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Trajetória de luta

Ópera ‘MARIELLE’ estreia no Distrito Federal e retrata vida, luta e legado da vereadora

Montagem gratuita homenageia a vereadora e estreia neste fim de semana no Teatro Sesc Newton Rossi em Ceilândia

22.jul.2025 às 15h00
Brasília (DF)
Redação
Ópera ‘MARIELLE’ estreia no Distrito Federal  e retrata vida, luta e legado da vereadora

A obra é dividida em quatro atos - Foto: René Junior

A trajetória de vida, luta e resistência de Marielle Franco (1979–2018) chega aos palcos em forma de ópera. A montagem MARIELLE, assinada pelo compositor Jorge Antunes, estreia no dia 25 e segue até 27 de julho no Teatro Sesc Newton Rossi, em Ceilândia (DF), com entrada gratuita. Dividida em quatro atos e uma abertura orquestral, a obra musical revisita momentos marcantes da militância da vereadora e transforma sua história em um manifesto contra as múltiplas opressões vividas nas periferias brasileiras.

Marielle Franco foi uma das figuras políticas mais emblemáticas do Brasil contemporâneo. Nascida e criada no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, era mulher negra, socióloga, mãe adolescente, lésbica e defensora dos direitos humanos. Eleita vereadora pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol) em 2016 com mais de 46 mil votos,  traçou sua trajetória em denunciar abusos da polícia, defender moradores de favelas e lutar por igualdade racial e de gênero. Sua atuação firme e corajosa tornou-se referência para movimentos sociais dentro e fora do Brasil. Em 14 de março de 2018, foi brutalmente assassinada em um crime político ainda não totalmente esclarecido, que provocou comoção internacional.

A nova ópera de Jorge Antunes propõe mais que uma homenagem musical: trata-se de uma reconstrução dramatizada da trajetória de Marielle Franco, onde seu assassinato, que ocorreu em 2018, chocou o país e mobilizou movimentos sociais no Brasil e no exterior.

A montagem integra um ciclo de óperas políticas do compositor intitulado Hertory, dedicado a mulheres cujas trajetórias foram silenciadas ou apagadas na história oficial. Com libreto assinado pelo próprio Antunes, a obra é resultado de pesquisas em discursos, entrevistas e aparições públicas da parlamentar.

A ópera percorre os principais eixos da atuação de Marielle: denúncia da violência policial, combate ao racismo estrutural, enfrentamento à homofobia e promoção de direitos para favelas e comunidades marginalizadas. Um dos momentos centrais se dá quando a protagonista, já no exercício do mandato, ecoa na tribuna: “Não dou aparte a milicianos!” , frase que virou símbolo de sua postura intransigente diante das estruturas de poder.

Musical

Musicalmente, MARIELLE mistura linguagens. A partitura combina canto lírico com elementos do funk carioca, música eletroacústica e projeções visuais. Um coro de 12 vozes e 19 músicos da orquestra ARS Hodierna dividem o palco com performances de mímica e intervenções visuais que ampliam o impacto sensorial da montagem. No elenco de destaque estão Aida Kellen (Marielle, soprano) e Clara Figueiroa (Mônica, contralto).

No Ato I, o público é levado à favela onde Marielle cresceu, entre salas de aula comunitárias e tiroteios, uma realidade marcada por exclusão e resistência. O segundo ato acompanha sua vida conjugal com Mônica e os bastidores da campanha eleitoral, enquanto o terceiro se concentra nos embates parlamentares. No Ato IV, o assassinato da vereadora é encenado de maneira simbólica, seguido por um sarau na Casa das Pretas, onde personagens reafirmam o legado da protagonista. A obra se encerra com a frase coral: “Não conseguirão matar a primavera”.

A ópera segue o perfil de Jorge Antunes,  que une vanguarda e engajamento político. Pioneiro da música eletroacústica na América Latina, Antunes é conhecido por obras que dialogam com os rumos sociais do país, como a Sinfonia das Diretas (1984) e o Hino Nacional Alternativo. Professor aposentado da Universidade de Brasília e fundador da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica, Antunes vê na ópera um instrumento de transformação e memória.

Segundo ele, “as narrativas femininas e periféricas precisam ser cantadas nos palcos para que jamais sejam esquecidas”.

A escolha de Ceilândia, maior região administrativa do DF e território historicamente periférico, reforça a identidade social da ópera. Assim como Marielle nasceu no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, a região simboliza a resistência de comunidades urbanas marginalizadas. A cenografia remete a barracos, praças e assembleias populares, ampliando o diálogo entre a obra e a realidade local.

Serviço

Ópera ‘MARIELLE’

Teatro Sesc Newton Rossi (QNN 27 Área Especial Lote B, Ceilândia Norte – DF)

Dias 25 e 26/07 (sexta e sábado) às 19h | 27/07 (domingo) às 16h e 19h

Entrada gratuita | Classificação livre

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: distrito federalmarielle franco
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