Neste sábado (9), das 14h às 17h, será realizada a segunda edição do projeto Trilhas Culturais da Leste, no Centro Cultural Marli Medeiros, localizado na rua T, 143, na vila Pinto, bairro Bom Jesus, zona leste de Porto Alegre. O espaço é conhecido também como CEA – Centro de Educação Ambiental, referência no mapeamento e apoio a iniciativas comunitárias do território.

Com entrada gratuita e programação para todas as idades, o evento contará com apresentações artísticas e culturais, rodas de samba, dança, poesia e um campeonato de futebol de mesa com premiação. A proposta é fomentar a circulação de expressões culturais populares e periféricas, fortalecendo redes locais de criação, memória e resistência.
A abertura da programação será feita com o grupo Ngoma Percussão, que utiliza tambores e ritmos afro-brasileiros para resgatar práticas ancestrais e mobilizar a comunidade. Em seguida, haverá performance do coletivo Mikaa Ativa Slam, que atua com poesia falada, abordando temas como identidade, juventude, racismo e cotidiano nas quebradas.

Outro destaque é a apresentação do grupo Brasil Estrangeiro Dança, de Viamão, que trabalha com linguagens corporais diversas a partir de perspectivas afrocentradas. Encerrando a programação musical, o grupo Sambaaiai conduzirá uma roda de samba composta por mulheres instrumentistas e cantoras, reafirmando o protagonismo feminino nas manifestações populares.

O evento também promove práticas esportivas e de convivência como o campeonato de futebol de mesa, voltado especialmente para o público jovem, com entrega de medalhas e brindes aos vencedores.
O projeto Trilhas Culturais da Leste é promovido pelo CEA e financiado por meio de emenda parlamentar, via Ministério da Igualdade Racial. Conta ainda com apoio da organização DNAfrica, que atua com formação e mobilização cultural em territórios periféricos.

A proposta do projeto é construir uma rede de trajetórias culturais nos bairros da zona leste de Porto Alegre, promovendo a visibilidade de artistas, grupos e iniciativas locais. A primeira edição foi realizada no início do ano e reuniu dezenas de pessoas em atividades de formação, arte e celebração da cultura periférica.
O Centro Marli Medeiros é um dos pontos de articulação das Trilhas e funciona como base para o desenvolvimento de ações continuadas com foco em juventude, arte e pertencimento territorial. O espaço leva o nome de uma das principais lideranças comunitárias da região, referência na luta por direitos sociais e educação popular.
A programação completa e as atualizações do projeto podem ser acompanhadas pelo perfil do projeto no Instagram.