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coletiva de imprensa

‘A gente senta na mesa com o agro, mas não pode virar as costas para mortes bárbaras’, diz governador da Bahia sobre violência no campo

Jerônimo Rodrigues (PT) participou de coletiva em imprensa em SP; Bahia é um dos estados líderes em violência no campo

11.set.2025 às 19h00
São Paulo (SP)
Carolina Bataier
‘A gente senta na mesa com o agro, mas não pode virar as costas para mortes bárbaras’, diz governador da Bahia sobre violência no campo

A conversa com jornalistas teve organização do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. - Adriel Francisco

Na Bahia, um dos estados com mais casos de violência no campo, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), entende que a conciliação é o caminho possível para minimizar os conflitos.

“Temos tido uma relação muito, muito adequada com o agro. A gente senta na mesa. Eu tenho ido nas agendas deles para tentar mediar um acordo onde não dá para a gente dizer: olha, o agro não cabe aqui. Não tem como”, afirmou Rodrigues, em coletiva de imprensa realizada na noite de quarta-feira (10), no Radisson Hotel Oscar Freire, em São Paulo (SP).

“Mas também não dá para a gente imaginar que nós temos que virar as costas para mortes bárbaras que acontecem”, ponderou o governador.

Em 2024, a Bahia ficou em terceiro lugar entre os estados líderes de violência no campo. Caso emblemático, a morte da indígena Maria Fátima Muniz de Andrade, a Nega Pataxó, assassinada a tiros em janeiro daquele ano, aconteceu em uma área
de conflitos no sul do estado. O ataque feriu o irmão dela, o cacique Nailton Muniz Pataxó.

O tiro fatal saiu da arma de José Eugênio Fernandes de Amoedo, filho de um fazendeiro. A Polícia Civil investiga a relação do caso com o movimento ruralista Invasão Zero, organizado por proprietários de terra da Bahia.

O governador compara a organização à União Democrática Ruralista (UDR), fundada na década de 1980 pelo atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

“O movimento de Goiás acabou chegando com um movimento forte dos agricultores, dos pecuaristas, organizado para isso”, diz. Criada em 1985 como uma resposta da elite rural contra o surgimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a UDR tem um histórico de violência contra agricultores e outros povos e trabalhadores do campo.

“E nós temos, numa região de maior conflito, que é o extremo sul e o sul, um movimento indígena também muito forte”, avalia Rodrigues, que propõe uma conciliação mediada pelo governo federal como a saída para os conflitos agrários no estado.

Para isso, o governador cobra “mais agilidade na esfera federal, na Justiça Federal, para que pudéssemos chamar as partes. Porque se a gente não fizer isso, a gente não vai chegar no consenso”, diz.

Agro ‘não vota em nós, mas causa estrago’

Enquanto no sul da Bahia os indígenas e outras comunidades rurais sofrem com a violência decorrente da luta pela terra, no oeste do estado o problema é o acesso à água.

“Era uma região mais esvaziada do que a região sul da Bahia. Então, a implantação de um modelo do agro lá se deu onde nós não tínhamos muitos direitos humanos, com a força que nós temos hoje, com a imprensa, com as redes sociais… acabou que ficou parecendo que foi pacífico”, contextualiza Jerônimo Rodrigues.

O governador lembrou de momentos importantes que ilustram os conflitos naquela área, como a revolta de Correntina, município no oeste do estado. Ali, em 2017, milhares de pessoas organizaram uma manifestação para denunciar o uso abusivo da água pelas atividades do agronegócio. Quase dez anos depois, a monocultura segue avançando sobre o território e os pequenos agricultores sofrem para manter suas plantações.

Uma pesquisa conduzida realizada pela Ong WWF-Brasil e o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), no âmbito da Iniciativa Tamo de Olho, através do Projeto Ceres, indica que quase 100% das outorgas de uso de água emitidas no oeste baiano são destinadas ao agronegócio.

“Este [setor] nem vota em nós, mas causa um estrago”, comentou Rodrigues, sobre o fato de que os líderes do agronegócio tradicionalmente apoiam a oposição aos governos do PT no estado. Apesar disso, o governador elogia iniciativas do setor, como parcerias com universidades.

“A metodologia que eles têm usado têm agradado bastante a nossa Secretaria de Meio Ambiente, porque realmente a gente vê um comportamento responsável, com os limites de extrair água de rios”, pondera.

Caatinga, o bioma esquecido, na COP 30

Ainda na pauta ambiental, Jerônimo Rodrigues prometeu levar à COP 30, realizada em novembro em Belém (PA), a pauta da defesa da Caatinga, bioma predominante na Bahia e que o governador define como “esquecido”.

“Um bioma que dificilmente tem sido lembrado nas políticas públicas e no orçamento”, aponta.

“Quase 80% da Bahia é semi-árido”, informou Rodrigues. “Nós já temos cinco municípios na lista da ONU em condição de aridez”, disse, sobre o avanço da seca e a falta d’água nessas áreas.

O processo de desertificação, segundo o governador, já afeta Macururé, Abaré, Rodelas, Chorrochó e Curaçá, municípios do norte da Bahia, na região do Raso da Catarina.

Editado por: Nathallia Fonseca

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