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O Brasil é do povo!

Grito dos Excluídos mobiliza população no DF em protesto por justiça, democracia e soberania

Ato aconteceu na Praça Zumbi dos Palmares com a presença de sindicatos, partidos, movimentos sociais e culturais

07.set.2025 às 17h52
Brasília (DF)
Caína Castanha
Grito dos Excluídos mobiliza população no DF em protesto por justiça, democracia e soberania

Faixas, cartazes e gritos de ordem marcaram o ato do Grito dos Excluídos em Brasília - Flávia Quirino/BdF DF

Em meio ao desfile oficial do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios, Brasília também foi palco de manifestações populares em defesa da justiça social, da democracia e da soberania nacional. Na manhã deste domingo (7), movimentos populares, partidos progressistas, parlamentares, entidades sindicais, culturais e estudantis se reuniram na 31ª edição do tradicional Grito dos Excluídos, realizado na Praça Zumbi dos Palmares, no Conic — espaço símbolo da resistência popular no Distrito Federal.

Este ano, sob o lema Vida em Primeiro Lugar e o lema Cuidar da casa comum e da democracia, o ato se conectou a pautas globais, como as crises sociais e climáticas, bem como desastres ambientais e reforçou a necessidade de enfrentar esses problemas, defendendo os recursos naturais, como a água e florestas e a vida humana acima do lucro. Além de fortalecer a democracia diante do avanço da extrema direita.

A taxação imposta pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros em agosto, vista como uma tentativa de pressionar e enfraquecer a economia nacional, também esteve no centro das falas, como destacou Eguimar Rodrigues, dirigente do Movimento dos Trabalhadores por Direitos (MTD) e da coordenação distrital do Grito. O ato também serviu como manifesto contra a anistia a golpistas. “Foram cerca de dois meses e meio nessa construção para chegar a um evento bonito como o que vocês estão vendo aqui hoje”, disse Rodrigues.

O Grito dos Excluídos ocorreu simultaneamente em todas as regiões do país. Em São Paulo, reuniu 8,8 mil pessoas, com a presença de ministros e do presidente Lula.

Soberania nacional e sem anistia

O Movimento Geração 68 também esteve presente no Grito dos Excluídos. Foto: Flávia Quirino/ BdF DF

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, reforçou a importância da data para a retomada dos símbolos nacionais diante do avanço da extrema direita apoiada pelo presidente norte-americano Donald Trump.

“7 de Setembro é uma data muito importante para a independência do Brasil. É o momento de retomada dos símbolos para os brasileiros, de defesa da soberania nacional, da democracia e da liberdade do nosso povo. Movimentos sociais organizados estão denunciando esses falsos patriotas que conspiram contra o nosso povo, a nossa gente”, afirmou.

Em meio ao julgamento de Bolsonaro e seus aliados pelos atentados de 8 de janeiro contra o Estado Democrático de Direito, a manifestação também se destacou pelo grito de Sem anistia, ecoado na Praça. Representantes de partidos progressistas — PCB, PCBR, PT, PSOL, PCdoB e PSB — reforçaram a palavra de ordem.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) foi categórica: “Estamos aqui para dizer que é sem anistia para golpistas. Não podemos permitir que a impunidade asfixie o povo brasileiro. Sem anistia é também a luta por soberania, porque esta bandeira é a bandeira do povo brasileiro, não pode ser pisoteada por interesses golpistas ou estadunidenses”.

Erika Kokay, deputada federal (PT-DF) | Mateus Quevedo

O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) também defendeu a responsabilização de Bolsonaro e de seus aliados. “Não adianta colocar a bandeira do Brasil nas costas e, ao mesmo tempo, defender os ataques de Donald Trump contra o nosso país. Que Eduardo Bolsonaro, seu pai e os golpistas de plantão sejam devidamente responsabilizados”, afirmou.

Militantes de movimentos populares engrossaram o coro. “Unidos somos mais fortes. Bolsonaro tem que ser preso”, disse Chiquinha, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Distrito Federal.

Interventor da Segurança Pública no Distrito Federal durante os atentados de 8 de janeiro de 2023, Ricardo Capelli, que atualmente é presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), disse que o julgamento em curso no STF é decisivo: “Estou confiante de que essa semana viramos uma página importante da história do país. O que acontece hoje é o início da batalha de 2026”.

