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Congresso

Senado ganha força após enterrar PEC da Blindagem, e Câmara se enfraquece, aponta cientista político

Paulo Niccoli Ramirez avalia que rejeição da PEC expôs fragilidade de Motta e ampliou desgaste de deputados

26.set.2025 às 05h00
São Paulo (SP)
Adele Robichez, José Eduardo Bernardes e Larissa Bohrer
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB)

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) - Saulo Cruz/Agência Senado

A decisão do Senado de arquivar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem expôs um contraste entre as duas casas legislativas e ampliou a crise de liderança na Câmara dos Deputados, segundo a análise do cientista político Paulo Niccoli Ramirez, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato.

Para o cientista político, os senadores tendem a rejeitar pautas como a PEC da Blindagem e o Projeto de Lei (PL) da Anistia porque “nenhum senador deseja se queimar perante o eleitorado”. “É muito mais fácil se esconder com 513 deputados do que com 81 senadores. Isso cria mais coragem para os deputados golpistas”, afirmou.

Ramirez avalia que a presidência da Câmara vive um momento de fragilidade. “Hugo Motta (Republicanos-PB), enquanto presidente da Câmara, tem se enfraquecido muito e já mostrou uma profunda inabilidade em negociar com os dois grupos, de oposição e situação”, disse. Segundo ele, o parlamentar “assume, no pior momento, a presidência da Câmara e fazendo verdadeiras ‘pataquadas’ em termos institucionais”.

Já no Senado, para o professor, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) sai fortalecido. “Ao contrário de Hugo Motta, Alcolumbre, presidente do Senado, se fortalece, já que ele tem sido mais incisivo contra essas pautas anticonstitucionais, assim como também recusou, hoje mesmo, uma reunião que teria com Hugo Motta e o relator do PL da Anistia, agora chamado de PL da Dosimetria, Paulinho da Força (Solidariedade-SP)”, opinou Ramirez.

Ele destacou a necessidade de uma renovação na Câmara. “Esse é um momento histórico, talvez o mais importante da trajetória do PT, para tentar aumentar o número de deputados, não só do PT, mas de toda a bancada de esquerda e de progressistas. É hora de derrubar democraticamente os fascistas do Congresso”, ressaltou.

“Autogolpe” do bolsonarismo e anistia sem fôlego

O cientista político também analisou os efeitos do enfraquecimento do bolsonarismo. “A tentativa de golpe dos bolsonaristas dialeticamente se transformou em um autogolpe, um golpe tecido pela própria ignorância, pela própria tentativa de romper com a democracia. A sociedade deu a resposta nas ruas, no domingo, em todo o país. Nas principais áreas, em todas as capitais, tivemos milhares de pessoas mostrando qual é o desejo da população”, apontou.

Para ele, a chamada “dosimetria de penas”, que substitui o projeto da anistia, também perdeu fôlego. “Essa pauta, tenho a impressão que, diante de todos esses acontecimentos, não vai ser votada tão cedo, se é que será discutida em algum momento. Talvez fique para a próxima legislatura”, avaliou.

Ramirez acrescentou que a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na terça-feira (23), reforçou a sua imagem internacional. “Esse foi o melhor discurso que Lula já proferiu dentro da ONU. Um discurso de estadista, que soube criticar todos aqueles países que agem contra os direitos humanos, a começar pelo genocídio cometido por Israel na Faixa de Gaza”, indicou.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira: a primeira às 9h e a segunda às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Rafael Targino
Tags: câmara dos deputadosdavi alcolumbrehugo mottapec da blindagemsenado
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