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DAQUI A POUCO

Putin e Trump no Alasca: cúpula pode definir rumos da Ucrânia e consolidar trunfo diplomático do Kremlin

Hoje acontece o primeiro encontro entre Vladimir Putin e um presidente dos EUA desde 2021

15.ago.2025 às 13h16
Moscou (Rússia)
Serguei Monin
Presidentes Donald Trump (EUA) e Vladmir Putin (Rússia)

Presidentes Donald Trump (EUA) e Vladmir Putin (Rússia) - Brendan Smialowski / AFP

Os rumos da guerra da Ucrânia podem estar sendo decididos nesta sexta-feira, dia 15, a partir das 16h30 (horário de Brasília), na aguardada reunião entre Vladimir Putin e Donald Trump, que será realizada no Alasca. Será o primeiro encontro entre o presidente russo e um dos EUA desde junho de 2021, e o primeiro reencontro entre Putin e Trump desde 2019.

A grande expectativa está em torno da capacidade dos líderes chegarem a um acordo sobre a resolução da guerra da Ucrânia, e quais termos de barganha serão colocados na mesa de negociações. Mas própria realização do encontro já é um marco diplomático na interação entre Moscou e o Ocidente nos últimos anos.

O Kremlin confirmou a programação da cúpula e a composição da delegação russa, que contará com o assessor presidencial, Yuri Ushakov, pelos ministros das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, da Defesa, Andrei Belousov, e das Finanças, Anton Siluanov, além do representante especial da Presidência da Rússia, Kirill Dmitriev. Foi relatado que, inicialmente, os dois líderes terão uma reunião bilateral, depois as delegações vão se incorporar ao diálogo, e, por fim, Trump e Putin deve dar uma coletiva de imprensa conjunta.

Na véspera, em reunião de governo, Putin elogiou os esforços da Casa Branca em buscar solução para a crise ucraniana. Segundo ele, a atual administração dos EUA está “fazendo esforços bastante vigorosos e sinceros para interromper as hostilidades, pôr fim à crise e chegar a acordos que atendam aos interesses de todas as partes envolvidas neste conflito”.

“Isso visa criar condições de paz a longo prazo — tanto entre nossos países, na Europa e no mundo como um todo se, na próxima etapa, chegarmos a acordos sobre o controle de armas ofensivas estratégicas”, completou.

Do ponto de vista diplomático, a viagem de Putin ao Alasca já sendo encarada como um trunfo de Moscou, considerando que desde o início da guerra na Ucrânia, o presidente russo não realizou nenhuma viagem internacional de peso, apenas para países vizinhos do espaço pós-soviético. Agora, não só será recebido pelo presidente dos EUA para discutir os rumos do conflito, como esta reunião acontecerá sem a União Europeia ou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Em entrevista ao Brasil de Fato, a cientista política e especialista em política dos EUA Alexandra Filippenko disse que a situação “realmente se configura como se a União Europeia e a Ucrânia estivessem por fora deste processo”. A analista aponta que é um cenário que remete a uma partilha do mundo semelhante à Conferência de Yalta, que definiu os rumos da geopolítica internacional após a Segunda Guerra Mundial.

A assessoria de Vladimir Putin reforçou que o tema central da cúpula Rússia-EUA será a resolução da crise ucraniana, mas observou que outros tópicos também serão discutidos.

Nesse sentido, chama a atenção a presença do ministro das Finanças da Rússia. Além das questões territoriais ou de um possível cessar-fogo, a discussão sobre o conflito ucraniano pode envolver negociações econômicas, acordos comerciais e discussões sobre o alívio das sanções a Moscou.

Para a cientista política Alexandra Filippenko, independente de qual for a proposta ou arranjo da reunião, está claro que o “tema central será em torno do que a Ucrânia terá que ceder dos seus territórios”. “E a partir daqui, eu coloco um ponto, porque as variáveis são inúmeras: se vai ceder por 40 anos, por 100 anos, para sempre ou com reconhecimento de fato ou de direito. Aqui não sabemos. Entendemos que a questão é muito delicada, muito sensível, e por isso existe tanta informação, e também desinformação”, afirma.

“Para Donald Trump, o objetivo principal é realmente terminar a guerra, mas ele faz isso para conseguir certos acordos financeiros, tanto com a Ucrânia, com quem, em parte, já chegou a um acordo sobre terras raras, quanto com a União Europeia e com a Rússia. Então, em geral, nós podemos dizer que estamos tratando de negociações comerciais, cuja primeira etapa é o fim da guerra”, completou a pesquisadora.

Outro aspecto singular da cúpula entre Putin e Trump é a escolha do Alasca como o local da reunião. Apesar de ser território dos EUA, a escolha carrega um aspecto de neutralidade, devido aos laços históricos da região com a Rússia, O Alasca fazia parte do Império Russo e foi vendido aos EUA no século 19. Além disso, há um fator estratégico de segurança para o presidente russo, Vladimir Putin, que tem uma ordem de prisão emitida pelo Tribunal Penal Internacional desde 2023 por conta da guerra da Ucrânia.

Os EUA, no entanto, não são signatários do tratado e não têm obrigações de cumprir a ordem. Nesse contexto, o Alasca é o território estadunidense territorialmente mais próximo da Rússia – apenas o Estreito de Bering separa os dois países nessa região. 

Mas além disso, o Alasca também desempenha um papel simbólico e estratégico mais amplo no contexto das negociações, pois envolve interesses ligados a rotas comerciais e exploração de recursos que podem entrar na mesa de negociações entre Putin e Trump. 

A cientista política Alexandra Filippenko relembra que alguns anos atrás a China se declarou como “Estado quase ártico” e vem construindo quebra-gelos. “E para que a China precisa de quebra-gelos? É compreensível que seja para utilizá-los na região do Ártico que é controlada pela Rússia. A Rússia controla uma área enorme do Ártico. Então. se lá for criada a chamada ‘rota comercial do norte’, ele diminuirá em três vezes a rota dos produtos chineses da China para a Europa, e da China para os EUA e Canadá.

Assim, de acordo com ela, não é coincidência a participação do ministro das Finanças russo nas negociações. “Aqui existe um interesse financeiro, de que não seja a China quem controle a ‘rota comercial do norte’, mas que os EUA controlem essa rota, e para isso é preciso negociar com a Rússia, ou fragmentar essa negociação entre Rússia e China”, completou.

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
Tags: guerraputinrússiatrumpucrânia
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