Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política Brasília

JUSTIÇA TRIBUTÁRIA

Oposição tenta boicotar projeto de isenção do IR mas não deve encontrar apoio, dizem analistas

Bolsonaristas querem vetar taxação dos super ricos, que compensaria perda de arrecadação

26.ago.2025 às 14h56
Brasília (DF)
Leonardo Fernandes
Oposição tenta boicotar projeto de isenção do IR mas não deve encontrar apoio, dizem analistas

Isenção do IR e taxação dos mais ricos tem amplo apoio popular. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Com o regime de urgência aprovado na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) que amplia a isenção de cobrança do Imposto de Renda para trabalhadores que ganhem até R$ 5 mil reais, e reduz progressivamente a alíquota para rendas de até R$ 7.350, pode ser levado ao plenário a qualquer momento. 

O PL 1.087/2025, de autoria do Poder Executivo, teve relatoria do deputado Arthur Lira (PP-AL), que manteve a proposta praticamente intacta. A única modificação foi o aumento do valor do rendimento mensal para a redução progressiva da alíquota. Na proposta do governo, essa medida beneficiaria rendas de até R$ 7 mil. Lira aumentou esse teto para R$ 7,35 mil.

Até aí há acordo quase unânime dos partidos. Ninguém quer dizer não a uma medida que deve beneficiar cerca de 26 milhões de trabalhadores brasileiros – 10 milhões serão beneficiados com a isenção e outros 16 milhões de trabalhadores terão a alíquota reduzida. No entanto, parte da oposição, sobretudo a extrema direita, não concorda com a taxação dos mais ricos.

O governo propõe taxar rendas superiores a R$ 600 mil anuais, com uma tributação mínima de 10%. Segundo o Ministério da Fazenda, a medida atingirá apenas 0,13% dos contribuintes, que hoje pagam, em média, 2,54% de Imposto de Renda e renderia cerca de R$ 34 bilhões aos cofres públicos, cobrindo os R$ 25,8 bilhões perdidos com as novas regras de isenção. 

A oposição trabalha para alterar esses números, e apontam que a medida tem caráter arrecadatório. “O problema é que fizemos um pedido de informação para o TCU [Tribunal de Contas da União] e o próprio relator [Arthur] Lira, e eles reconhecem que o projeto tem um fundo arrecadatório, ou seja, você passa uma impressão, você quer agradar uma um eleitorado na véspera de uma eleição”, disse o deputado federal bolsonarista Marcel van Hattem. “É uma medida eleitoreira”, completou.

Essas declarações acenderam o alerta sobre uma possível articulação da extrema direita para desfigurar o projeto enviado pelo governo e retirar do texto a taxação dos super ricos, algo que o governo já disse que não abre mão. 

“Se isso de fato acontecer, vai tornar a lei deformada pela Câmara dos Deputados, que vai [a lei] se tornar inconstitucional”, avalia Jorge Folena, advogado, cientista político e presidente da Comissão de Direito Constitucional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). 

Folena lembra que, segundo a Constituição, qualquer aumento de despesa precisa estar acompanhado de uma fonte compensatória de recursos. 

Já a cientista política Mayra Goulart agrega que, sem a compensação, se inviabilizaria o equilíbrio fiscal e o próprio funcionamento do Estado. 

“Esse é o elemento que garante o equilíbrio fiscal. A ideia de que essa proposta vai ter impacto zero. Até mesmo as fileiras mais liberais, que fazem parte do arranjo de forças da direita, enfatizam a lógica do equilíbrio fiscal”, considera. Assim, Goulart acredita que a oposição bolsonarista não teria força para sustentar a retirada da compensação com a taxação das rendas mais altas. “Eu não acredito que a oposição tenha força para tirar do PL a compensação da arrecadação com a taxação das altas rendas, mas não por questão de força interna no parlamento. A articulação entre as elites políticas é mais em termos de força social”, destaca a especialista. 

“As elites sozinhas, em termos absolutos, em termos eleitorais, são muito pequenas. Por isso, eu acredito que o PL não vai ter base social para tirar esse elemento do projeto”, finaliza, reforçando que a proposta foi elaborada pelo governo para ter neutralidade orçamentária.

‘Chantagem’

Para a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) a ameaça da extrema direita nada mais é do que uma forma de chantagem para impedir o avanço de pautas progressistas e blindar ainda mais o parlamento. 

“Eu acredito que essa ameaça de não prever a compensação no projeto do imposto de renda seja parte das chantagens que o centrão vem fazendo com o governo para que não avance qualquer matéria de caráter progressivo. E não é coincidência que essas chantagens apareçam justo no momento em que o ministro Flávio Dino implica novo bloqueio em emendas parlamentares. É como parte dos parlamentares sabe agir”, avalia Bomfim. 

Já o deputado federal Rogério Correia (PT-MG), vice-líder do governo na Câmara, acredita no isolamento da extrema direita, caso a estratégia se mantenha. O relatório do Artur Lira mantinha a cobrança dos ricos também, dos muito ricos para sustentar. Então pode ser que o PL [Partido Liberal] e o Novo tentem isso, mas não prospera. Nós vamos ficar vigilante, fazer denúncia. Mas sim, é possível que tentem porque para eles é só oposição e boicote. 

Janela de oportunidades

Para Folena, o momento exige coragem para enfrentar o autoritarismo do centrão que, embora seja maioria no Congresso e domine boa parte dos estados e municípios, não consegue ganhar uma eleição desde 2002, com exceção de 2018, quando Jair Bolsonaro (PL) teve sua vitória facilitada pela prisão do principal candidato do campo da esquerda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

“Foram os muito pobres, a maioria do povo brasileiro, que elegeram o presidente Lula. Então é a hora de ampliar isso, é a hora de levar adiante esse projeto vanguardista democrático para o Brasil. É a grande janela de oportunidades que se abre”, considera o cientista político.

“Tá faltando coragem”, segue Folena. “Ou a gente tem coragem, ou não tem coragem. Se a gente não tiver coragem, nós estamos roubados. Os caras vão capturar. Nós ganhamos das bigs techs em 2022, mas não sei… se a gente continuar com medo, eles vão vir com muito mais força para 2026. E pode o Lula ganhar a eleição e o [Donald] Trump não reconhecer a vitória de Lula.”, avalia.

Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: congresso nacionalimposto de renda
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Notícias relacionadas

ACEITOU

Lira dá parecer favorável a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e tributação para alta renda

ATÉ QUE ENFIM

Câmara pode votar nesta semana a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil

Veja mais

JUSTIÇA TRIBUTÁRIA

Oposição tenta boicotar projeto de isenção do IR mas não deve encontrar apoio, dizem analistas

Moeda social

Maricá inspirou iniciativas de renda básica em nove cidades do Rio de Janeiro

Participação popular

Encontro do MAM em Fortaleza debate novo modelo mineral no Brasil, com soberania e divisão de recursos

Diversidade

Para além de estar viva, quero ser uma lésbica que vive

TARIFAÇO NA PAUTA

‘Não estamos dispostos a sermos tratados como subalternos’, afirma Lula em reunião ministerial, nesta terça (26)

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.