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Envolvidão

Piloto reafirma ter transportado dinheiro em dia de encontro com Ciro Nogueira

Testemunho sobre envio de dinheiro ao senador já tinha sido feito em entrevista ao ICL Notícias

18.set.2025 às 15h04
César Calejon, Flávio VM Costa e Leandro Demori
|ICL Notícias
Piloto reafirma ter transportado dinheiro em dia de encontro com Ciro Nogueira

O piloto Mauro Caputti Mattosinho reafirmou ter transportado em voo uma sacola de papelão que aparentava conter dinheiro vivo - Reprodução

O piloto Mauro Caputti Mattosinho reafirmou ter transportado em voo uma sacola de papelão que aparentava conter dinheiro vivo, na mesma data em que Beto Louco mencionou a outros passageiros que teria um encontro com o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP.

Esta informação foi divulgada no dia 1º de setembro pelo ICL Notícias, quando Mattosinho ainda não havia decidido revelar sua identidade. O piloto, que se diz indignado pelo conteúdo das conversas que presenciou, havia procurado o ICL Notícias pela primeira vez em novembro do ano passado.

Ele prestou depoimento à Polícia Federal no último dia 30 de agosto. E concordou em contar o que sabia em entrevista gravada.

Viagens com líder do PCC

Mattosinho trabalhava até 15 dias atrás na empresa de Táxi Aéreo Piracicaba (TAP) onde atuava como piloto de Beto Louco e Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”.

Eles são apontados pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Federal como chefes do esquema criminoso do PCC (Primeiro Comando da Capital) que envolve a gestão de fundos de investimentos na Faria Lima para lavagem de dinheiro do crime organizado e fraudes fiscais bilionárias no setor de combustíveis. Os dois estão foragidos.

O piloto contou ao ICL Notícias que realizou pelo menos 30 viagens com os dois suspeitos, desde que começou a trabalhar, em novembro de 2023, para a TAP (Táxi Aéreo Piracicaba).

Em nova entrevista, Mattosinho acrescentou detalhes à história do voo em que o nome de Ciro foi citado por passageiros. Segundo ele, a sacola que aparentava ter dinheiro viajou no toalete do bimotor que fez o trajeto de São Paulo para Brasília, com escala no Rio de Janeiro, em 6 de agosto de 2024.

Durante o voo, o empresário estava na companhia de funcionários da Copape, empresa do setor de combustível que é peça-chave no esquema de fraude fiscal e lavagem de dinheiro investigada pela PF.

“(Eles) portavam uma sacola de papel. Aquela sacola de papel me foi apontada por pessoas da empresa como uma sacola que deveria ser especialmente cuidada. É esse tipo de comunicação se dava para que nós entendêssemos que ali continha dinheiro.”

Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco” | Reprodução

O alerta de cuidado teria sido dado por Epaminondas Chenu Madeira, o dono da empresa de táxi aéreo, segundo o relato do piloto.

“No momento do desembarque [em Brasília], eu ouvi o Roberto Leme dizendo, na verdade, perguntando se estava tudo certo com o Ciro, se o Ciro já estava os aguardando, e a forma que ele se referiu foi o senador Ciro.”

Leme teria mencionado o nome do senador aos outros passageiros da aeronave várias vezes durante a viagem, de acordo com o piloto.

Mattosinho filmou a sacola. “Eu fiz aquele vídeo no intuito de demarcar que eu não estava maluco”. A reportagem teve acesso ao vídeo e confirmou no aparelho do piloto que ele foi realizado na data do voo a Brasília.

O piloto afirma que sua conclusão de que o encontro ocorreria no gabinete foi uma “dedução lógica”, baseada nos acontecimentos.

“Dizer que o encontro seria no gabinete de [Ciro Nogueira] foi uma dedução lógica do que estava acontecendo ali, em que eles evidentemente estavam programando um encontro com o senador Ciro.”

Após a publicação da reportagem do ICL Notícias, o Senado informou, em resposta a uma solicitação do senador Ciro Nogueira, que não há registros de entrada de Roberto Augusto Leme e Mohamad Hussein Mourad com destino ao seu gabinete, em 2024.

A reportagem, no entanto, solicitou ao órgão, por meio da Lei de Acesso à Informação, dados sobre eventuais registros de entrada dos dois nas dependências do Senado, incluindo acessos a outros gabinetes e participação em reuniões de comissões.

O pedido foi negado. Em resposta, o Senado alegou que os dados sobre o acesso de pessoas às suas instalações “consistem em informações de caráter pessoal, uma vez que se referem a pessoa natural identificada”.

Na época do pagamento, duas empresas ligadas a Beto Louco e a Primo — a Copape e a Aster, distribuidora de combustível — faziam gestões junto à ANP (Associação Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e ao Congresso Nacional, para tentar reverter a revogação de licenças das empresas e se beneficiar de mudanças legislativas.

A reportagem confirmou por meio do site de monitoramento global de voos, Adsb Exchange, que o bimotor Israel G150, prefixo PR-SMG, que Mattosinho diz ter pilotado em 6 de agosto de 2024, fez o trajeto relatado pelo piloto.

Segundo Mattosinho, o jato pertence aos donos da Copape Produtos de Petróleo. Beto Louco e Primo ainda seriam sócios ocultos de Epaminondas Chenu Madeira na compra de outros dois jatinhos.

Documentos públicos mostram que a ATL Airlines e a Aviação Alta são cotistas da Capri Fundo de Investimento em Participações, que tem como representante legal Rogério Garcia Peres, alvo da operação realizada pelo MP-SP contra o esquema do PCC. Ele está foragido.

Advogado, Peres é apontado pela promotoria como “administrador de fundos de investimento, amplamente envolvido com o grupo Mohamad, sócio em postos de combustíveis”.

Ele foi nomeado em 17 de setembro de 2019 pelo Secretário Executivo do Ministério da Economia, Marcelo Pacheco dos Guaranys, para exercer o mandato de Conselheiro, representante dos Contribuintes, junto à Primeira Turma Ordinária da Terceira Câmara da Primeira Seção de Julgamento do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do ministério. A pasta, à época, era chefiada por Paulo Guedes.

Segundo o MP-SP, Peres também seria o controlador da Altinvest Gestão e Administração de Recursos de Terceiros, também alvo da operação.

A gestora de fundos aparece como administradora do fundo Capri em um relatório de demonstração financeira de 2024, registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com o nome Ruby Capital Gestão e Administração de Recursos de Terceiros.

A reportagem apurou, no entanto, que o CNPJ registrado no documento com este nome é o mesmo da Altinvest.

Mattosinho afirma que o nome da Ruby foi citado por Epaminondas Madeira e por um advogado da TAP, durante um diálogo que mantiveram quando o piloto apresentou sua demissão.

De acordo com o piloto, o advogado de Epaminondas afirmou que o “Ruby estava intacto”, querendo dizer que o fundo não tinha sido identificado pelas operações da PF e do MPSP, o que revelou não ser verdade já que a Altinvest foi alvo da Operação Carbono Oculto.

Conteúdo originalmente publicado em ICL Notícias

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