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Evento do BTG com governadores vira antessala eleitoral com críticas a Lula e discurso pró-mercado

Estiveram presentes os governadores Tarcísio de Freitas, Eduardo Leite, Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado

13.ago.2025 às 13h31
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira
Evento do BTG com governadores vira antessala eleitoral com críticas a Lula e discurso pró-mercado

Da esquerda à direita: Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado, Tarcísio de Freitas, Eduardo Leite e Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual - Reprodução/Transmissão ao vivo/BTG

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), um dos nomes que disputam o capital político de Jair Bolsonaro (PL) para as eleições presidenciais de 2026, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma política “populista, inconsequente, irresponsável”. 

A declaração simboliza o clima de antessala eleitoral do “AgroForum”, evento realizado pelo banco BTG Pactual, nesta quarta-feira (13), no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo (SP). Além de Caiado, estiveram presentes os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, e um dos principais nomes do BTG, o banqueiro André Esteves. 

Com Bolsonaro inelegível até 2030 por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Caiado disputa o capital político do ex-presidente ao lado de outros nomes, como o de Tarcísio. O governador de Goiás já lançou, em abril, a sua pré-candidatura à Presidência para a eleição de 2026. A chance de sucesso, no entanto, mostrou-se baixa até o momento. Uma pesquisa Quaest de julho deste ano indicou Caiado (5%) atrás de Tarcísio (15%) nas intenções de voto para primeiro turno. Ainda assim, nenhum dos dois lidera o ranking, com Lula em primeiro lugar (32%).

Ainda que a pouco mais de um ano da eleição, os governadores já modulam os discursos, e não foi diferente no evento do BTG. Para o desenvolvimento dos estados e do país, todos defenderam ajustes fiscais, privatizações, concessões, segurança jurídica para os investidores e para o setor agroexportador. André Esteves, por sua vez, exaltou o evento, tratando os governadores como “protagonistas do ano eleitoral do ano que vem, numa eleição muito importante para o Brasil”.

“Muita gente lê sobre os problemas que a gente enxerga na política. E muitas vezes corretamente. Mas esses governadores estão aqui justamente para demonstrar o contrário. A política produziu também essa safra de políticos com comprometimento, pensamento moderno, honestidade e pensando no futuro. Orgulho para nós é eles simbolizarem essa safra de governadores de tanta qualidade. Tem muita coisa errada, mas não está tudo errado”, disse Esteves. 

Caiado foi mais longe e disse que ou o Brasil “cria juízo” e “derrota o Lula em 26” ou haverá um “processo de socialização do país com máquina irresponsável, cada vez maior, avançando cada vez no nosso estado e desestruturando os nossos estados”.

Tarifa de 50% e Javier Milei

O governador também culpou Lula pela tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos importados do Brasil, e, ao mesmo tempo, elogiou a gestão de Javier Milei na Argentina – que, apesar da queda da inflação, registrou uma piora na qualidade de vida da população.

“Hoje somos penalizados no ajuste fiscal, nas nossas contas, e somos penalizados porque o Lula resolveu brigar com Trump. O que nós temos com isso?”, disse Caiado. “A Argentina era uma Venezuela dois. Bastou Milei entrar lá dentro que você viu a situação que está a Argentina hoje. Ninguém viu o Milei brigar com Trump. Pelo contrário, ele quer resolver os problemas de casa e aumentar as exportações. Esta é a visão de governar”, afirmou sob os aplausos da plateia.

A crise diplomática com os Estados Unidos se iniciou com a imposição das tarifas. Ao oficializar a sobretaxa, Trump saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, o que reforçou o caráter político da medida. 

“A ordem considera que a perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivados pelo governo do Brasil contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores são graves violações dos direitos humanos que minaram o Estado de direito no Brasil”, diz um trecho do comunicado oficial da Casa Branca.

O documento também cita nominalmente o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo contra Bolsonaro no STF. O magistrado “tem abusado de sua autoridade judicial para ameaçar, atingir e intimidar milhares de seus oponentes políticos, proteger aliados corruptos e suprimir dissidências”, diz outro trecho. 

Além da tarifa, Donald Trump sancionou Moraes com base na Lei Magnitsky, que permite Washington impor sanções a cidadãos estrangeiros acusados de corrupção em larga escala ou graves violações de direitos humanos.

Crise moral e insegurança jurídica

Mais contidos, os outros governadores focaram na cartilha econômica da direita para o país, mas não deixaram de falar das eleições do ano que vem. Ratinho Júnior afirmou que o Brasil está vivendo uma “insegurança jurídica” e um “desrespeito entre as instituições”. O governador paranaense também se referiu à tarifa de Trump ao dizer que o país está “perdendo a diplomacia” por “irresponsabilidade política”.

Eduardo Leite disse que Lula já concorreu a seis eleições presidenciais e que, agora, o país “precisa virar a página” e “construir uma nova agenda”. “O que mais investidores querem é previsibilidade e regras de jogo estáveis. A previsibilidade é fundamental para quem quer investir e empreender, para saber que o seu sucesso vai depender do seu esforço e não de regras que mudam aqui e ali para atender interesses específicos e gerando benefícios para uns em detrimento de outros tantos”, disse o governador gaúcho. 

Tarcísio de Freitas, por fim, falou em “crise moral” e implementar no Brasil um outro “receituário”. “Nós não precisamos mais da mentalidade de 20 anos atrás. A gente está há 40 anos discutindo da mesma pessoa. A gente está perdendo alguns bondes, o bonde da transição energética, o bonde da biotecnologia, o bonde da economia do conhecimento”, disse.

Ao concluir, citou diretamente o presidente Lula. “O mundo está de porta aberta para o Brasil e a gente andando aqui numa ciranda e discutindo picuinha. O Brasil não aguenta mais excesso de gastos,  aumento de imposto e corrupção. O Brasil não aguenta mais o PT. O Brasil não aguenta mais o Lula.”

Editado por: Martina Medina
Tags: bancosbolsonaroeleiçõeslula
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