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Diplomacia

‘É contra o fascismo’, e não sobre o Japão, diz Celso Amorim ao participar de desfile militar na China

Diplomata brasileiro critica sistema multilateral em 'frangalhos', em visita ao gigante asiático

04.set.2025 às 11h19
Pequim (China)
Mauro Ramos
‘É contra o fascismo’, e não sobre o Japão, diz Celso Amorim ao participar de desfile militar na China

Embaixador Celso Amorim, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, em coletiva de imprensa, em Pequim - Mauro Ramos/Brasil de Fato

“Foi uma comemoração contra o fascismo”, disse Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, ao Brasil de Fato, sobre o desfile militar que marcou o 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Mundial Antifascista, como a China chama a Segunda Guerra Mundial.

O embaixador deu uma entrevista coletiva para mídias brasileiras na capital chinesa nesta quinta-feira (4), em Pequim. Ele foi um dos três brasileiros a participar do desfile militar. Os outros dois foram Dilma Rousseff, como presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, e o embaixador brasileiro na China, Marcos Galvão.

Celebração contra o nazifascismo

Celso Amorim disse que ficou contente por ver que havia um ex-primeiro-ministro do Japão no desfile militar. “Não é algo contra o Japão, é contra o fascismo, contra o nazismo, que estava na Europa e aqui”, disse o embaixador.

O ex-chefe de governo japonês presente no desfile foi Yukio Hatoyama, que exerceu a função de primeiro-ministro de 2009 a 2010.

“Claro que cada um pode ter sua versão de democracia, mas nós defendemos governos mais representativos do povo, e não agressivos”, disse.

O diplomata destacou que ficou “muito impressionado” com o desfile.

“Gostei muito dos pombos no final, [a celebração] é por um tipo de paz, você tem que estar preparado para se defender, para garantir a paz”, expressou. O desfile na Tian’anmen, na quarta-feira (3), foi encerrado com a soltura de 80 mil pombas.

Oitenta mil pombas soltas no desfile militar de comemoração do 80º aniversário da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Mundial Antifascista, em Pequim, no dia 3 de setembro de 2025 | Greg Baker | AFP

“A China foi humilhada desde o século 19 por países ocidentais, e você ver o poderio que foi mostrado ontem (…) Eu fico muito impressionado com a determinação do povo de afirmar sua independência, de afirmar sua dignidade”, disse o embaixador.

Carta para Xi

O diplomata brasileiro teve um breve encontro com o presidente chinês Xi Jinping, que confirmou a participação dele na reunião online dos Brics no dia 8 de setembro, a qual foi convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir as tarifas unilaterais impostas pelo governo de Donald Trump a um grande número de países.

Após a coletiva, Amorim se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, a quem entregou uma carta do presidente Lula a Xi Jinping. Celso Amorim esteve no desfile a convite de Wang Yi.

Segundo o diplomata, na carta, Lula “reforça a importância da cooperação Brasil-China nesse novo contexto em que o sistema multilateral está em pedaços”.

A ideia da carta foi destacar que “o comércio é importante, mas não é só comércio, é investimento, com transferência de produção para o Brasil” e reforçar a “cooperação financeira que está sendo desenvolvida para enfrentar qualquer instabilidade”.

Na reunião, os diplomatas discutem também a “questão da Ucrânia e de Israel”.

“Sistema multilateral está em frangalhos”

Consultado sobre a recente Iniciativa de Governança Global, lançada na 25ª Cúpula da Organização para Cooperação de Xangai, o embaixador afirmou que ainda não teve tempo de analisá-la, mas disse que “falar em uma iniciativa de reforma da governança global é música para os nossos ouvidos”.

“É o que nós temos defendido, dentro da visão de tornar as organizações mais representativas, que correspondam mais às necessidades do Sul Global”, explicou o brasileiro.

Além dessa necessidade, Amorim afirmou que há um problema maior, que é o sistema multilateral “em frangalhos”.

“A Organização Mundial do Comércio [OMC] é como se não existisse”, lamenta. “Os norte-americanos, em notas da Casa Branca e artigos, põem dúvidas a essas normas. Dizem que as instituições têm ‘vagas aspirações’”, relata. O embaixador lembra que “são instituições que eles mesmos criaram com empenho”.

Amorim se refere, neste último caso, a um artigo publicado no The New York Times pelo representante comercial dos Estados Unidos Jamieson Greer, que culpa a OMC por torná-la a “maior vencedora” e por causar perda de empregos.

Greer defende que o acordo EUA-União Europeia deve estar “orientado para atender a interesses nacionais concretos, em vez de aspirações vagas de instituições multilaterais”.

Tarifaço

Celso Amorim critica o fato de que o governo Trump está impondo questões políticas em negociações comerciais. “Os empresários brasileiros, que foram ao Estados Unidos, disseram que é possível negociar, mas não é uma negociação econômica, mas, sim, política”.

O diplomata classifica isso como “assustador”. “A carta do presidente Trump para o presidente Lula estava nas redes sociais antes de chegar ao conhecimento do presidente Lula, e ela coloca questões que são políticas, e são inegociáveis”, diz.

Ele afirma que o Brasil tem toda a disposição de negociar comercialmente, inclusive fazendo algumas concessões, como responder aos questionamentos da Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA. Amorim afirma que é uma concessão que o Brasil tem feito, pois se trata de um mecanismo unilateral.

“Mas se os termos são políticos, fica difícil”, lamenta.

Editado por: Monyse Ravena
Tags: celso amorimchinafascismotarifaço
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