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PRECARIZAÇÃO

Terceirizadas da educação estadual do RS protestam por salários atrasados em frente ao Piratini

Trabalhadoras denunciam o não recebimento após a prisão dos proprietários das empresas contratadas pelo governo estadual

11.set.2025 às 16h34
Porto Alegre (RS)
Redação
Terceirizadas da educação estadual do RS protestam por salários atrasados em frente ao Piratini

Grupo é formado principalmente por merendeiras e auxiliares de limpeza - Foto: Divulgação Cpers Sindicato

Trabalhadoras terceirizadas da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) realizaram, na quarta-feira (10), um protesto em frente ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. O grupo, formado principalmente por merendeiras e auxiliares de limpeza, reivindica o pagamento imediato dos salários atrasados, após a prisão dos proprietários das empresas contratadas pelo governo estadual, investigados em um esquema de corrupção.

A manifestação teve a presença das deputadas estaduais Luciana Genro (Psol), Sofia Cavedon (PT) e Bruna Rodrigues (PCdoB), assim como o vereador de Porto Alegre, Jonas Reis (PT) e movimentos sindicais, entre eles o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers Sindicato), que representa a categoria.

As trabalhadoras relatam dificuldades financeiras graves, como risco de despejo e impossibilidade de custear tratamentos de saúde de familiares. Cristiane Silva de Oliveira, auxiliar de limpeza da Porto Serviços Terceirizados, contou que, ao procurar a sede da empresa, encontrou apenas uma placa de “aluga-se”. “Tentamos contato com o setor de recursos humanos, mas os números já foram bloqueados. Eles prometeram pagar no quinto dia útil, mas depois disseram que as contas estavam bloqueadas”, afirmou.

Servidores reivindicam reivindica o pagamento imediato dos salários atrasados – Foto: Divulgação

Oliveira destacou que a crise ultrapassa a esfera profissional. Sua mãe, internada em uma clínica para tratamento de Alzheimer, corre o risco de ser retirada por falta de pagamento. Ela e os dois irmãos, que também trabalham na mesma empresa, estão sem condições de arcar com os custos. Outras colegas enfrentam ameaça de despejo devido a aluguéis atrasados.

“Precisamos que o governo estadual ofereça uma solução”

A deputada estadual Luciana Genro tem acompanhado a mobilização e mediou uma reunião entre representantes das trabalhadoras e a Casa Civil do governo estadual. Durante o encontro, foi recebida por Catia Belmonte, chefe de gabinete da pasta.

A parlamentar critica a postura do Executivo: “Como sempre, o governo do estado quer se eximir da responsabilidade, o que é um absurdo. Foi o estado quem contratou essas empresas e deveria ter fiscalizado o processo. Agora, são as trabalhadoras que pagam a conta”. Ela ressaltou que a falta de fiscalização resultou em uma ação policial que fechou as empresas, prendeu seus donos e congelou bens dos investigados, prejudicando diretamente os trabalhadores.

Genro denunciou ainda que a Seduc está pressionando as funcionárias a retornarem aos postos sem receber salários ou vale-transporte. “Precisamos que o governo estadual ofereça uma solução para que o pagamento seja feito o mais rápido possível”, cobrou a deptuada, que já solicitou reuniões com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Casa Civil para tratar do tema.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Neiva Lazzarotto (@neivalazzarottopsol)

O caso expõe falhas de fiscalização na terceirização de serviços essenciais da educação pública. As empresas SV Apoio Logística, JQL Serviços Autorizados e Porto Serviços Terceirizados são investigadas por movimentar mais de R$ 60 milhões em contratos com o estado, utilizando “laranjas” para ocultar seus reais proprietários.

Genro já havia denunciado o esquema em 2023, quando apresentou um dossiê ao Tribunal de Contas do Estado, ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal. Na época, a primeira empresa envolvida já havia sido flagrada em irregularidades semelhantes.

Desde 2019, a deputada fiscaliza contratos de terceirização e conseguiu aprovar, em 2023, a Lei 16.077, que busca ampliar a transparência nesses processos. Contudo, a base governista alterou o texto original, retirando garantias que protegiam trabalhadoras e trabalhadores.

Trabalhadoras realizaram caminhada no centro de Porto Alegre – Foto: Divulgação

Genro destacou a necessidade de uma intervenção governamental para garantir o pagamento imediato, argumentando que as trabalhadoras não deveriam arcar com as consequências de um esquema de corrupção envolvendo as empresas terceirizadas.

De acordo com a diretora do 39° Núcleo do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), Neiva Lazzarotto, que vem acompanhando a mobilização, algumas merendeiras da empresa SV receberam pagamento entre ontem e hoje. No entanto, trabalhadoras da empresa Porto ainda não receberam.

O que diz o governo

Em nota enviada ao Brasil de Fato, a Seduc informa que as empresas foram notificadas quanto aos atrasos nos pagamentos de salários e benefícios aos trabalhadores, e foi exigida a regularização imediata das obrigações trabalhistas. A Secretaria disse estar em contato direto com as coordenadorias regionais, monitorando os impactos e buscando soluções que minimizem prejuízos às atividades escolares. Disse ainda que os contratos com as empresas seguem vigentes e os pagamentos serão realizados.

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: educaçãoporto alegreterceirização

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