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arte e sonho

‘Urihi mãripraɨ – Sonhar a terra-floresta’: exposição do artista Joseca Yanomami começa neste sábado em SP

Mostra inédita reúne cerca de 30 obras e terá presença de Dário Kopenawa e Bruce Albert na abertura

15.ago.2025 às 19h51
São Paulo (SP)
Rodrigo Chagas
‘Urihi mãripraɨ – Sonhar a terra-floresta’: exposição do artista Joseca Yanomami começa neste sábado em SP

Joseca Yanomami traduz a cosmologia de seu povo em desenhos e pinturas inspirados por sonhos e cantos xamânicos - Daniel Jabra/Hutukara Associação Yanomami

A exposição Urihi mãripraɨ – Sonhar a terra-floresta, do artista Joseca Mokahesi Yanomami, será inaugurada neste sábado (16), em São Paulo, com a presença de Dário Kopenawa Yanomami, liderança do povo Yanomami, e do antropólogo Bruce Albert. O evento acontecerá entre 11h e 16h na galeria Almeida & Dale Fradique, onde a mostra segue até outubro com cerca de 30 obras inéditas, entre desenhos e, pela primeira vez, pinturas em tela criadas pelo artista a partir de seus sonhos e experiências com o xamanismo.

As obras apresentadas em Urihi mãripraɨ (algo como “sonhar a terra-floresta”, em yanomae) materializam cenas e personagens que habitam o mundo invisível revelado aos xamãs em cantos e visões oníricas. Espécies de “peles de imagens”, como descreve o artista, os desenhos e pinturas de Joseca traduzem visualmente a cosmologia Yanomami – e criam pontes entre mundos distintos.

A trajetória artística de Joseca se insere em uma longa história de resistência e afirmação cultural de seu povo, marcada pela colaboração entre artistas e lideranças Yanomami e aliados como Claudia Andujar, Davi Kopenawa e o próprio Bruce Albert. É com Albert, coautor do livro A Queda do Céu (2015), que Joseca divide a curadoria da atual exposição.

Nascido em 1971 na região do Rio Uxi u, Joseca vive e trabalha na comunidade de Buriti, na Terra Indígena Yanomami. É filho de um grande xamã e iniciou sua trajetória artística ainda jovem, desenhando imagens efêmeras pelas trilhas da floresta. A aproximação com não indígenas o levou a experimentar papel, lápis e caneta, numa apropriação de materiais e conceitos que o conectaram ao universo da arte ocidental sem romper com suas raízes.

Nos anos 1990, foi um dos fundadores da primeira escola Yanomami de sua comunidade e participou da elaboração de cartilhas bilíngues em programas de educação e saúde. Desde então, sua obra se consolidou como uma das mais significativas expressões visuais do pensamento Yanomami contemporâneo – e um instrumento de diálogo com os napë pë (não indígenas).

Em 2022, Joseca realizou a exposição individual Kami Yamakɨ Urihipë [Nossa Terra-Floresta] no Museu de Arte de São Paulo (MASP). Desde então, participou de importantes mostras no Brasil e no exterior, incluindo a 60ª Bienal de Veneza (2024), o Panorama da Arte Brasileira no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP – 2024) e exposições em países como Japão, China, França, Itália e Austrália. Sua obra integra acervos de instituições como o MASP, o MAM-SP e a Fondation Cartier, na França.

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Exposição busca traduzir o “realismo xamânico”

Para Bruce Albert, os trabalhos de Joseca se apropriam de elementos do realismo figurativo ocidental para transformá-los num estilo próprio, que ele chama de “realismo xamânico”. São composições detalhadas e vibrantes que dão corpo a entidades, lugares e narrativas evocadas pelos cantos dos grandes xamãs.

Parte das obras pertence à série Urihi a në mari e vem acompanhada de títulos escritos na língua Yanomami, o que reforça a potência da arte de Joseca como ferramenta de tradução e preservação cultural. Ao mesmo tempo, suas imagens desafiam o olhar não indígena, oferecendo uma visão complexa e sensível da terra-floresta-mundo Yanomami.

As falas de Dário Kopenawa e Bruce Albert estão previstas para acontecerem entre às 11h30 e 12h deste sábado (16). A exposição tem entrada gratuita e fica em cartaz até o dia 11 de outubro, na galeria Almeida & Dale Fradique (Fradique Coutinho, 1360), em São Paulo. O espaço abre de segunda a sexta, das 10h às 19h, e, nos sábados, das 11h às 16h.

Editado por: Martina Medina
Tags: arte indígenasão pauloyanomami
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