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Nocivo

Usina Termelétrica Brasília é inserida em Mapa de conflitos socioambientais da Fiocruz 

Termelétrica deve utilizar recursos hídricos do Rio Melchior, já afetado pela degradação ambiental desde 2014

26.ago.2025 às 17h34
Brasília (DF)
Luiza Melo
Projeto de termelétrica em Brasília e PL da Devastação colocam o Cerrado em risco

Rio Melchior faz a divisão geográfica entres as regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia e será diretamente afetado pela instalação da termelétrica UTE Brasília - Ângelo Pignaton/Agência CLDF

A construção da Usina Termelétrica (UTE) Brasília está listada entre os 667 conflitos ambientais encontrados no Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado neste mês de agosto. 

De acordo com o levantamento, a instalação da usina pode gerar impactos socioambientais relacionados à poluição atmosférica e hídrica. Além de assoreamento de recurso hídrico, desmatamento e danos à saúde da população do DF, como doenças respiratórias e piora na qualidade de vida.

A Termo Norte Energia, empresa responsável pelo empreendimento, busca instalar a UTE na Fazenda Guariroba, localizada entre as regiões administrativas de Samambaia e Recanto das Emas. A projeção é que além da própria usina, também serão realizadas outras duas obras: a construção do gasoduto Brasil Central, sob responsabilidade da Transportadora de Gás Brasil Central (TGBC), e um ramal de distribuição de energia da Companhia Brasiliense de Gás (Cebgás). 

A proposta também prevê a captação de recursos hídricos e despejo de resíduos no Rio Melchior. Para efetuar a construção, também seria necessário o deslocamento da Escola Guariroba, única escola que atende a população rural da região. Caso a usina seja instalada, mais de 330 mil habitantes de Samambaia e Recanto das Emas seriam impactados. Os moradores do Sol Nascente e da Ceilândia também podem ser afetados, devido à proximidade de localização. 

Rio Melchior

O Rio Melchior é descrito por especialistas como um dos cursos d’água mais poluídos do Distrito Federal. Desde 2014, é considerado pelo Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal com a categoria mais crítica de contaminação (Classe 4), proibindo qualquer contato humano, atividade de pesca ou irrigação.

Atualmente, o rio recebe dejetos da rede de esgoto, do aterro sanitário de Brasília e do abatedouro da empresa JBS. Diante desse cenário, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) instaurou, em fevereiro, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar causas da intensa degradação ambiental e os possíveis responsáveis pela situação crítica do rio.

Mobilização popular 

Há uma resistência de comunidades sobre a construção da UTE. O Instituto Nacional Arayara e o Movimento Salve o Rio Melchior têm atuado nas mobilizações para barrar o projeto. Em 12 de março, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) convocou uma audiência pública para discutir a viabilização da proposta. 

No entanto, os manifestantes se reuniram em frente à sede do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest-Senat) de Samambaia para contestarem a instalação. A reunião foi adiada para o dia 17 de junho à pedido do Instituto Arayara, que questionou a transparência do processo e contestou a falha na divulgação do debate público. Porém, a audiência não foi realizada e segue sem data definida. 

O Instituto criticou a falta de definição de uma nova data para a audiência pública e disse que a população do DF está há dois meses sem uma posição dos órgãos fiscalizadores. Em nota, o diretor técnico da entidade, Juliano Bueno de Araújo, afirmou que o caso representa “injustiça socioambiental” por afetar uma população vulnerável já exposta à estiagem e à poluição.

“A instalação de uma termelétrica em pleno Cerrado, às margens de um rio degradado, retirando uma escola pública para dar lugar à queima de gás, é o retrato do racismo ambiental. A sociedade de Samambaia deu seu recado: não aceitará retrocessos em nome de uma falsa modernização energética”, diz parte do comunicado.

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: distrito federalfiocruzute brasília
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