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perseguição

Lei Magnitsky: como funciona a sanção aplicada a Alexandre de Moraes pelo governo Trump

Norma prevê impedimento de acesso aos Estados Unidos, bem como o bloqueio de bens e recursos em instituições do país

30.jul.2025 às 16h06
São Paulo (SP)
Redação

Titular do inquérito das fake news no STF, ministro Alexandre de Moraes tem sido alvo frequente de ataques por parte de bolsonaristas e, agora, do governo Trump - Carlos Moura/SCO/STF

Sancionado nesta quarta-feira (30), com base na Lei Magnitsky, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pode perder acesso a contas bancárias, cartões de crédito e ser impedido de entrar nos Estados Unidos. Essas são algumas das punições aplicáveis conforme a legislação estadunidense, aprovada em dezembro de 2012, para ser usada contra aliados do presidente russo Vladimir Putin.

A norma prevê o bloqueio de bens e investimentos financeiros da pessoa ou instituição sancionada que estejam nos EUA, ou em bancos e instituições com sede no país, por tempo indeterminado. Bens e recursos aplicados em instituições que negociam com o país também podem ser afetados ou bloqueados.

Cartões de crédito internacionais com bandeiras de instituições americanas (como Visa, MasterCard e American Express) podem ser cancelados.

A legislação também determina a restrição ao uso de serviços sediados no país. O acesso a redes sociais e serviços como Gmail, Google Drive, YouTube e Google Pay, mesmo que utilizados no Brasil ou em outros países, podem ser bloqueados.

A sanção a Moraes ocorre em meio a uma escalada de tensões entre os governos brasileiro e dos Estados Unidos. Em maio, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o governo de Donald Trump avaliava usar a lei contra o ministro do STF.

Rubio justificou a ação com base nas decisões do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições para Lula (PT) em 2022.

Como funciona

A Lei Magnitsky é aplicada por determinação do presidente dos Estados Unidos e não depende de ação judicial ou qualquer outro processo legal. A aplicação deve ser aprovada pelo Congresso estadunidense e depois é aplicada pelo Departamento do Tesouro.

O texto foi aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos e a lei foi sancionada pelo então presidente democrata Barack Obama, em 2012, com caráter local. Em 2016, foram aprovadas alterações que lhe deram alcance global.

Já no governo Trump, em 2017, a norma com todas as mudanças previstas em decreto do executivo foi implementada e, inicialmente, teria validade de seis anos. Mas em abril de 2022, o Congresso estadunidense tornou a lei permanente e ampliou as bases legais, consolidando-a como um dos principais instrumentos globais de sanção unilateral dos EUA.

A norma foi batizada em homenagem ao advogado Sergei Magnitsky, preso após denunciar crimes ligados à lavagem de dinheiro e corrupção na Rússia. Magnitsky morreu na prisão. Pessoas supostamente envolvidas nesta investigação e ligadas à morte dele foram os primeiros alvos das sanções.

A legislação foi aprovada com a justificativa de punir violadores de direitos humanos, autoridades de governos ditatoriais e condenados por tortura ou tráfico humano. Desde então foi aplicada contra dezenas de pessoas em diversos países.

No entanto, é a primeira vez que a Lei Magnitsky é utilizada contra uma pessoa que não é acusada de corrupção em um país que é uma democracia reconhecida internacionalmente. A aplicação a um cidadão brasileiro também é inédita.

Desde que foi criada, foram aplicadas 672 sanções com base na lei Magnitsky: 356 no primeiro governo Trump e 316 durante o governo Biden, segundo dados do Global Magnitsky Act.

Ordem para tarifaço reforça narrativa política

Na tarde desta quarta-feira, após assinatura da ordem para iniciar aplicação da tarifa de 50% a produtos brasileiros, a Casa Branca acusou o Estado brasileiro de perseguir politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, além de promover “graves violações de direitos humanos” e comprometer o Estado de Direito.

No mesmo documento relacionado ao tarifaço, o governo Trump cita nominalmente Alexandre de Moraes, “que teria atuado de forma coordenada com outros membros do Judiciário para censurar opositores políticos, inclusive nos Estados Unidos”.

Segundo o jornal O Globo, Moraes tem dito aos interlocutores que a sanção não o preocupa, já que não tem bens nos EUA e nem pretende ir ao país. A coluna também informou que o ministro estaria há algum tempo com o visto vencido e não manifestou interesse em realizar a renovação.

Editado por: Maria Teresa Cruz
Tags: alexandre de moraesdonald trumpstf
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