De acordo com o último Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quinta-feira (18), o Distrito Federal registrou retomada do crescimento das hospitalizações por influenza A que tem contribuído para o aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre jovens, adultos e idosos.
O levantamento do Infosaúde da Secretaria de Saúde (SES-DF) também acendeu um alerta: até 6 de setembro, foram confirmados mais de 6 mil casos.
A doença é uma condição respiratória grave causada por diversos vírus e bactérias, incluindo o vírus da gripe (Influenza), o SARS-CoV-2 (covid-19) e o vírus sincicial respiratório (VSR). Segundo a pasta, a capital federal registrou um aumento de 65% dos casos causados pelo vírus da gripe.
O InfoGripe, iniciativa do Sistema Único de Saúde (SUS), monitora os casos de SRAG no Brasil. A estratégia auxilia as vigilâncias em saúde na identificação de áreas prioritárias para ações, preparação e resposta a eventos de saúde pública. A análise divulgada corresponde à Semana Epidemiológica (SE) 37, que abrange o período de 7 a 13 de setembro. Além do DF, o estado do Goiás também apresentou crescimento das hospitalizações.
No cenário nacional, de acordo com a Fiocruz, os casos notificados de SRAG apontam sinal de estabilidade ou oscilação nas últimas seis semanas e de aumento nas últimas três semanas.
Os principais grupos acometidos são os idosos, crianças e pessoas com comorbidades. Entre o último, as doenças cardiovasculares foram as mais prevalentes, seguidas por doenças respiratórias e diabetes.
A vacinação é a prevenção mais eficaz nesses casos. No Distrito Federal, a vacina contra a Influenza está disponível em mais de cem Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os grupos prioritários para vacinação contra a gripe incluem bebês, idosos com 60 anos ou mais, profissionais de saúde e educação, sistema prisional, trabalhadores portuários e de transportes coletivos, povos indígenas e quilombolas, pessoas em situação de rua, gestantes e puérperas.
A SES-DF orienta a população a procurar a UBS de referência assim que os sintomas aparecerem. Para sintomas mais graves, o atendimento hospitalar imediato é fundamental. Também é orientado que o paciente procure uma UBS de referência assim que os sintomas aparecerem. Para sintomas mais graves, o atendimento hospitalar imediato é fundamental.
*Com informações da Agência Brasília e Fiocruz