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Início Política

Indeferimento

Hugo Motta nega pedido para que Eduardo Bolsonaro seja líder da minoria na Câmara

Decisão abre caminho para que deputado seja cassado por extrapolar o limite de faltas em sessões deliberativas

23.set.2025 às 09h07
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

Eduardo está nos Estados Unidos desde 27 de fevereiro, quando pediu licença do mandato alegando tratamento de saúde e interesses particulares - Gil Cohen-Magen/AFP

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), indeferiu a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a liderança da minoria, nesta segunda-feira (22). 

Motta argumentou que o registro de presença é fundamental para a participação nos trabalhos legislativos. “Evidencia-se a incompatibilidade do exercício da Liderança da Minoria na Câmara dos Deputados pelo Deputado Federal Eduardo Bolsonaro, visto que se encontra ausente do território nacional”, diz o parecer do presidente da Casa.

Eduardo está nos Estados Unidos desde 27 de fevereiro, quando pediu licença do mandato alegando tratamento de saúde e interesses particulares. O deputado tem buscado apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, e de setores do governo estadunidense para pressionar por sanções contra a ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) que culminou na condenação de Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

A licença, no entanto, terminou no dia 20 de julho, e Eduardo tem buscado formas de permanecer fora do território nacional sem perder o mandato. Um deputado pode perder a vaga se faltar a um terço das sessões deliberativas da Câmara. A participação remota é permitida apenas em casos de missão oficial, devidamente autorizada para representar a Casa. No entanto, este não é o caso de Eduardo Bolsonaro, que não comunicou sua ausência do país e das sessões deliberativas.

“A ausência de comunicação prévia sobre o afastamento do território nacional, como ocorre no caso em análise, constitui, por si só, uma violação ao dever funcional do parlamentar”, diz o parecer do deputado Hugo Motta. 

O presidente da Câmara disse ainda que tal omissão “impede que a ausência à Casa seja enquadrada em qualquer hipótese de excepcionalidade que autorize o registro de presença à distância. Um afastamento não comunicado à Presidência da Câmara não pode, sob nenhuma ótica, ser considerado uma missão autorizada, pois lhe faltam os elementos essenciais de autorização, formalidade e ciência oficial”.

Motta disse ainda que a função de líder da minoria, que representa o maior bloco de legendas de oposição ao governo, demanda “maior intensidade” dos trabalhos, o que se contrapõe à “ausência física do parlamentar do país”. Tal situação tornaria o exercício da liderança “meramente simbólico e em desacordo com as normas regimentais”.

Entre as atividades da liderança da minoria, estão a orientação de bancadas durante as votações, o uso do tempo de líder para debate sobre assuntos de relevância nacional e a apresentação e encaminhamento de requerimentos procedimentais. “Todas essas atividades indubitavelmente demandam a presença física do parlamentar”, destaca Motta.

Dois dias após a licença de Eduardo Bolsonaro perder a validade, em 22 de julho deste ano, o líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), acionou o STF para impedir que o filho de Jair Bolsonaro seja nomeado para cargos comissionados em governos estaduais ou municipais. 

Uma possível nomeação também permitiria a Eduardo Bolsonaro manter o mandato mesmo fora do país. Para Lindbergh, trata-se de uma “simulação de vínculo funcional” que permitiria a Eduardo permanecer nos EUA mesmo com o fim de sua licença parlamentar e com seus bens bloqueados. Ele aponta “afronta direta ao interesse público, à soberania nacional e às medidas cautelares já impostas pela Suprema Corte”.

Editado por: Nathallia Fonseca
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