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REAPROXIMAÇÃO

Em meio a tensão com os EUA, líder indiano fará primeira visita à China em sete anos

Modi, Putin e Masoud Pezeshkian, presidente do Irã, viajam para a China no fim do mês

08.ago.2025 às 10h15
Pequim (China)
Mauro Ramos
Em meio a tensão com os EUA, líder indiano fará primeira visita à China em sete anos

Primeiro-ministro indiano Narendra Modi, presidente russo Vladimir Putin e presidente chinês Xi Jinping durante a cúpula do Brics em Kazan - 23 de outubro de 2024 - Alexander Zemlianichenko | AFP

Em meio à uma rápida e inesperada piora das relações com os Estados Unidos, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi viajará para Tianjin, na China, entre 31 de agosto e 1º de setembro para a Cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), segundo a imprensa indiana. No país mais populoso do mundo, o anúncio da visita, a primeira desde 2018, é entendida como mais um sinal da estabilidade das relações entre as duas nações, após tensões ocorridas na última década.

No ano passado, o presidente chinês Xi Jinping e Modi se reuniram em Kazan, às margens da Cúpula do Brics. Além de Modi, estão confirmadas as presenças dos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e do Irã, Masoud Pezeshkian.

Os dez países membros da OCX são China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Uzbequistão, Índia, Paquistão, Irã e Bielorrússia. A notícia da visita do primeiro-ministro indiano ocorre em cenário de azedamento das relações do país asiático com o governo de Donald Trump nos EUA.

Narendra Modi foi o quarto mandatário estrangeiro a fazer uma visita de Estado a Trump, onde chegou a afirmar que os dois países tinham uma “mega-parceria”. Mas, na quarta-feira (6), Trump assinou a Ordem Executiva chamada “Enfrentando As Ameaças Aos Estados Unidos Pelo Governo Da Federação Russa“, que impôs mais 25% de tarifas (somando agora 50%) à Índia, por comprar “petróleo da Federação Russa, direta ou indiretamente”.

Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Randhir Jaiswal, disse em comunicado que “as importações da Índia são feitas com o objetivo de garantir a segurança energética de 1,4 bilhão de pessoas”. Jaiswal chamou a ordem de Trump de “inapropriada e imprudente”, e afirmou que seu país “tomará todas as medidas necessárias para proteger seus interesses nacionais”.

Esperava-se que a Índia estivesse entre os primeiros países a assinar um acordo comercial com a equipe de Trump, mas as negociações fracassaram após cinco rodadas devido a divergências sobre a abertura dos vastos setores agrícolas e de laticínios da Índia e a interrupção das compras de petróleo russo. Nesta quinta-feira (7), Modi também respondeu às medidas dos EUA: “A Índia jamais abrirá mão dos interesses dos agricultores, pescadores e produtores de leite; sei pessoalmente que terei que pagar um preço alto por isso, mas estou pronto”.

O embaixador chinês na Índia, Xu Feihong, criticou duramente Trump após a imposição de tarifas a Nova Deli.

“Dê um centímetro ao valentão, ele tomará um quilômetro”, escreveu o enviado chinês à Índia no X. Junto com o texto, ele também adicionou uma publicação citando um trecho das conversas entre o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, e Celso Amorim, assessor-chefe do presidente brasileiro Lula.

A publicação diz: “Usar tarifas como arma para reprimir outros países viola a Carta da ONU, mina as regras da OMC e é impopular e insustentável”.

Give the bully an inch, he will take a mile. pic.twitter.com/IMdIM9u1nd

— Xu Feihong (@China_Amb_India) August 7, 2025

Hostilidades superadas

Esta será a primeira visita do primeiro-ministro indiano à China depois do confronto no Vale de Galwan, na fronteira entre os dois países. A última vez havia sido em 2018, também para uma cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX).

Os enfrentamentos entre soldados no Vale de Galwan levaram à morte de 20 indianos e 4 chineses, acabando com 45 anos sem conflitos mortais na fronteira. O último havia sido o incidente no Passo de Tulun La em 1975, quando tropas indianas lançaram uma ofensiva contra o Exército de Libertação Popular.

As mortes foram com armas brancas, paus e pedras, já que por um acordo assinado em 1996, os dois países se comprometeram a não usar armas de fogo, fazer detonações, entre outras ações, num raio de dois quilômetros para cada lado da chamada Linha de Controle Real, uma espécie de fronteira de facto, que não representa o que os países entendem como suas respectivas fronteiras.

O que é a Organização de Cooperação de Xangai (OCX)

A OCX é a continuação dos “Cinco de Xangai”, grupo criado em 1996 para resolver disputas fronteiriças entre China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão e Tadjiquistão. Posteriormente, foi assinada a Convenção de Xangai, focada no combate ao terrorismo, separatismo e extremismo.

Os representantes afirmam que não se trata de uma aliança militar. O secretário-geral da OCX, o cazaque Nurlan Yermekbayev, reforçou recentemente que a entidade “não é um bloco militar, não é um bloco voltado contra ninguém, e [que] não há princípio de segurança coletiva na OCX”. A principal forma de atuação, segundo ele, são as reações políticas e diplomáticas, especialmente por meio de declarações.

Ele também explicou que os países-membros “podem fornecer apoio financeiro e econômico caso qualquer um deles solicite oficialmente”. A OCX condenou tanto o ataque dos EUA às instalações nucleares do Irã quanto o primeiro ataque de Israel, em 13 de junho. A Índia, no entanto, foi o único país da organização que decidiu se desmarcar desse posicionamento.

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
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