Direitos da classe trabalhadora

Grito dos Excluídos na Praça Zumbi dos Palmares em Brasília. Foto: Flávia Quirino/BdF DF

O ato também somou pautas urgentes, como o Plebiscito Popular 2025, que propõe o fim da escala 6×1 na jornada de trabalho, a defesa da taxação dos super-ricos e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Durante a atividade, foram colocados pontos de votação para o Plebiscito que acontece até o final deste mês.

A deputada Erika Kokay destacou: “É preciso taxar os super-ricos, acabar com a jornada 6 por 1, lutar pela soberania e impedir que o Brasil seja o paraíso dos milionários, dos bancos e das casas de apostas”.

Rodrigo Rodrigues, presidente da CUT-DF, ressaltou o simbolismo da Praça Zumbi dos Palmares como espaço de resistência e convocou a população a participar do Plebiscito Popular: “Precisamos dialogar com a classe trabalhadora em todos os locais, porque a justiça social passa pela redução da jornada, pelo fim da escala 6×1, pela isenção para quem ganha até R$ 5 mil e pela taxação dos super-ricos”.

“Sete de setembro, é uma data importante em que o povo ocupa as ruas, inclusive aqui no Grito dos Excluídos, para reafirmar que o Brasil é soberano. E um país soberano é um país que faz a defesa intransigente dos recursos naturais, de seu patrimônio e não tem patrimônio mais importante de uma nação do que o povo e isso é fundamental para que tenhamos uma nação soberana, sem fome, com justiça social e com emprego para todos”, destacou a artista drag queen Ruth Venceremos.

Mulheres na linha de frente

Marcha Mundial das Mulheres no Grito dos Excluídos. Foto: Flávia Quirino/BdF DF

As mulheres, maioria da população brasileira (51,5% no país e 52% no DF, segundo o IBGE), também protagonizaram o ato. Para Martinha do Coco, produtora cultural e mestra da cultura popular: “A importância de estarmos aqui é entendermos que nós somos a resistência. Estar junto com essas organizações é fundamental. Agora estamos num momento crucial em que precisamos mostrar que o Brasil é soberano”.

“Estamos na luta em defesa da democracia desde o golpe contra a presidenta Dilma. A questão da soberania é mundial e Trump tentou desestabilizar o mundo inteiro. Aqui, o Centrão sequestra o orçamento, trava políticas públicas e impacta diretamente a vida das mulheres”, reforçou Ana Paula Cusinato, da Marcha Mundial das Mulheres (MMM).

O momento também foi de solidariedade a mulheres palestinas, vítimas de violência e guerra pelo conflito armado por Israel.  “Nós, mulheres, travamos uma luta contra as guerras porque somos as primeiras a sofrer: perdemos filhos, somos mortas, estupradas. O estupro como arma de guerra é algo muito violento, e as mulheres palestinas estão na ordem do dia para nós. Mas aqui no Brasil a situação também não é diferente”, lamentou a representante da MMM. 

Crise no DF e ausência de Ibaneis Rocha

Eguimar Rodrigues, dirigente do MTD no DF e da coordenação distrital do Grito, lembrou também de denunciar a crise que atinge a saúde e a educação no Distrito Federal. 

Além disso, ele criticou duramente a ausência do governador Ibaneis Rocha, nas celebrações do 7 de setembro. Ibaneis, que esteve presente nas edições de 2023 e 2024, preferiu viajar para Washington, capital dos Estados Unidos, para integrar a programação do Lide Brazil Development Forum.  

“Parece que ele foi eleito, mas odeia o povo. O governador nem está no Brasil, está nos Estados Unidos, enquanto o DF vive cheio de problemas, principalmente na saúde e na educação. Foram retirados R$ 900 milhões da educação e os serviços de saúde, especialmente o Iges, estão em situação assustadora. Tomara que no ano que vem o povo dê uma resposta, porque está muito difícil conviver com isso”, afirmou.

Também participaram do ato o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Movimento dos Trabalhadores por Direitos (MTD), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB), o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), o Clube Social Negro de Brasília, Coletivo Borda Luta, Geração 68, União Nacional dos Estudantes (UNE), entre outras entidades e coletivos.

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: distrito federal
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