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Início Bem Viver Cultura

RECONHECIMENTO

Bugio é patrimônio cultural imaterial no Rio Grande do Sul

Anúncio foi feito nesta terça-feira (12) em cerimônia do Iphae, no Multipalco Eva Sopher

12.ago.2025 às 18h39
Porto Alegre (RS)
Márcia Turcato
Bugio é patrimônio cultural imaterial no Rio Grande do Sul

O ato que transforma o Bugio em patrimônio cultural imaterial gaúcho faz parte das comemorações do Dia Estadual do Patrimônio Cultural - Foto: Élinton Rezende

Bugio é um macaco, é ritmo musical, é dança e agora é patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Sul. Nesta terça-feira (12) o Bugio assumiu oficialmente esse patamar em cerimônia realizada no Multipalco Eva Sopher, promovida pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae).

O ato contou com a participação de tradicionalistas das cidades serranas de São Francisco de Assis e de São Francisco de Paula, onde o gênero musical surgiu. Os municípios realizam festivais dedicados exclusivamente a este ritmo, o Querência do Bugio e o Ronco do Bugio, respectivamente.

A origem do ritmo remonta aos tropeiros do século XIX que imitavam o ronco do bugio em suas gaitas de fole. Mas o gênero musical tem outras peculiaridades, agregando também elementos da cultura indígena da etnia Guarani. O pesquisador e luthier de acordeão Israel Da Sois Sgarbi, de São Francisco de Paula, autor do livro O ritmo musical do bugio, explica que os tropeiros e os indígenas se comunicavam muito por mímica em seus acampamentos, sempre próximos de matas com bugios.

Nesses encontros, onde havia festa e danças, era utilizada uma espécie de chocalho feito de taquara para bater no solo e marcar o ritmo, o takuapu, geralmente usado pelas mulheres. Este teria sido o primeiro compasso do bugio. Mais tarde, os tropeiros agregaram o acordeão, o violão e a rebeca. O takuapu é feito de um tubo oco de bambu usado em cantos, danças e também em rituais.

Já a dança do bugio reproduz os passos do primata. É um pouco parecida com a Vanera, mas são dois passos, um pulinho, e mais dois passos, de modo rápido. Na década de 1950 os irmãos Bertussi gravaram em um estúdio do Rio de Janeiro o primeiro disco com o novo ritmo, Casamento da Doralice.

O ato que transforma o Bugio em patrimônio cultural imaterial gaúcho faz parte das comemorações do Dia Estadual do Patrimônio Cultural, comemorado sempre no terceiro fim de semana do mês de agosto. No dia 15, sexta-feira, às 19h, o marco das comemorações será o badalo simultâneo de sinos de igrejas e tambores de terreiros em diversos municípios, incluindo Porto Alegre.

Em seguida, a Casa de Cultura Mario Quintana, no Centro Histórico de Porto Alegre, será palco da apresentação de um coro com 150 vozes, distribuídas pelas janelas, passarelas e sacadas da instituição, que cantará músicas populares do Rio Grande do Sul. O grupo é formado por integrantes de 27 coros associados à Federação de Coros do RS (Fecors), sob regência do maestro Eduardo Alves.

Bugio, primata americano

O bugio também é chamado de macaco-ruivador, guariba e barbado. Ele é um Aloutta, gênero de primata natural das Américas. A espécie tem uma ampla distribuição geográfica, desde o México até o norte da Argentina. São animais de porte relativamente grande e de dieta predominantemente folívora, ou seja, consomem basicamente folhas, mas também podem consumir frutas e ovos. Vivem em grupos de até 18 indivíduos, com um macho dominante e muitas fêmeas.

Os machos emitem uivos altos e graves, que servem para marcar território, comunicar a localização do grupo e estabelecer hierarquias sociais. As fêmeas também vocalizam, mas suas chamadas são mais suaves. O ronco do bugio pode ser ouvido a quilômetros de distância.

Editado por: Katia Marko
Tags: iphanrio grande do sul
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