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Início Segurança Pública

ALTA EVASÃO

Mais de 120 baixas na Polícia Civil do RS em 2025 acendem alerta sobre colapso no efetivo

Déficit na corporação cresce com exonerações e aposentadorias; sindicato cobra resposta do governo estadual

25.jul.2025 às 17h29
Atualizado em 29.jul.2025 às 18h30
Porto Alegre (RS)
Marcela Brandes

Segundo Ugeirm Sindicato, aumento de exonerações agrava crise de efetivo na Polícia Civil - Foto: Gabriel Centeno/SSP

O número de desligamentos na Polícia Civil do Rio Grande do Sul continua aumentando em 2025. Segundo dados do sindicato que representa escrivães, inspetores e investigadores da Polícia Civil (Ugeirm), apenas nos primeiros sete meses do ano, 29 servidores pediram exoneração de seus cargos. No mesmo período, 94 policiais se aposentaram. Ao todo, já são 123 policiais civis que deixaram a ativa desde janeiro.

O levantamento da Ugeirm aponta que, somando-se as saídas ocorridas em 2024, o número de baixas na corporação chega a 274 desde o início do ano passado. Esse total é praticamente equivalente ao número de formandos da última turma da Academia de Polícia (Acadepol), o que indica que as nomeações não têm sido suficientes para conter o crescimento do déficit de efetivo.

Segundo a entidade sindical, esse é o maior desequilíbrio de pessoal da história recente da instituição, com tendência de piora, dado o ritmo acelerado de saídas. Para efeito de comparação, em todo o ano de 2024 foram registradas 157 baixas, número que já é quase alcançado em julho de 2025.

Perdas salariais e falta de incentivo impactam na permanência

O vice-presidente da Ugeirm, Fábio Castro, atribui o esvaziamento dos quadros à política de desvalorização da carreira nos últimos anos, especialmente durante as gestões do atual governador, Eduardo leite (PSD). A defasagem salarial, aponta o sindicato, se acumulada desde 2015, reduzindo o poder de compra e tornando a função policial menos atrativa.

“O governo precisa repor as perdas salariais que a nossa categoria acumula desde o início de sua gestão”, afirma Castro. Segundo ele, também é necessário implementar uma política que assegure a correção inflacionária, com definição de data-base, conforme estabelece a nova Lei Orgânica das Polícias Civis.

Outro ponto citado pelo dirigente sindical é a quebra da simetria salarial com os Capitães da Brigada Militar, parâmetro que anteriormente era adotado como base de equilíbrio entre as forças de segurança. “É fundamental retomar essa equivalência, que foi rompida ainda no primeiro mandato do governador Eduardo Leite”, destaca.

Condições de trabalho precárias e riscos elevados

Além dos salários, a Ugeirm também denuncia a precariedade nas condições de trabalho dos policiais civis. Fábio Castro relata que há falta de equipamentos básicos de proteção e que, especialmente no interior do estado, a estrutura das delegacias é insuficiente para atender à demanda da população.

“Essa evasão se reflete no acúmulo de serviço, no acúmulo de trabalho por parte dos policiais, o que vai resultar em precariedade do serviço prestado”, afirma. Ele também destaca o cenário preocupante nas cidades fora da região Metropolitana. “No interior é gritante o problema. A gente tem mais de 70 delegacias com apenas um policial lotado. Isso representa risco para todos e é totalmente disfuncional”, completa.

Entre os itens ausentes nas unidades estão capacetes e escudos balísticos, essenciais para garantir a segurança em operações de entrada em locais de risco. O sindicato também cobra a regulamentação de normas para promoções dentro da carreira e a efetiva aplicação da legislação federal que trata da organização das polícias civis.

Categoria discute mobilização e ações legais

Diante da vedação legal à greve por parte das forças policiais, a Ugeirm estuda estratégias alternativas de mobilização da categoria. Uma das possibilidades levantadas pelo sindicato é a realização de uma operação padrão, em que os policiais atuem estritamente dentro dos limites da legislação, recusando-se a exercer funções sem o suporte técnico necessário.

“A gente aposta numa mobilização da categoria. Apesar a greve ser proibida, existem ações como a operação padrão, que significa trabalhar de acordo com o que a legislação determina”, explica Castro. “Temos falta de equipamentos como escudo e capacete balístico, o que permite restringir determinadas ações por falta de condições.”

O sindicato também avalia iniciativas no campo jurídico, a partir da não implementação de dispositivos legais já aprovados que dizem respeito à valorização da categoria. A Lei Orgânica das Polícias Civis, sancionada pela Presidência da República em 2023, ainda depende de regulamentação em diversos pontos, o que tem sido cobrado pelas entidades representativas.

Nota da Polícia Civil

A Chefia de Polícia, juntamente com a Secretaria da Segurança Pública, não tem se furtado de atender e ouvir as demandas das categorias e de seus sindicatos. Entretanto, a Polícia Civil vem trabalhando para recompor o efetivo perdido ao longo das últimas décadas. Desde 2019, estão sendo chamados novos servidores por meio de concurso público a fim de recompor as perdas, sendo que atualmente já há novo concurso autorizado pelo governo, com previsão de o edital ser publicado no mês de agosto. Além disso, algumas medidas já foram tomadas para atender aos pedidos dos policiais, como a criação do sobreaviso, o qual permite um aumento na renda do profissional, bem como o aumento salarial de 12,49% dado pelo governo do estado apenas aos profissionais da segurança, mesmo após os prejuízos causados pela enchente de maio de 2024.

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: segurança públicaservidores públicostrabalhador
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