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SANTO DE CASA

Pernambuco é o estado que mais aprova o governo Lula, aponta pesquisa

Genial/Quaest divulgou pesquisa indicando recuperação da imagem da gestão, que ainda é ruim para 51% e positiva para 46%

21.ago.2025 às 09h45
Recife (PE)
Vinicius Sobreira
Pernambuco é o estado que mais aprova o governo Lula, aponta pesquisa

VIsita presidencial a comunidade do Recife (PE) para entrega de títulos de regularização fundiária - Ricardo Stuckert / Presidência da República

Nesta quarta-feira (20), foi divulgada mais uma pesquisa fruto de parceria entre o Instituto Quaest e a Genial Pesquisas. Os números confirmam a recuperação da imagem deste 3º mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que a partir de janeiro de 2025 sofreu com seguidas quedas de avaliação. O levantamento, realizado de 13 a 17 de agosto – período que contempla a visita do presidente a Pernambuco -, aponta que a maior aprovação do petista é justamente no seu estado natal.

Em Pernambuco, a aprovação do governo Lula chega a 62%, contra 37% de desaprovação. No dia 14 de agosto o mandatário passou pelo estado, onde entregou uma nova etapa da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados (Hemobrás), estatal instalada em Goiana (PE); visitou um hospital privado que aderiu ao programa Agora Tem Especialistas; e participou da cerimônia de entrega de quase 600 títulos de regularização fundiária em Brasília Teimosa, comunidade no Recife que tem Lula como protagonista de alguns capítulos da sua história recente.

Nacionalmente, o presidente da República aparece com aprovação de 46%, contra 51% de desaprovação. Ainda assim, os números animaram o governo, por confirmarem a tendência de recuperação. Em dezembro de 2024, Lula era aprovado por 52%, com desaprovação de 47%. Mas desde o episódio da falsa taxação do Pix, em janeiro de 2025, a aprovação entrou em rota de queda, chegando ao seu pior momento em maio, quando o presidente era aprovado por apenas 40% e desaprovado por 57%.

Leia: No Recife, prefeito João Campos se declara ‘soldado’ de Lula durante visita presidencial

Queda no preço dos alimentos e reação ao tarifaço de Trump impulsionam aprovação do governo Lula

A taxação (esta verdadeira) contra produtos brasileiros anunciada por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e a reação de Lula à medida, somada à queda na inflação, podem ter ajudado Lula, cuja aprovação voltou a subir e chegou a 43% em julho e a 46% em agosto (contra 51% de desaprovação). A avaliação do governo é positiva para 31% dos entrevistados, regular para 27% e negativa para 39%. Em ambas as questões 3% não souberam responder.

A pesquisa Genial/Quaest mostra que o estado da Bahia dá a segunda maior aprovação a Lula, com 60%. Entre maio e agosto a aprovação do petista subiu 7 pontos percentuais na região Nordeste. O estudo entrevistou 2.004 pessoas e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Confira o resumo e principais declarações de Lula em passagem por Pernambuco

O presidente foi a Goiana, onde inaugurou a nova planta fabril da estatal de produção de medicamentos derivados do plasma humano. Lula fez uma deferência ao senador Humberto Costa (PT), seu primeiro ministro da Saúde. “Não estaríamos aqui se não fosse por Humberto. Eu autorizei, mas quem pensou em trazer a Hemobrás para Pernambuco foi ele”, disse o presidente. O senador lembrou da disputa. “O pessoal do Butantan, o pessoal de Minas e do Rio, todos queriam. O senhor disse: ‘para eles, fazer a fábrica pode não ser tão importante, mas para Pernambuco será”, resgatou.

Lula durante inauguração de nova etapa da fábrica da Hemobrás, em Goiana (PE) | Ricardo Stuckert / Presidência da República

A presidenta da Hemobrás, Ana Paula Menezes, destacou que, quando concluída, aquela será a maior fábrica de hemoderivados da América Latina. “Estamos resistindo às pressões do mercado, que tenta transformar o plasma e o sangue em mercadorias. Se vem da doação de sangue solidária, precisa voltar como medicamento para o povo”, afirmou. O ministro Alexandre Padilha completou. “Temos 30 mil pessoas no Brasil com problemas de coagulação do sangue”, pontuou.

