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revolução

Documentário do BdF ‘Sahel: Pátria ou Morte’ estreia nesta terça-feira em São Paulo

Produção do Brasil de Fato aborda a resistência popular nos países africanos de Burkina Faso, Níger e Mali

15.set.2025 às 16h30
São Paulo (SP)
Redação
Documentário do BdF ‘Sahel: Pátria ou Morte’ estreia nesta terça-feira em São Paulo

Brasil de Fato acompanhou, por dois meses, as manifestações populares na região do Sahel - Pedro Stropasolas/Brasil de Fato

Estreia nesta terça-feira (16) o filme Sahel: Pátria ou Morte, uma produção do Brasil de Fato que aborda a resistência popular e os novos caminhos de desenvolvimento trilhados por Burkina Faso, Níger e Mali após passarem por levantes civis e militares nos últimos anos.

O filme será exibido no Armazém do Campo e Livraria Expressão Popular, em São Paulo (SP), como parte da programação do evento Vozes da África: Revoluções Pan-Africanas Hoje e o Legado de Thomas Sankara.

O Brasil de Fato percorreu a região do Sahel por dois meses e apresenta, neste documento, os pilares que sustentam “a independência real” desses países. Com direção do jornalista Pedro Stropasolas, enviado especial à região, o filme aborda a resistência popular que sustenta a revolução, e foi realizado após uma cobertura intensa sobre as dinâmicas sociais e disputas geopolíticas na área.

“Temos uma revolução em curso no continente africano e as forcas progressistas da América Latina não conhecem o processo a fundo. O filme ajuda a quebrar essa distância entre a África e a América Latina”, destaca Stropasolas.

Povo nas ruas

Há décadas, os países da região africana do Sahel são alvos do colonialismo e exploração por parte da França e outras potências ocidentais. A expressão À bas la Françafrique reflete o sentimento crescente nesses países, cuja população saiu em peso às ruas para pedir a saída das tropas francesas e apoiar seus novos governantes.

Com apoio da Assembleia Internacional dos Povos (AIP), o filme entrevistou 23 lideranças populares do Mali, de Burkina Faso, Níger e do Benin que estão na linha de frente do movimento de libertação patriótico e da luta por soberania na região.

Stropasolas ressalta que a produção faz um esforço para contribuir com a visibilização das lutas em curso hoje no Sahel, desmistificando a propaganda francesa apresentada em veículos hegemônico de que Burkina Faso, Mali e Niger passam por processos autoritários e sem suporte popular.

“Ao trazer um conjunto de iniciativas populares de suporte a esses processos patrióticos, e o rosto e a voz da população que está liderando esse processo, buscamos mostrar que a revolução anticolonial está viva no povo. A população é a principal ferramenta para que esses países mantenham seus caminhos de ruptura com o Ocidente e não sucumbam aos ataques e ameaças de intervenção da França e seus países aliados atualmente”, afirma o diretor.

O enredo aborda a história da colonização francesa na África do Oeste. O filme trata também do contexto de surgimento do terrorismo na região e da formação da Alianças dos Estados do Sahel (AES), um pacto militar e econômico que se consolidou, desde 16 de setembro de 2023, como a principal força de enfrentamento aos grupos jihadistas que atuam no Sahel.

“A AES se constitui como uma entidade revolucionária que todos os dias tenta libertar-se das garras do imperialismo monetário, financeiro, infraestrutural e ideológico”, completa Damiba.

População foi às ruas em apoio aos novos governantes – Pedro Stropasolas/Brasil de Fato

O lançamento do filme se dá no dia em que a AES completa dois anos de história. “Ainda há ataques, ainda não está tudo livre, mas estamos a avançar para o fim da guerra em toda a região, não apenas em Burkina Faso, porque já não é uma guerra apenas para o Burkina Faso, é uma guerra em todos os países da AES”, explica Luc Damiba, conselheiro especial do Primeiro Ministro de Burkina Faso.

A produção apresenta os motivos que levaram a tomada de poder por setores progressistas das forças armadas nos três países, destacando a expulsão dos militares franceses e o encerramento de acordos neocoloniais implantados pela França desde a independência de 1960.

“A França é o único país colonizador que fez na África, e continua a fazer, o que nenhum outro país ousa fazer. Nem a Itália, nem a Espanha, nem a Inglaterra, nem mesmo os Estados Unidos com toda sua potência. Os africanos trabalham para a França desde a suposta independência. Nós não somos independentes”, explica Léobard Houenou, arquiteto e analista político do Benin.

Panafricanismo

O filme também aborda a relação das atuais lutas no Sahel com a revolução panafricanista liderada por Thomas Sankara nos anos 1980, em Burkina Faso. Assim como na década de 1980, o novo líder burkinabé Ibrahim Traorém coloca em prática um audacioso plano de industrialização e autossuficiência alimentar . E, para isso, conta com suporte popular massivo, principalmente dos jovens até 30 anos, que representam quase 70% da população.

“O legado de Sankara chegou, porque Sankara anunciou que assim que o matassem iriam nascer milhões de Sankara no outro dia. Existem milhões de Sankara ao redor do mundo. E Ibrahim Traoré é uma possibilidade para implementar o sankarismo prático. Hoje o povo está pronto para apoiá-lo”, analisa o multiartista burkinabé Sawadogo Pasmamde (Oceán), membro do Centro Thomas Sankara pela Liberdade e União Africana.

Sahel: Pátria ou Morte traz ainda depoimentos inéditos sobre a mobilização popular de apoio às revoluções. O filme aborda como são feitos os mutirões populares para a pavimentação de ruas e estradas e também vivencia a rotina das vigílias cidadãs noturnas, que são realizadas diariamente em mais de 20 rotatórias da capital Uagadudu, com o objetivo de proteger Traoré e o país de possíveis atentados e golpes de Estado.

“Somos nós mesmos que fazemos nossas estradas. Fazemos pavimentações, consertamos nossas estradas, fazemos tudo”, destaca o analista político burkinabé Bayala Lianhoué Imhotep – Pedro Stropasolas/Brasil de Fato

“Toda a África também será integrada nesta revolução, porque o povo não é como era antes. Os países nunca poderão se desenvolver se não houver revolução. Atualmente, em todas as 45 províncias, onde há rotatórias a população fica sentada ali para defender seu presidente, porque é um presidente que atende o povo, é uma presidência com a qual nós vamos ter uma liberdade total”, coloca Amadé Maiga, da Coordenação Nacional das Veias Cidadãs de Burkina Faso.

Por fim, o filme aponta os desafios para que o movimento de libertação se expanda para outros países do continente africano.

“A África caminha para a soberania. O patriotismo é o único fator que permitirá que a África se una em um grande continente unificado. Portanto, para nos libertarmos, necessariamente, é preciso que nos libertemos dos países que nos dominam para alcançar o pan-africanismo. E convido todos os povos de outros continentes a ajudarem a África a alcançar esse objetivo”, finaliza Philippe Toyo Noudjenoume, presidente da Organização dos Povos da África do Oeste (WAPO).

Serviço

Sahel: Pátria ou Morte
Data: terça-feira, 16 de setembro de 2025
Horário: 18h30
Local: Armazém do Campo e Livraria Expressão Popular – Alameda Nothmann, 806, Campos Elíseos, São Paulo (SP)
Entrada gratuita

Editado por: Maria Teresa Cruz

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