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Direito à moradia

No Rio, movimentos realizam plenária para barrar leilão de imóveis de governo Cláudio Castro

Reunião acontece nesta segunda-feira (25) na Casa Almerinda Gama, no centro da capital

25.ago.2025 às 13h26
Rio de Janeiro (RJ)
Redação
ocupação mulheres

Casa Almerinda Gama tem objetivo cobrar acolher mulheres vítimas de violência - Divulgação

Nesta segunda-feira (25), movimentos populares realizam uma plenária em defesa de ocupações e contra a venda de imóveis públicos no Rio de Janeiro. A reunião será às 18h, na Casa Almerinda Gama, localizada na rua Carioca, 37. Os movimentos de luta por moradia questionam a decisão do governador Cláudio Castro (PL) de leiloar imóveis do estado ignorando que na lista estão ocupações populares, estádio e sede de movimentos sociais que acolhem populações vulneráveis como mulheres vítimas de violência e pessoas trans.

O Projeto de Lei Complementar 40/25 foi enviado na última segunda-feira (18) com pedido de urgência para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) como forma de recompor o orçamento do Estado. Nessa lista há 48 imóveis localizados em diferentes cidades, incluindo Maricá e Niterói, mas a maioria (26) está localizada no centro da capital.

O Movimento de Mulheres Olga Benário, responsável pela ocupação, informou pelas redes sociais que recebeu o comunicado no dia 4 de agosto de que a Casa Civil e a Secretaria de Mulheres do Estado do RJ pediram o encerramento da tentativa de mediação sobre o processo da Casa Almerinda Gama que acolhe mulheres vítimas de violência desde 2022. A nota questiona a falta de investimento público para a proteção das mulheres e onde as vítimas serão acolhidas, uma vez que esta é a única casa de acolhimento existente no Estado.

O Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro (GTNM-RJ) criticou a inclusão de imóveis onde funcionam movimentos que atividades de reconhecida importância social e que ocupam alguns poucos imóveis entre muitos que o Estado tem sem qualquer uso social há anos. Com sede em Botafogo, na zona sul do Rio, há 31 anos o espaço acolhe vítimas de violência, a preservação da memória e a defesa dos Direitos Humanos. “Reivindicamos que os imóveis onde funciona o Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro e os demais movimentos sociais atingidos sejam retirados desta lista e que cada caso seja escutado, a fim de garantir o funcionamento e as funções sociais que exercem”, diz a nota publicada nas redes sociais.

Já o Movimento Unido dos Camelôs (Muca) classificou o projeto como “um ataque direto aos direitos do povo pobre, vulnerável e das minorias precarizadas” e inconstitucional, por ignorar a determinação constitucional da função social da propriedade. “Vale relembrar que esses mesmos imóveis estavam abandonados pelo poder público, só ganharam valor porque foram ressignificados pela comunidade que vive lá agora e com seu próprio esforço vem reestruturando tais patrimônios, enquanto o estado fechava os olhos”.

Ao Brasil de Fato, um dos coordenadores da Central de Movimentos Populares (CMP), Marcelo Braga Edmundo, disse que a proposta “mostra o descompromisso do governo com qualquer política pública que atenda a população”. E defende que os imóveis ocupados como moradia sejam requalificados e regularizados, assim como aqueles que tem outros usos sociais como o da Almerinda Gama. “Não dá simplesmente para fazer um pacote e colocar a venda sem fazer o debate necessário com a sociedade para beneficiar a população de fato. Infelizmente, a democracia por aqui cada vez mais se limita ao voto a cada 2 anos como se fosse um salvo conduto para que se faça qualquer coisa sem ouvir ninguém”.

Para o coordenador do Grupo de Pesquisas e Extensão sobre Culturas, Políticas e Geografias Marginais (Margear) e professor da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Matheus Grandi, a medida contribui para a manutenção das desigualdades sociais na cidade. “Ao fazer isso, o governo do estado abre mão da possibilidade de contribuir com a realização do direito à moradia e ao trabalho de parte da população que habita a área central, residindo, auferindo renda e construindo nela suas vidas. Essa opção, a médio prazo, não apenas reduziria os gastos do estado com tais imóveis, mas também estimularia a economia local, revertendo tais gastos em investimento social e econômico de médio-longo prazo. Opções político-econômicas como essas, portanto, apenas renovam a construção desigual de nossa cidade e não contribuem com qualquer tipo de melhoria para nosso quadro social”, disse à reportagem.

Em nota, a assessoria da Casa Civil do governo do estado informou que fará uma possível revisão do leilão após o projeto aprovado pela Alerj. “O Projeto de Lei enviado à Alerj, que relaciona imóveis do Estado, tem caráter autorizativo. Caso aprovado, caberá ao Governo avaliar a necessidade e o prazo para eventual alienação, sempre com atenção especial a instituições que prestam serviços de relevante interesse social, garantindo a continuidade de suas atividades”, diz o texto.

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