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Início Cidades

Sistema sob pressão

Especialista alerta para crise hídrica em SP: ‘População de baixa renda será a mais impactada’

Reservatórios do Cantareira estão com apenas 34,4% da capacidade, menor nível para o período em mais de dez anos

03.set.2025 às 17h20
São Paulo (SP)
Adele Robichez, Gabriela Carvalho e Lucas Krupacz
Sistema Cantareira, em SP

Sistema Cantareira, em São Paulo, entrou em faixa de alerta neste mês - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

O Sistema Cantareira, que abastece quase metade da região metropolitana de São Paulo, entrou em faixa de alerta neste mês com apenas 34,4% da capacidade útil. É o menor nível para o período em mais de uma década, resultado direto da estiagem e da queda acentuada das chuvas. Para Wagner Carvalho, especialista em eficiência hídrica, a situação exige medidas urgentes, mas encontra obstáculos na forma como a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vem sendo conduzida após a privatização.

“Eu percebo que [desde que] ela [a Sabesp] passou pela privatização, existe uma outra empresa conduzindo, uma empresa de capital aberto. Qualquer providência que ela tome tem impacto no valor das ações dela na bolsa de Nova York”, afirma em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato. “Mas nós precisamos ser proativos e começar a agir agora, fazer campanhas, divulgar as tecnologias economizadoras que existem hoje, disponíveis tanto para empresas, condomínios e residências”, defende.

Entre as medidas adotadas pela Sabesp está a redução da pressão da água durante a madrugada em várias cidades da Grande São Paulo. A iniciativa visa conter vazamentos, mas, segundo Carvalho, prejudica de forma desigual os moradores. “Tem bairros em que está faltando água. A população que mais vai sofrer é a população de baixa renda. Muita gente, na base da sociedade, não tem reservatório. Se falta água, fica sem água na torneira, água para cozinhar, água para tomar banho”, explica.

O especialista lembra que, no Brasil, cerca de 40% da água se perde antes de chegar às casas. Para ele, a medida pode reduzir o desperdício, mas deveria ser acompanhada de campanhas massivas de conscientização e incentivo ao uso de tecnologias economizadoras, como duchas ecológicas, arejadores de torneira e descargas com duplo acionamento.

“Cheque especial da sustentabilidade”

Carvalho destaca que, na crise hídrica de 2014, o governo recorreu ao uso do lençol freático para manter o abastecimento, o que chamou de “cheque especial da sustentabilidade”. Ele alerta que hoje, sem essa margem de segurança, a situação pode ser ainda mais grave. “Nós vamos enfrentar outra crise hídrica já com o problema de rebaixamento do lençol freático. É como se você perdesse o emprego e não tivesse mais crédito no banco”, compara.

Além das tecnologias domésticas, o especialista reforça que é preciso repensar hábitos de consumo, em especial na alimentação, já que 70% da água do planeta vai para a agricultura e a pecuária. “[A produção de] um quilo de carne são 17 mil litros de água [gastos], um quilo de manteiga são 18 mil litros de água. Se você compra fruta, verdura, e está desperdiçando, você está jogando a água fora também”, diz.

Ele alerta que o momento exige união. “Estamos com uma crise hídrica iminente”, alerta.

Carvalho lembra ainda que a conta de água pode aumentar injustamente em meio à crise. “Com a redução da pressão, com falta de água em muitas regiões da cidade, a tubulação vai se encher de ar. Quem tiver o hidrômetro analógico, o ar vai girar o hidrômetro quase dez vezes mais do que a água. Tem bloqueadoras de ar disponíveis que você pode instalar”, indica.

Outro lado

Procurada, a Sabesp informou que a redução da pressão da água no período noturno é uma medida “preventiva e temporária” e que atende a uma deliberação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), com o objetivo de “preservar os reservatórios que abastecem a região”. A empresa afirma que, nos dois primeiros dias, foram economizados 690 milhões de litros de água.

Em nota enviada por e-mail, a empresa reconhece que “residências sem caixa-d’água podem perceber essa redução”, mas diz que monitora os impactos por meio de um “formulário enviado para os clientes” que registram a falta de água. A Sabesp não comentou as críticas ligadas à suposta demora em agir e à influência da valorização das ações na bolsa após a privatização.

Veja a nota completa:

“A Sabesp informa que a redução da pressão da água no período noturno é uma medida preventiva e temporária e atende a uma deliberação da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo), com o objetivo de preservar os reservatórios que abastecem a região.

Nos primeiros dois dias de aplicação da medida, foram economizados 690 milhões de litros de água dos mananciais, ajudando a reduzir a queda no nível das represas.

Esse volume economizado nos primeiros dois dias da medida representa uma média de 4 mil litros por segundo de água a menos saindo dos mananciais. É uma quantidade suficiente para abastecer 1,2 milhão de pessoas, o equivalente a uma cidade como Guarulhos.

Moradores que possuem caixa-d’água ou algum dispositivo de reserva devem notar menos os impactos. Residências sem caixa-d’água podem perceber essa redução no período da operação. A Companhia tem monitorado e analisado a distribuição de água em toda a Região Metropolitana de São Paulo.

Uma das ferramentas de registro é um formulário enviado para os clientes ao entrarem em contato para fazer uma consulta ou reclamação de falta d’água. Com ele, os moradores podem informar quantas pessoas têm no domicílio, se existe caixa-d’água ou não, e qual o volume do dispositivo. Desta forma, a companhia poderá acompanhar e entender como a ação está afetando a cidade.”

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira: a primeira às 9h e a segunda às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

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