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Reivindicações

Servidores da Caixa lançam campanha por melhorias em plano de saúde e defendem reajuste zero

Serviço é utilizado por 92% da categoria e é considerada uma conquista histórica da classe trabalhadora

22.set.2025 às 17h37
Brasília (DF)
Caína Castanha
Servidores da Caixa lançam campanha por melhorias em plano de saúde e defendem reajuste zero

Empregados e empregadas da Caixa da Paraíba no Dia Nacional na Luta em Defesa pela Saúde Caixa - Divulgação/Fenae

A luta dos empregados e empregadas da Caixa Econômica pelos direitos da categoria bancária também passa por reivindicações que envolvem o direito à saúde da categoria bancária. Para reforçar a pauta, trabalhadores da Caixa Econômica lançaram, no dia 17 de setembro, uma campanha denominado Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, o plano de saúde da categoria, reforçando a bandeira do reajuste zero e reivindicando melhorias na rede de atendimento. A iniciativa busca garantir que trabalhadores e trabalhadoras tenham acesso a um serviço de saúde de qualidade, considerada pela classe fundamental para a qualidade de vida no trabalho.

O Saúde Caixa, criado em 2004, é considerado uma conquista histórica da categoria, resultado de décadas de mobilização da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT). Atualmente são cerca de 274 mil pessoas atendidas, entre empregados, aposentados e dependentes.

Segundo pesquisa produzida pela Fenae e divulgada neste mês, o plano é utilizado por 92% dos empregados e aposentados do banco, evidenciando sua importância para a classe. O levantamento foi realizado entre 27 de junho e 7 de julho deste ano pela Acerte Pesquisa e Comunicação.

A pesquisa ouviu 3.820 trabalhadores ativos e aposentados, avaliando aspectos do plano relacionados à saúde física e mental, rede credenciada e canais de comunicação. Apesar da importância desse direito, 80% da classe reprova o aumento das mensalidades e pagamentos. Além disso, apenas 37% dos empregados da ativa aprovaram a rede de atendimento, e os canais digitais do plano apresentam desempenho frágil: o WhatsApp Saúde Caixa teve aprovação de 30% da categoria, o Fale Conosco 28%, e o Chat Online foi desconhecido por 41% dos usuários, com apenas 17% de aprovação.

Para o presidente da Fenae Sérgio Takemoto, os dados reforçam a necessidade de ações estruturais e de mobilização da categoria.

“O levantamento fortalece a defesa do plano junto à categoria e à direção da Caixa, confere legitimidade às reivindicações e ainda ajuda na mobilização da base, mostrando que os problemas enfrentados são reconhecidos e pautados de forma técnica e transparente”, destaca Takemoto.

A Fenae também defende uma gestão participativa do Saúde Caixa, garantindo que os trabalhadores tenham mecanismos permanentes de acompanhamento e melhoria do serviço. Entre as propostas estão a expansão das gerências e representações regionais de pessoas (Gipes/Repes), com a inclusão de empregados da rede local, e a criação de espaços para que os usuários possam indicar profissionais, clínicas e hospitais a serem credenciados.

“São medidas que podem ser implementadas por meio de negociação e otimização de processos, sem gerar custos adicionais para os usuários”, afirma o presidente da Fenae.

Reajuste Zero

Presidente da Fenae, Sérgio Takemoto Foto: Divulgação/ Fenae

Para o presidente da Fenae os resultados reforçam a necessidade de manter o reajuste zero das mensalidades. “Manifestações dos usuários mostram que já enfrentam dificuldades financeiras para arcar com os custos atuais e que novos aumentos poderiam provocar evasão e fragilizar o pacto de solidariedade do plano. Negociar reajuste zero é uma proposta viável e justa, baseada em dados concretos e na lucratividade da empresa”, diz ele.

Takemoto ainda destaca que “é preciso buscar soluções estruturais, como maior participação da patrocinadora e o fim do teto imposto de 6,5% aos gastos com saúde, para garantir sustentabilidade sem repassar mais custos aos empregados”, conclui ele.

Em 2004, a Caixa se comprometeu a custear 70% do plano, enquanto os empregados arcariam com os 30% restantes. No entanto, após 2016, a empresa limitou sua contribuição a 6,5% da folha de pagamento, resultando em uma divisão de custos de 50% para cada parte. A categoria luta pela recomposição do acordo original e por mais transparência na gestão do plano.

Campanha em defesa da Saúde Caixa

Empregados da Caixa do Paraná no Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa Foto: Divulgação/ Fenae

A campanha lançada nesta quarta inclui atividades de mobilização, comunicação e aproximação com a base. Segundo Takemoto, a luta não é apenas financeira, mas uma forma de garantir acesso à saúde de qualidade sem aumentos abusivos.

Entre as principais reivindicações da categoria estão:

  • Reajuste zero das mensalidades;
  • Fim do teto de 6,5% dos gastos com saúde;
  • Maior participação da patrocinadora (Caixa) no custeio;
  • Expansão e qualificação da rede credenciada, incluindo indicação de profissionais e instituições pelos trabalhadores;
  • Transparência na gestão e nos dados financeiros do plano;
  • Extensão dos direitos do plano para empregados admitidos após 2018, garantindo acesso na aposentadoria sem custos adicionais.

Em julho deste ano a Caixa deu início às instalações dos comitês de credenciamento e descredenciamento de profissionais de saúde, clínicas e hospitais da rede de atendimento do Saúde Caixa. “Foram constituídos 14 comitês regionais de 12 membros, seis indicados pelas entidades representativas e os outros seis pelo banco, com a condição de que haja empregados da rede local para os indicados pela empresa”, explicou Takemoto. 

Abaixo-assinado

A luta pelo Saúde Caixa não é nova. Em janeiro deste ano, a aposentada Elisabete Moreira reuniu 26 mil assinaturas em um abaixo-assinado pedindo um plano eficiente, acessível e transparente. O documento foi entregue à presidência do banco em março e somou-se às demandas históricas por melhorias no plano. Segundo a Fenae, houve avanços pontuais a partir do documento. No entanto, ainda não existe uma proposta concreta da Caixa que contemple plenamente as reivindicações.

O que a Caixa diz?

Questionada pelo Brasil de Fato DF sobre a insatisfação de usuários com os custos do Saúde Caixa e outras demandas relacionadas ao serviço, a Caixa respondeu que “todos os pontos apresentados serão cuidadosamente considerados ao longo do processo de negociação coletiva, ainda em andamento, com o objetivo de construir um plano de saúde sólido, equilibrado e sustentável para todos os beneficiários”, pontuou em nota.

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: caixa

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