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Início Política

ÁGUA NÃO É NEGÓCIO

Comissão da Alerj vai lançar manifesto contra abertura de capital da Cedae

Também será criada uma comissão especial para estudar os impactos da possível nova privatização da companhia

26.set.2025 às 14h22
Rio de Janeiro (RJ)
Redação
Comissão da Alerj vai lançar manifesto contra abertura de capital da Cedae

- Foto: Octacilio Barbosa / Alerj

A Comissão de Segurança Alimentar e Nutricional da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vai lançar um manifesto contra a abertura de capital da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). O anúncio foi feito na última quinta-feira (25) durante audiência pública que discutiu os impactos da medida na segurança hídrica da população. O documento será entregue aos demais deputados estaduais, vereadores, movimentos sociais e de classe e também aos parlamentares do Congresso Nacional.

“Vamos construir um manifesto popular e difundir nos vários segmentos da sociedade. Eu me comprometi a levar em todos os gabinetes e também solicitar ao presidente da Alerj uma reunião para que se tome conhecimento deste manifesto e dessas informações acerca da possível privatização dos ativos da Cedae”, afirmou a deputada Marina do MST (PT), presidente da comissão.

Segundo Marina do MST, o governo estadual contratou o consórcio Hidro Rio por R$ 18,7 milhões para realizar estudos sobre a abertura de capital da empresa. “Isso significa que a companhia pública, que hoje garante água para milhões de pessoas, está sendo preparada para ser entregue ao mercado financeiro, transformada em moeda de troca política e colocada a serviço dos interesses dos acionistas, não da população. Não é a venda direta que vimos em 2021, mas é uma estratégia que dilui a presença do Estado. Nosso objetivo é pensar em ações concretas para pressionar o governo e barrar a abertura de capital. Água é direito, não é negócio”, completou.

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Durante a audiência, o conselheiro de administração da Cedae, Jorge Briard, alertou para a falta de transparência no processo. Segundo ele, a licitação foi conduzida pela direção da empresa e não pelo governo, acionista majoritário. “Quando a licitação foi publicada, verifiquei que mais da metade dos arquivos estava sob sigilo. Solicitei a abertura e observei que o consórcio vencedor inclui o escritório Machado e Méier, envolvido em processos de financiamento. Mesmo assim, dois arquivos seguem em sigilo, tratando da habilitação técnica da empresa. Já houve empenho de R$ 17 milhões dos quase R$ 19 milhões contratados. É preciso atenção máxima ao que está ocorrendo, e esta Casa deve acompanhar de perto toda a documentação”, declarou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento e Meio Ambiente (Sintsama), Victor Duque, também criticou a falta de transparência. “Pessoas contratadas fora do quadro da Cedae estão tentando blindar práticas irregulares. Precisamos levar as denúncias ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público ou agir judicialmente com uma ação civil pública. A tentativa de alterar a estrutura da companhia sem passar pelo Conselho de Administração já configura fraude”, disse.

Para o coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Roberto Carlos Olímpio de Oliveira, a segurança hídrica da população fluminense está ameaçada. “No ano em que a Cedae completa 50 anos, essa abertura de capital é mais um duro golpe. Enquanto o mundo discute a reestatização de empresas, o Rio vai na contramão. Se ocorrer a fusão entre a Iguá e a Águas do Rio, teremos um monopólio no setor de saneamento. Em um contexto de crise climática profunda, entregar o controle da água a empresas privadas é um crime contra a população”, afirmou.

O representante da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa), Bruno Sasson, disse que a agência está à disposição para tratar do tema. “Não me cabe comentar a situação da Cedae, mas é possível recorrer e pedir mediação para corrigir deliberações em um contrato de concessão”, explicou.

Como encaminhamento da audiência, a comissão decidiu oficiar o Governo do Estado para obter acesso aos documentos administrativos relacionados à abertura de capital da Cedae que permanecem sob sigilo no portal da transparência. Além disso, será criada uma comissão especial para acompanhar o processo e estudar os impactos da possível privatização da companhia.

A deputada Marina do MST lamentou as ausências do presidente da Cedae, de representantes do consórcio Hidro Rio e do secretário estadual da Casa Civil na audiência.

Editado por: Vivian Virissimo
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