Padilha relembrou conversas para operar a fábrica. “O país que mais produz hemoderivados é os EUA, mas nenhuma das suas empresas se dignou a fazer uma parceria conosco que incluísse a transferência tecnológica, para que o Brasil pudesse ficar independente neste quesito no futuro”, agradecendo em seguida às empresas Takeda (do Japão) e LFB (França), parceiras na transferência tecnológica e treinamento de profissionais brasileiros.

Serão produzidos fármacos como albumina, imunoglobulina, complexo protombínico, fatores de coagulação 8 e 9 e fator de Von Willerbrand, todos a serem distribuídos gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Inaugurados, os blocos B2 e B3 serão responsáveis, respectivamente, pelo fracionamento do plasma e pelo envase e liofilização (desidratação através do congelamento). No bloco B1, inaugurado em 2024, acontece a separação e armazenamento do plasma do sangue.

Desigualdade e desenvolvimento do Nordeste

O presidente avalia que, antes do seu primeiro governo, os estados da região Nordeste do Brasil eram ignorados nos projetos de desenvolvimento industrial do país. “Nunca consegui entender por que o Nordeste era onde se tinha mais analfabetos, crianças desnutridas, mortalidade infantil e menos mestres e doutores. (…) Às vezes me perguntava: será que Deus esqueceu o Nordeste? É como se a gente existisse para exportar empregada doméstica e servente de pedreiro para a região Sul. Então, quando eu assumi a Presidência, eu tinha certeza do que queria fazer”, afirmou Lula.

Presidente Lula visita nova etapa da fábrica da Hemobrás, em Goiana (PE) | Ricardo Stuckert / Presidência da República

Lula reafirmou a importância dos investimentos em educação pública para gerar oportunidade para a população. “Todos os grandes intelectuais brasileiros se formaram com educação pública – mas era para poucos, porque este país escravagista achava que negros e pobres não mereciam estudar. A elite estuda até em Londres (Inglaterra) enquanto o pobre está cortando cana?! Eu quero que o nordestino vá para São Paulo para ser engenheiro ou para passear”, defendeu o presidente.

Mais Especialistas

No Recife, Lula conheceu o hospital privado Ariano Suassuna, maior centro médico do grupo Hapvida na capital pernambucana. A visita marcou o início do atendimento naquele hospital através do programa Mais Especialistas. O programa é custeado a partir dos mais de R$ 3 bilhões de dívidas que os planos de saúde privados possuem com o SUS.

“Antes o povo morria com a receita embaixo do travesseiro, porque não tinha como comprar remédios. Fizemos o Farmácia Popular, que dá remédio de graça. Mas o povo continua morrendo, agora na fila para conseguir atendimento com médico especialista. Mas com esse programa, o povo vai ao hospital particular e vai ter acesso aos especialistas e às máquinas”, discursou o presidente da República.

O Mais Médicos, Cuba e os EUA

Lula amenizou a cassação dos vistos de responsáveis pelo programa Mais Médicos – o ministro Alexandre Padilha e os auxiliares Mozart Sales e Alberto Kleiman. “Não se preocupe com isso. O mundo é grande, o Brasil é muito bonito e você tem lugares demais para andar”, disse o presidente. O Departamento de Estado dos EUA cassou os vistos dos brasileiros acusando-os de serem “cúmplices” de suposta “exploração de trabalhos forçados” dos cubanos contratados no Mais Médicos. Com intermédio da Organização Panamericana de Saúde (Opas), os caribenhos atuaram no Brasil de 2013 a 2018.

Leia também: Novo alvo do governo Trump, Mozart Sales foi cotado para ser vice de João Campos, no Recife

Alexandre Padilha também saiu em defesa dos colegas. “Tenho orgulho do que vocês fizeram. Foram a vários países da Europa e todos disseram que a melhor parceria seria com Cuba”, disse Padilha, que foi o ministro responsável pelo programa, durante o governo Dilma. Hoje, o Mais Médicos tem 28 mil profissionais, sendo 95% brasileiros. “Lá atrás, não só trouxemos médicos, mas abrimos vagas em universidades para mais brasileiros cursarem medicina”. Lula também defendeu o programa. “Parte elitista do país acha que não falta médico, mas os prefeitos sabem que falta”, pontuou.

