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Abin paralela

Qual o futuro do deputado federal Alexandre Ramagem, único da trama golpista a escapar de prisão mais imediata?

Plenário tem até 90 dias para deliberar sua decisão, mas cumprimento do prazo irá depender da conjuntura política

18.set.2025 às 10h53
Rio de Janeiro (RJ)
Juliana Passos
No banco dos réus: entenda como será o julgamento de Bolsonaro e seus comparsas no STF

Alexandre Ramagem Rodrigues e seu advogado, Paulo Renato Garcia Cintra Pinto. Foto: Ton Molina/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) terminou o julgamento do núcleo crucial da trama golpista na última quinta-feira (11) que levou à condenação dos réus por articulação de um golpe de estado. O STF entendeu que o principal articulador desse processo foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos de prisão. Ainda há possibilidade de recorrer de algumas das decisões tomadas pelo STF, mas diante do placar de 4×1 não é mais possível reverter as condenações e análises publicadas pelo Brasil de Fato estimam que o processo se encerre em novembro, quando os condenados poderão ser  presos em regime fechado.

O único a escapar dessa prisão mais imediata é o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ele foi condenado a 16 anos de prisão, inicialmente em regime fechado. Em seu perfil no X, o deputado se defendeu dizendo não ser citado na delação do ajudante de ordens Mauro Cid e no voto do ministro Luiz Fux quando ele diz que o STF não teria competência para julgar a ameaça de golpe, pediu a nulidade do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados e absolveu Ramagem. No entanto, o principal motivo da condenação do deputado está relacionado ao uso da Abin para espionar desafetos do ex-presidente e descredibilizar as urnas eleitorais, no ficou conhecido como ‘Abin Paralela’ conforme denunciado pela Polícia Federal (PF) e evidências trazidas pela Procuradoria Geral da República (PGR).

Além da decisão de condenação, o STF pediu a perda do mandato na Câmara uma vez que o período de reclusão ultrapassa os 120 dias permitidos para faltas na Câmara, além da exoneração de cargo público. Além disso, Ramagem também é delegado federal. No entanto, o STF não pode determinar de forma unilateral a perda de mandato nem a perda de cargo público.

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No caso da perda de mandato, a advogada e presidente do Instituto Parla, Monike Santos, explicou ao Brasil de Fato que a Constituição prevê, em seu artigo 55 que a decisão final é da Câmara e deve ser feita por maioria absoluta, ou seja, os votos da totalidade dos deputados precisa ser contabilizada, não basta apenas os presentes. “Essa arquitetura reforça o controle democrático e colegiado, evitando que a resposta institucional dependa de um único ator. Embora a decisão do STF imponha efeitos relevantes, a consumação da perda do mandato ainda deve respeitar a dimensão política e colegiada do Parlamento, sob pena de desequilibrar a separação de Poderes”. A partir da instauração do processo o plenário tem até 90 dias para deliberar sua decisão, mas ela pondera que o cumprimento do prazo irá depender da conjuntura política.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou a aliados que colocará a cassação em pauta, conforme noticiou o jornal O Globo. Essa não seria a primeira vez que ele dá seguimento a um pedido de cassação feito pelo STF. No começo de junho, a condenação definitiva da deputada Carla Zambelli (PL-SP) por invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023, levou Motta a levar o pedido de cassação da deputada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara, que segue o processo de investigação da conduta da deputada.

Para a cientista política e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Mayra Goulart, o mesmo caminho deve ser adotado para Ramagem. “O caminho é a evolução da cassação do mandato do deputado Alexandre Ramagem na Câmara dos Deputados. E me parece que a postura de Hugo Motta é de alguém que não quer contrariar a legislação e essa decisão não precisa ser extrapolada de maneira ideológica, ele está cumprindo sua prerrogativa regimental”, diz.

O cientista político e professor na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Paulo Ramirez avalia que mesmo dando seguimento, Motta deve criar uma série de obstáculos para atrasar a cassação, até por uma proximidade com parlamentares bolsonaristas. “Vale dizer que falta mais ou menos um ano e três meses para o fim dos mandatos, então a tendência é que isso seja empurrado com a barriga, lentamente”, acrescenta.

No entanto, os analistas demonstram preocupação com as últimas movimentações da Câmara. Nesta terça e quarta-feira foram na Câmara dos Deputados a PEC da Blindagem e a urgência do Projeto de Anistia a parlamentares condenados e que caso avancem, beneficiarão Ramagem. A PEC limita a investigação de deputados e senadores por qualquer outro órgão, inclusive o STF, e prevê necessidade de aval da Congresso. O texto do projeto de anistia está em elaboração e ainda há expectativa sobre a amplitude da proposta: se será ampla e irrestrita ou apenas com redução da pena. A expectativa é a de que as propostas sejam barradas no Senado ou declaradas inconstitucionais pelo STF.

No caso da perda do cargo público, há dois caminhos possíveis. O primeiro é um processo administrativo interno que determine a exoneração e segunda é a condenação criminal transitada em julgado que faça essa determinação de forma expressa. “Essa exigência reforça a importância do devido processo legal, prevenindo que a gravidade dos fatos sirva de fundamento para atropelos institucionais que comprometeriam direitos fundamentais do servidor público”, aponta Santos.

Editado por: Vivian Virissimo

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