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POR SOBERANIA

7 de Setembro em João Pessoa terá ato unificado do Grito dos Excluídos e Movimento pela Soberania e Democracia

A mobilização reunirá movimentos sociais, sindicatos, grupos culturais em defesa da vida, democracia e soberania

02.set.2025 às 17h03
João Pessoa (PB)
Redação
7 de Setembro em João Pessoa terá ato unificado do Grito dos Excluídos e Movimento pela Soberania e Democracia

Evento contará com programação cultural e manifestações populares - Tânia Rêgo/Agência Brasil

Neste 7 de setembro, João Pessoa será palco da 31ª edição do Grito das Excluídas e dos Excluídos, que este ano se unirá ao Movimento pela Soberania e Democracia . A concentração será a partir das 9h, no Parque da Lagoa, com saída prevista por volta do meio-dia, seguindo pela Avenida Beira Rio, ao final do desfile cívico oficial da Independência.

De acordo com Romero Antônio, integrante do Movimento pela Soberania e Democracia, a mobilização vai além de uma manifestação tradicional. “Não só é uma manifestação do Grito dos Excluídos, mas também uma mobilização política do Movimento pela Soberania e Democracia. Estamos mobilizados – entidades, sindicatos, partidos e movimentos – para defender a soberania do país e enfrentar os ataques do imperialismo americano”, explicou.

Segundo Joana Gaviraghi, integrante da organização do Grito, o ato – realizado desde 1995 – tem sido um espaço permanente de denúncia das injustiças sociais e de reafirmação da luta pela soberania e pela democracia. Ela ressalta que ocupar as ruas é essencial para dar continuidade à trajetória de resistência do povo brasileiro. “O Grito nasceu das pastorais sociais e dos movimentos populares e, desde então, tem sido voz contra as injustiças e em defesa da soberania”, destacou.

Reações aos ataques

Ambos os atos, unificados neste dia, terão como foco a defesa da soberania nacional, a democracia e a justiça social. Para Romero Antônio, a questão principal agora é a soberania. “Estamos defendendo o país, nossas riquezas, empregos e salários. Não abandonamos nenhuma outra luta, mas essa é a prioridade”, afirmou .

Gaviraghi destacou a ameaça representada pelo imperialismo e pela extrema direita. Segundo ela, o país tem sofrido ataques diretos à sua soberania, e a extrema direita que se autodeclara patriota age de forma entreguista. Ela afirmou ainda que estes setores sequestraram símbolos nacionais para projetos autoritários e excludentes. “Nosso dever é retomar a bandeira e o verde e amarelo para o povo, porque eles pertencem ao povo. Precisamos ir às ruas para defender a justiça social, a vida, a democracia e a soberania”, reforçou.

O ato também terá caráter educativo e político, incorporando pautas do plebiscito popular (em curso), como o fim da escala 6×1, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês e a taxação dos super-ricos. Gaviraghi comenta que as pautas não são apenas econômicas, mas de justiça social. “Falar do plebiscito é falar de soberania, pois coloca o povo no centro das decisões que impactam diretamente sua vida”, acrescenta.

Para Gleyson Melo, integrante da organização do Grito, o ato surgiu como contraponto ao Grito da Independência, imortalizado pela pintura de Pedro Américo.

“O Grito surge para questionar esse processo de independência. Ele é, na verdade, um contraponto ao que se chamou de Grito da Independência, retratado na pintura do paraibano Pedro Américo, aquela cena imortalizada nos livros de história, mas que nunca aconteceu. A pintura mostra Dom Pedro subindo no cavalo, puxando a espada e gritando ‘Independência ou Morte’. A realidade é que nosso país, desde seu processo de fundação, sempre foi explorado como colônia, sempre dependente da metrópole. Nunca houve aqui um projeto de construção de nação – o Brasil foi uma colônia de exploração, diferente dos Estados Unidos, que foram uma colônia de povoamento”, explica ele.

A perda de autonomia nacional e submissão a políticas externas também é uma preocupação presente: “No momento atual, vivemos uma fase delicada, em que infelizmente se tenta vender literalmente o país aos interesses estadunidenses. Assistimos ao avanço da extrema direita no mundo, que ameaça o que se construiu com muito esforço: a democracia. Democracia é a possibilidade de cada um e cada uma escolher seus representantes e decidir os rumos do país. Isso esteve sob risco com o governo anterior, ligado à extrema direita e ao fascismo, que tentou um golpe, planejando até o assassinato de um ministro do Supremo Tribunal Federal, do presidente Lula e do vice Alckmin, além de outras ações já conhecidas. Os atos de 8 de janeiro, que destruíram símbolos nacionais, faziam parte desse roteiro golpista. Acreditava-se que haveria um levante popular, mas não houve, e isso acabou servindo como prova contra os próprios golpistas”, comenta Melo.

Tragédia anunciada

Melo destaca que é fundamental defender a democracia e a casa comum, como traz o lema deste ano. “Consideramos que também entra em pauta a emergência climática vivida em todo o mundo. O Brasil sediará a COP 30 em Belém (PA), e o governo busca mostrar a responsabilidade dos países do G10, os mais ricos, que devem assumir sua parte na crise climática, pois são os maiores responsáveis pela destruição ambiental causada pelas grandes empresas e pelo capital. Essa é uma tragédia anunciada da qual ninguém escapará”.

Ele explica que o lema tradicional do Grito é “Vida em primeiro lugar”: “Assim, os movimentos sociais, populares, sindicais, estudantis, de juventude, mulheres, negros e LGBTQIA+ estão mobilizados para estarem presentes”, destaca.

Programação cultural

O ato também contará com programação político-cultural, reunindo diversos grupos artísticos que se apresentarão durante o percurso. Estarão presentes o Maracastelo, Pé de Elefante e Baque Mulher, entre outros coletivos culturais. Segundo Romero Antônio, “será uma manifestação de resistência e de celebração cultural. A cultura popular é parte da nossa identidade e da luta pela soberania”.

Card do evento / Reprodução | 📢 Vem aí o 31º Grito dos/as Excluídos/as!
No dia 7 de setembro, vamos às ruas mais uma vez para dizer em alto e bom som: “Vida em Primeiro Lugar: cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia!”
Neste 31º Grito, reafirmamos que a luta por soberania vai muito além da economia — é sobre direito à terra, à moradia, à alimentação, à educação, à saúde e à dignidade. As pautas do plebiscito popular não são apenas pautas econômicas, são a vida real do povo brasileiro, especialmente dos/as mais excluídos/as.
🌻 Estar nas ruas é mostrar que nós existimos, resistimos e construímos um Brasil mais justo.
💥 Não abrimos mão da democracia, da participação popular e dos nossos direitos!
🗓️ 07 de setembro | 9h | Concentração na Lagoa
✊🏾 Traga sua voz, sua bandeira e sua esperança. O Grito é nosso!
Gritodosexcluídos2025 #Soberaniaéjustiçasocial #PlebiscitoPpopular #Participaçãopopular #Brasilparatodosetodas #Orgulhodeserbrasileiro

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Editado por: Cida Alves
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