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ARTE

Festival de Cinema Dissidente de Novo Hamburgo apresenta produções invisibilizadas   

Com uma programação cultural intensa de 12 a 14 de setembro, evento debaterá gênero, raça e identidades 

01.set.2025 às 14h49
Novo Hamburgo (RS)
Gabriele Soares
Festival de Cinema Dissidente de Novo Hamburgo apresenta produções invisibilizadas   

O documentário Territórios do Sinos, de Mariana de Mattos e coletivo Arte Trabalhadora, será exibido no festival  - Foto: Mariana de Mattos

O 1º TRETA Festival de Cinema Dissidente, de 12 a 14 de setembro, promove a exibição de curtas e médias-metragens, performances ao vivo, debates, oficinas e uma feira de arte, valorizando a produção artística de pessoas dissidentes – incluindo pessoas negras, indígenas, LGBTQIAPN+ e outras corporalidades e vivências diversas. A abertura do festival contará com a presença da realizadora de cinema e performance Kanauã Nharu, artista indígena, pessoa trans não-binária. 

As atividades acontecem em diferentes pontos culturais de Novo Hamburgo: Casa das Artes (Rua Primeiro de Março, 59), Casa da Praça (Rua Cacequi, 19) e Bar Espaço Sideral (Rua Casemiro de Abreu, 272). 

Visibilidade para produções marginalizadas 

Idealizador do projeto, Pam Fogaça explica que o evento nasce do desejo de dar espaço a produções invisibilizadas nos circuitos tradicionais. “O festival nasce do desejo de ampliar a visibilidade de produções que historicamente foram marginalizadas nos circuitos comerciais e institucionais. Um convite para que a cidade veja, ouça e sinta o que muitas vezes é silenciado.” 

Exposição “Diáspora” 

O artista plástico Juarez Negrão, natural de Porto Alegre, é morador há cinco anos em Novo Hamburgo – Foto: Mariana de Mattos

A galeria da Casa da Praça recebe a exposição “Diáspora”, do artista plástico Juarez Negrão, natural de Porto Alegre, morador há cinco anos em Novo Hamburgo, passando por repúblicas, albergues e, desde 2024, está como artista residente da Associação Cultural Casa da Praça e aluno da Escola Municipal de Artes Carlos Alberto de Oliveira.  

A abertura da exposição será no domingo, dia 14, às 17h, com roda de conversa com o artista Juarez Negrão e Tony Rabello, professor da escola de artes. A mostra reúne obras em pintura, escultura e xilogravura sobre ancestralidade, resistência e cultura afro-brasileira. 

Juarez lembra que a exposição é em memória de Paulo Ivan e Oscarina, dois militantes ativistas, raízes do movimento negro unificado do estado. “Paulo Ivan era um intelectual negro de Porto Alegre, que lutou muito pela questão do negro na universidade, e Oscarina era uma grande lutadora da questão das religiões de matrizes africanas.”   

O artista comenta que o seu trabalho é resultado da relação com a cidade de Novo Hamburgo, onde sente que existe um apagamento contínuo da comunidade negra. “O meu trabalho na exposição é também sobre a Diáspora forçada africana, que resultou na escravização de negros e povos indígenas. Retrato de tradições afro-brasileiras e violências resultados desse processo de escravização.” 
 
Reconhecido pela força poética e crítica de sua produção, Juarez também integra o coletivo Lojas Africanas, vencedor do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas 2025, e atualmente expõe trabalhos no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs).

Em Porto Alegre, Juarez foi aluno da Escola Porto Alegre (EPA), passando também por Pelotas, onde deixou trabalhos no Ateliê da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), e pelo Rio de Janeiro, onde seus trabalhos estão no Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e na Universidade Indígena da Aldeia Maracanã. 

