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Vereadora do Psol em Curitiba é alvo de pedido de cassação por partidos da extrema direita

Professora Angela vem sendo atacada por promover um debate sobre legalização das drogas

08.ago.2025 às 15h35
Atualizado em 15.ago.2025 às 16h46
Curitiba (PR)
Manoel Ramires
Vereadora do Psol em Curitiba é alvo de pedido de cassação por partidos da extrema direita

Vereadora diz que propôs debate do ponto de vista da saúde pública. - Fotos: Carlos Costa/CMC

A vereadora de Curitiba Professora Ângela (Psol), disse que vai defender o seu mandato dos ataques que está sofrendo da extrema-direita. Ela pode ser alvo de um pedido de cassação após promover uma audiência pública no último dia 5 de agosto que tratou da legalização da maconha e do “Sistema de Segurança, Saúde e Política de Drogas para Cidade de Curitiba”. Os ataques partem de vereadores bolsonaristas. Em nota, a Câmara Municipal de Curitiba disse que a realização da discussão foi aprovada em plenário e que não cabe à Casa censura prévia as manifestações da sociedade civil. Contudo, critica a apologia às drogas. Já o Supremo Tribunal Federal (STF) garante liberdade de expressão.

Após a realização da audiência pública com o tema “Sistema de Segurança, Saúde e Política de Drogas para Cidade de Curitiba”, a vereadora do Psol passou a ser alvo de ataques da extrema-direita curitibana. A alegação dos vereadores Renan Ceschin (Podemos) e Da Costa (União) é de que Professora Ângela estaria promovendo a utilização de drogas e, inclusive, divulgando cartilha “ensinando as pessoas” a se drogarem.

“Uma vereadora do Psol estava claramente fazendo apologia ao uso de drogas, distribuindo uma cartilha pró-drogas aos participantes. Um absurdo. A Câmara foi usada para o estímulo de drogas. Ela distribuiu um flyer como se usa LSD, maconha e cogumelo”, disse Ceschin que deve entrar com um pedido de cassação da colega.

Durante a audiência, relatou em nota a vereadora, “fomos surpreendidos com a tentativa de implosão do debate por parte do vereador Da Costa (União), que, de forma desrespeitosa invadiu o espaço com seus assessores, com câmeras na mão, falando alto e interrompendo a fala de Kixirrá, uma mulher indígena que compunha a mesa,” diz a nota.

Debate de saúde pública

A assessoria da Professora Ângela disse que o mandato não irá recuar da defesa da estratégia de redução de danos nem da defesa de uma nova política de drogas. Para o coletivo, o tema deve ser debatido com a sociedade de forma séria e sem censura ou sensacionalismo. “A divulgação do nosso material está suspensa por conta da polêmica, pois não queremos gerar confusão e desinformação”, esclareceu a assessoria.

Com relação a um pedido de cassação, ele “ainda não chegou até a vereadora. Porém, o Partido Socialismo e Liberdade segue defendendo que a política de redução de danos é uma questão de saúde pública e precisa ser discutida de forma ampla e democrática, portanto defenderemos este mandato que é tão importante para nós”, reforçou a nota.

Os ataques à vereadora geraram a criação de um manifesto “Fica, Professora Ângela”. O texto esclarece que a política de “Redução de Danos (RD)” é uma abordagem de saúde pública focada na autonomia, cuidado e segurança das pessoas, não nas substâncias. Essa política é voltada tanto para quem já faz uso quanto para quem está decidido a fazer uso de substâncias, busca minimizar riscos por meio de educação e até mesmo fornecimento de insumos para um uso mais seguro.

“Com foco na segurança e cuidado, objetiva-se que os riscos inerentes ao uso de drogas sejam reduzidos pela própria pessoa usuária e sua comunidade de forma autônoma”, contextualiza o sentido da cartilha.

Censura prévia, apologia e liberdade de expressão

Em nota, a Câmara Municipal de Curitiba destacou que a realização da audiência pública foi aprovada pelo plenário da Casa, ao qual pertence os vereadores Ceschin e Da Costa (União), que criticaram o debate.

“O papel da Presidência e da estrutura administrativa da Câmara é garantir sua realização, sem interferência no conteúdo dos debates ou censura prévia a manifestações da sociedade civil”, diz a nota da CMC. Por outro lado, esse mesmo texto diz que “não compactua com discurso que, de forma direta ou indireta, possa configurar apologia ao uso de drogas ou incentivo a qualquer prática ilícita”.

Em 2011, o Supremo Tribunal Federal entendeu ser legal o debate sobre a legalização das drogas quando tratou da Marcha da Maconha. Neste sentido, a realização da audiência pública é protegida pela Constituição. Em junho deste ano, o STF voltou a se pronunciar sobre o caso. Cinco ministros já votaram a favor da liberdade de expressão, um contra a realização da Marcha da Maconha em Sorocaba (SP). A análise foi suspensa após pedido de vistas do ministro Nunes Marques.

Editado por: Ana Carolina Caldas
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