Em seguida, o presidente brasileiro defendeu Cuba. “A nossa relação com Cuba é de muito respeito com esse povo que vive um bloqueio econômico há 70 anos e hoje passa necessidade. Os EUA tem que aceitar que perdeu e deixar os cubanos viverem em paz, não ficar querendo mandar no mundo”, opinou Lula. Padilha foi mais incisivo e disse que “o presidente atual dos EUA é um inimigo da saúde, um líder que persegue os pesquisadores de vacinas. O Brasil vai passar à frente dos EUA na tecnologia de RNA mensageiro”, vislumbra o ministro.

Bolsonaro, a democracia e Trump preso

O presidente da República também quis falar das trocas de farpas com o presidente estadunidense Donald Trump, provocadas. “Ele disse que aqui no Brasil não tem direitos humanos, que nós estamos perseguindo o ex-presidente… tão bonzinho que ele era”, ironizou Lula. “Não há acusações de nenhum opositor dele. A acusação é pela tentativa de golpe, pelo carro-bomba e pela preparação do assassinato de Lula, Alckmin e Moraes. Ele está sendo julgado porque seus comparsas delataram ele”, completou o petista.

Lula visita moradora de Brasília Teimosa, no Recife (PE) | Ricardo Stuckert / Presidência da República

Segundo Lula, em discurso já no evento da noite, o mandatário estadunidense sofreria consequências duras no Brasil. “O discurso dele era igual ao do outro daqui [Bolsonaro], de que ele não podia perder as eleições. E ele [Trump] invadiu o Capitólio e lá morreram cinco pessoas. Eu digo ao presidente Trump: se você morasse no Brasil e fizesse o que fez nos Estados Unidos, aqui você também seria julgado, culpado e iria para a cadeia”, disparou o presidente do Brasil.

Regulamentação das redes sociais

O líder brasileiro reforçou que, independente da pressão internacional, defenderá o estabelecimento de regras de responsabilização das chamadas “big techs” pelos conteúdos que circulam nas redes sociais. “A lei vale para nós e para as empresas estrangeiras que atuam aqui. Não podemos permitir as loucuras que fazem contra crianças e adolescentes na internet, por isso vamos regular. Precisamos responsabilizá-las”, afirmou.

Moradias regulares em Brasília Teimosa

No turno da noite, o presidente foi a Brasília Teimosa, bairro na zona sul do Recife, onde visitou uma moradora e participou da entrega de títulos de regularização fundiária para 599 famílias. “Temos sete mil títulos para distribuir. Isso passa pelo ministério [da Gestão], pela prefeitura e pelo cartório. Burocracia. Então vocês [moradores] precisam fazer a parte de vocês, que é levar ao cartório os documentos, que a prefeitura vai dizer quais são”, afirmou Lula, dirigindo-se à população local. “Até janeiro [de 2026] quero vir aqui entregar os sete mil”, completou.

Entrega de títulos de regularização fundiária em Brasília Teimosa, Recife (PE) | Ricardo Stuckert / Presidência da República

O presidente convidou o deputado oão Paulo (PT), ex-prefeito do Recife, para rememorar sua 1ª visita à comunidade, em 2003. “Eu coloquei os ministros no avião. Queria que soubessem para quem a gente governaria, a razão pela qual fui eleito”, lembrou. Em Brasília Teimosa, milhares viviam “dentro da maré”, em casas de madeira sujeitas às intempéries do mar. O Governo Federal realizou uma obra de urbanização, removendo as palafitas e construindo uma orla com avenida, quiosques, área de lazer e de banho.

Após 20 anos, ao retornar para seu 3º mandato, Lula ficou surpreso. “Descobri que ainda não haviam entregue os títulos [de propriedade] do bairro. Fiquei muito p*** da vida. É um descaso e desprezo que os políticos têm para cuidar do povo pobre do país”, criticou. “Tinha muita gente que queria mandar vocês embora, morar noutro lugar e dar isso daqui para o setor imobiliário”, pontuou Lula. O presidente disse ainda que quer criar uma linha de crédito a juros baixo para a população reformar suas moradias.

Habitacional no Recife Antigo

Além da entrega de títulos de regularização fundiária, o presidente Lula assinou a ordem de liberação de R$ 10,1 milhões, através do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Periferia Viva, para a finalização das obras do conjunto habitacional Papa Francisco, construído na comunidade do Pilar, que reúne os quase 600 habitantes do Recife Antigo. A obra foi bancada com recursos públicos federais e municipais, através da Prefeitura do Recife.

Editado por: Vinicius Sobreira
Tags: lulapernambucopesquisarecife
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