumento de quase 40%, com a votação total se aproximando de 8 mil pessoas.

Como filiado, dirigente e futuro presidente do partido — já que ainda não tomei posse —, recebo esse resultado com muito ânimo. Considero muito importante para o partido, essa mobilização e envolvimento da militância.

Como o PT pode voltar a dialogar com as periferias, onde existe uma forte influência conservadora e das igrejas evangélicas?

Essas regiões concentram uma parcela expressiva da população e de eleitores do DF: Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente — onde, inclusive, o presidente Lula esteve recentemente.

De fato, é um fenômeno que ocorreu não só aqui, mas em várias outras localidades. As igrejas evangélicas ocuparam um lugar onde antes havia o quê? Onde o partido estava inserido, onde tínhamos os núcleos de base, onde havia uma troca maior entre o partido e uma parcela significativa da população, especialmente a mais desprotegida.

O desafio que temos é voltar a estabelecer esse contato que já tivemos no passado. Não considero algo extraordinário, já estivemos lá, já foi um espaço que ocupávamos, onde representávamos, inclusive, uma esperança, um projeto de vida diferente.

É isso que queremos voltar a mostrar para a população: restabelecer esse vínculo. O debate é político e precisamos fazer essa separação. 

Não é porque hoje há uma grande presença das igrejas evangélicas que vamos nos afastar. Também temos grandes lideranças que transitam e se relacionam com essas igrejas. Isso não será um tabu, nem um impedimento para estabelecermos o diálogo. O desafio é reconectar com as comunidades populares, onde já fomos referência de esperança.

Conservadorismo no DF

O Distrito Federal elegeu parlamentares conservadores nos últimos anos. Como o PT-DF pretende disputar esse cenário?

O primeiro ponto é que houve uma grande aliança em torno do meu nome neste último PED, e um dos consensos mais fortes foi a defesa de uma candidatura própria do PT no DF — sem personalizar em A ou B. Essa proposta foi natural e amplamente aceita durante a campanha. Em três meses, praticamente não vi nenhum petista se opor a essa ideia.

Queremos, de fato, apresentar um nome ao Governo do Distrito Federal. Sabemos o impacto que isso tem nas demais candidaturas e reconhecemos nossa legitimidade: já governamos o DF antes.

Além disso, temos propostas atualizadas, fazemos oposição sistemática ao governo Ibaneis e temos condições de liderar essa construção, mas não faremos isso sozinhos. Após definir um nome, é essencial buscar alianças com partidos do campo de centro-esquerda que também se opõem a Ibaneis. Queremos candidatura própria ao GDF para fazer frente ao avanço da extrema direita.

Então existe essa disposição do PT em dialogar com outros partidos para compor as chapas majoritárias?

O que esperamos e que já aparece em conversas preliminares, é que prevaleça o entendimento de que precisamos construir alianças no campo da centro-esquerda. Sozinhos, infelizmente, não conseguiremos enfrentar o avanço da extrema direita, do autoritarismo e do fascismo, que já vêm crescendo há algum tempo no DF. Esse processo foi aprofundado com Bolsonaro, mas não começou com ele.

De nossa parte, seguimos firmes: mantivemos nossa bancada, elegemos deputados federais e distritais, e agora entendemos que, pelo bem do DF, é hora de voltar ao [Palácio] Buriti. Sem unidade no campo progressista, não será possível frear o avanço autoritário no DF.

O DF é um reduto conservador?

Considero isso contraditório. Brasília é uma cidade jovem, moderna, pensada para ser vanguarda — tanto no urbanismo, como nas ideias. Basta lembrar a criação da universidade, o papel de Darcy Ribeiro, todo o projeto original da capital. Por isso, não combina com Brasília ter hoje uma expressão tão forte da extrema direita. Isso não tem a ver com a essência da cidade.

O conservadorismo não combina com a história e o espírito de vanguarda de Brasília.

Como o partido pretende consolidar o nome de Érika Kokay como pré-candidata ao Senado?

A Érika tem uma trajetória consolidada, com várias eleições vitoriosas tanto para a Câmara Distrital quanto para a Federal. Teve uma votação expressiva, mesmo em contextos difíceis.

A pré-candidatura ao Senado foi proposta pelo Diretório Nacional, dentro da estratégia de ampliar nossa bancada. Ela entendeu a importância do desafio e aceitou. Do outro lado, há uma aliança forte entre Ibaneis e Michelle Bolsonaro, mas Érika tem autoridade e legitimidade para representar nosso campo. Érika representa a luta contra o autoritarismo e é a principal liderança progressista da cidade.

Combate às fake news

Como enfrentar a desinformação e o discurso antipetista no DF?

O antipetismo vem sendo alimentado desde que Lula chegou ao poder em 2003. As forças dominantes nunca aceitaram um operário no comando do país e passaram a atacar sistematicamente o partido. 

Frear as fake news é muito difícil, quase impossível, uma vez que caem na rede. A Justiça Eleitoral tem um papel fundamental nesse processo, especialmente durante o período eleitoral: criar frentes, plataformas e mecanismos próprios que coíbam esse tipo de prática, que busca interferir no voto e na própria democracia.

Já o Partido dos Trabalhadores precisa fortalecer sua própria rede de comunicação, potencializar o que já existe, para que nossa mensagem também chegue com força no mesmo ritmo em que eles difundem a deles.

É claro que não vamos espalhar fake news, justamente isso nos diferencia deles. Mas precisamos ter uma rede tão robusta quanto a que eles criaram. Começando com nossos filiados e com quem compartilha nossas ideias e candidaturas, mas também buscando alcançar a população em geral. É essencial que nossa mensagem chegue. O PT precisa de uma rede de comunicação robusta e militante para disputar narrativas.

Em relação às ações do governo federal no DF, qual a estratégia para dar visibilidade?

Temos um dever e uma missão muito grandes no PT do Distrito Federal. Isso foi uma das plataformas da minha campanha: não podemos ficar esperando as coisas mudarem, somos nós que precisamos agir.

O presidente Lula tem feito muito pelo DF, com investimentos importantes em infraestrutura e outras áreas. Mas o que vemos é que, muitas vezes, essas obras são lançadas ou inauguradas sem o devido reconhecimento ao governo federal. Isso acontece porque o governo local, ligado ao bolsonarismo e do lado oposto da polarização, não dá os créditos merecidos. Essa omissão é uma prática recorrente, tanto aqui quanto por parte do bolsonarismo em geral. Por isso, precisamos mostrar à população do DF o quanto o governo federal tem contribuído com a cidade e não é pouco.

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: distrito federal
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