Filmes e performances selecionados 

A abertura do festival contará com a presença da realizadora de cinema e performance Kanauã Nharu, artista indígena, pessoa trans não-binária – Foto: Divulgação

Entre os filmes exibidos estão: Pe Ataju Jumali (Ar quente), de Juma Pariri, coletivo Unides contra a colonização: muitos olhos, um só coração; Profanação, de Estela Lapponi; Estamos Vivos e Atentos: mutirão Payayá, de Movimento Associativo Indígena Payayá (MAIP) – Coletivo Mirante; e Vozes do Mangue, de Natacha Quilula Janus Costa; Cosmoverse: inner spaces, de A Transälien; Tsunami Guanbara, de Clara Chroma – Chorumex; Trivakra, de Sofia Angst; Wakashu, de Lady Jill; Xica Vive na Fumaça, de Vini Faustino; Anacronia, de O Estranho Alex Domingues; Corpo descoberto, história encoberta, de Sadiana-Luz; Tá fazendo sabão, de Ianca Oliveira; Floresta Espírito, de Clara Chroma; Volver, de Elizabeth Ramos; Tapando buracos, de Laura Fragoso e Pally; Para o silêncio, de Giovana Domingues e Territórios do Sinos, de Mariana de Mattos (coletivo Arte Trabalhadora).  

As performances incluem: Redevoar, Kanauã Nharu; Muito mais-que-humanas: a desistência da espécie enquanto práxis decolonial, Mar Revolta; Eco uma vez num sonho, regurgitada, Eco Zazu; Raiz oculta semente vive, Amaná; Konspiração, Crua; O rito da Keiro, Keiro nia; Numiedades, Angel Eduardo Seijas Osuna; e Salto-alto, Ândy.  

Confira a programação: 

12/09 (sexta-feira) – Casa das Artes 
19h30 – Performance de abertura Redevoar + fala da artista Kanauã Nharu 
20h30 – Sessão de Cinema 01 

13/09 (sábado)
Praça do Imigrante: 9h30 – Oficina com grupo TRETA + performance Salto Alto (Ândy) 
Espaço Sideral: 14h – Feira de Arte e Gráfica 
15h – Performances selecionadas  
18h – Sessão de Cinema 02 
Casa das Artes: 20h – Sessão de Cinema 03 

14/09 (domingo) – Casa da Praça 
15h – Performances selecionadas 
17h – Inauguração da exposição Diáspora, de Juarez Negrão, com roda de conversa 
18h20 – Sessão de Cinema 04 + fala da realizadora Mariana de Mattos (Territórios do Sinos) 
19h20 – Performance + Sessão de Cinema 05 
 
15/09 (segunda-feira) 
Mostra on-line no canal do YouTube do TRETA, com sessão de filmes selecionados 
 
Realizadores  

Pam Fogaça – Agente cultural, artista visual e pesquisador. Mestre em Artes Visuais (UFPel, 2021), licenciado em Teatro (Uergs, 2017). Co-criador do grupo TRETA – Teatro e Artes de Intervenção, desenvolve trabalhos em performance, audiovisual e artes da cena. 

Maria Luiza Apollo – Fotógrafa e profissional de cinema, atua em direção de fotografia, assistência e colorização. Graduanda em Cinema e Audiovisual (Unila/PR). Seus trabalhos já foram exibidos em mostras nacionais e internacionais. 

Juarez Negrão – Poeta, compositor, escultor e artista plástico de Novo Hamburgo. Sua obra dialoga com ancestralidade e identidade afro-brasileira. Participou de exposições no Brasil, integra o coletivo Lojas Africanas e atualmente tem obras no Margs. 

Mariana de Mattos – Jornalista e produtora cultural, diretora da série Territórios do Sinos, realizada com recursos da Lei Paulo Gustavo. Integra o coletivo Arte Trabalhadora, voltado a projetos populares no Vale do Sinos. 

O 1º TRETA Festival de Cinema Dissidente tem apoio do Cineclube Ibiá, do Bar Espaço Sideral e do Ponto de Cultura Casa da Praça, com financiamento da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo. 

Editado por: Katia Marko
Tags: cultura popularrio grande do sul
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