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Direita

Entenda por que governo conservador alemão de Merz é tão impopular nos seus primeiros cem dias

Brigas internas, PIB estagnado, baixa confiança e foco no exterior contribuem para reprovação

11.ago.2025 às 12h24
São Paulo (SP)
Redação
Volodymyr Zelenskyy e Friedrich Merz em discussão sobre assistência militar - 02/12/2024

O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky e o chanceler alemão Friedrich Merz em discussão sobre assistência militar - Divulgação/president.gov.ua

Após seus primeiros cem dias no governo, o chanceler alemão, o conservador Friedrich Merz, enfrenta uma forte impopularidade, com apenas 29% dos alemães satisfeitos com seu desempenho. O número é o pior número desde que assumiu o cargo, apesar de ter adotado pautas da extrema direita visando aumentar sua popularidade.

Merz endureceu ainda mais a política migratória, afastando-se da linha de acolhimento generosa impulsionada pela chanceler Angela Merkel em 2015. Além de intensificar a deportação de estrangeiros, entre eles 81 criminosos para o Afeganistão, o governo decidiu manter nas fronteiras os solicitantes de asilo e modificou a legislação para limitar o reagrupamento familiar de estrangeiros e ampliou os prazos para obtenção da nacionalidade.

A pesquisa publicada no jornal Bild am Sonntag no último final de semana mostrou que os índices de aprovação de Merz e seu governo são ainda mais baixos do que os de Olaf Scholz, seu antecessor no Partido Social-Democrata (SPD), na mesma fase, três anos e meio atrás. Menos de 30% dos entrevistados disseram estar satisfeitos com o trabalho de Merz, em comparação com 43% que disseram o mesmo sobre Scholz após seus primeiros cem dias. Um total de 68% disseram que o atual líder não era melhor do que Scholz como chanceler, enquanto 26% o consideraram uma melhoria.

Analistas dizem que a explicação mais óbvia para o descontentamento são as lutas internas na coalizão de Merz entre a CDU, o SPD e a União Social Cristã da Baviera (CSU). A primeira foi em torno de uma redução do preço da energia para pessoas físicas. Outro mais profundo ocorreu no momento de nomear três juízes do Tribunal Constitucional de Karlsruhe.

Um número significativo de deputados conservadores rejeitou ainda uma candidata, apoiada pelos social-democratas, por considerá-la muito liberal na questão do aborto. Como seu fracasso no primeiro turno da eleição, no início de maio, esse revés destacou a corda bamba sobre a qual Merz se equilibra. Com apenas doze assentos a mais do que a maioria necessária no Bundestag, a Câmara dos Deputados, a coalizão conta com uma margem de manobra reduzida, o que prevê novos conflitos em torno do orçamento de 2026.

Além disso, um PIB estagnado, baixa confiança pública e alegações de que ele é um “chanceler de relações exteriores” contribuem para a percepção negativa.

Economia e política internacional

Após dois anos de recessão, relacionados principalmente à invasão da Ucrânia pela Rússia e o consequente aumento dos preços da energia, a maior economia europeia esperava se recuperar este ano. Antes de assumir o cargo, Merz obteve um fundo de 500 bilhões de euros (cerca de R$ 3,14 trilhões) para modernizar as infraestruturas durante doze anos, assim como a flexibilização das rigorosas regras sobre a dívida para financiar os esforços de defesa.

Merz aposta em reativar de forma sustentável o crescimento alemão, estimulando os investimentos estratégicos. Porém, no segundo trimestre, o produto interno bruto da Alemanha retrocedeu 0,1%, após um aumento de 0,3% no primeiro. Para todo o ano de 2025, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma quase estagnação (+0,1%).

Além disso, as tarifas de 15% impostas pelos Estados Unidos aos produtos europeus desde a última quinta-feira (7) causarão “danos importantes” à economia alemã, dependente de suas exportações, reconheceu Merz.

Críticos de Merz também o classificam como um “chanceler de relações exteriores”, tão preocupado com o cenário mundial que delegou a administração do país a auxiliares como Thorsten Frei, seu chefe de chancelaria, e Katherina Reiche, a ministra de energia e assuntos econômicos. Como prometido durante a campanha eleitoral, Merz está mais envolvido do que seu antecessor, Olaf Scholz, nas relações exteriores.

Além de fortalecer os laços com “França, Reino Unido e Polônia”, Merz busca manter “relações aceitáveis, pelo menos funcionais, com o presidente dos Estados Unidos”, Donald Trump, a quem visitou em junho, diz Uwe Jun, da Universität Trier. Merz também pretende que a Alemanha tenha as “Forças Armadas convencionais mais poderosas da Europa”, uma mudança em um país profundamente pacifista desde os horrores do nazismo.

O governo de Merz também introduziu uma mudança em relação a Israel, anunciando a suspensão das exportações de armas que poderiam ser utilizadas na Faixa de Gaza. Em relação à Ucrânia, Merz mantém a posição de seu antecessor e se recusa a fornecer a Kiev mísseis de cruzeiro Taurus, com alcance de 500 km.

*Com AFP e The Sunday Times

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
Tags: alemanhaextrema direita
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