Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos

Preconceito

Machismo em concurso público leva a condenação da FGV e prefeitura de Macaé

Alternativas comparavam mulheres a "robôs" e "defeitos da natureza"

24.jul.2025 às 11h08
Atualizado em 30.jul.2025 às 09h33
Rio de Janeiro
Redação
Machismo em concurso público leva a condenação da FGV e prefeitura de Macaé

A Ação Civil Pública foi movida pela União Brasileira de Mulheres (UBM) - Reprodução/Redes Sociais/Reimont

A Justiça do Estado do Rio de Janeiro condenou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a prefeitura de Macaé a pagarem R$ 243 mil por danos morais coletivos, após a aplicação de uma prova de concurso público com duas questões de teor machista. Em uma das questões, o enunciado pedia aos candidatos que identificassem a frase que “não continha crítica ao fato de a mulher falar demais”, na outra havia alternativas comparando mulheres “a robôs” e “defeitos da natureza”.

O concurso foi realizado em 13 de outubro de 2024 para o preenchimento de 824 vagas de nível médio e superior e contou com 40 mil inscritos. No dia seguinte, 14, o deputado federal Reimont (PT-RJ) fez a denúncia nas redes sociais e a encaminhou formalmente ao Ministério Público. Nesse mesmo dia, a FGV anulou as questões sob justificativa de “não estarem alinhadas aos princípios desta Fundação”.

Ao Brasil de Fato, o deputado federal condenou o machismo contido nas questões. “Quando uma banca como a FGV legitima estereótipos machistas num concurso público, ela naturaliza a violência simbólica contra as mulheres e reforça desigualdades históricas. Não podemos aceitar que o Estado e instituições educacionais se tornem veículos de preconceito. Essa condenação é um recado claro: o Brasil não tolera mais o machismo institucional. Vamos continuar atentos e mobilizados para garantir concursos públicos livres de discriminação e comprometidos com a igualdade de gênero.”

:: Quer receber notícias do Brasil de Fato RJ no seu WhatsApp? ::

A Ação Civil Pública (ACP) foi movida pela União Brasileira de Mulheres (UBM), com pedido de indenização de R$ 10 milhões e anulação do concurso. Embora o juiz Josué de Matos Ferreira tenha considerado a anulação desproporcional, reconheceu que o material era “ofensivo e discriminatório”, determinando a reparação pelo dano moral coletivo. O valor da indenização deverá ser destinado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Macaé.

Em nota ao Brasil de Fato, a FGV informou que irá recorrer da decisão com a justificativa de que a questão não representa o pensamento ou entendimento da Fundação, foi anulada e retirada de um livro de ampla circulação, sem, no entanto, informar o título da obra. “A FGV já está preparando o competente recurso contra a condenação e confia em sua reversão total”, finaliza a nota.

A reportagem do BdF RJ procurou a assessoria da prefeitura de Macaé e aguarda retorno.

*Esta matéria foi atualizada às 13h do dia 25 de julho para a inclusão da resposta da FGV.

Editado por: Juliana Passos
Tags: concurso públicomachismo

Veja mais

SAÚDE COMUNITÁRIA

Projeto ‘Pátio do Bem-Viver’ promove ‘dia de abraço’ à mulheres do campo em Pelotas (RS)

Conquista

Maria Rita: uma trajetória de luta, educação popular e transformação social

Bastidores

Moraes pede aparte e rebate Fux, que deixa plenário do STF: ‘Organização criminosa mirou o Judiciário’

TRANSPORTE GRATUITO

Comissão de transporte aprova projeto que institui tarifa zero na CLDF

PRECARIZAÇÃO

Terceirizadas da educação estadual do RS protestam por salários atrasados em frente ao Piratini

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Rússia
    • Sahel
    • Cuba
    • EUA
    • Venezuela
    • China
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.