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Início Internacional

Sul Global

Rússia defende na ONU que Brasil seja membro permanente do Conselho de Segurança da ONU

Ministro russo cobrou mais transparência nas decisões da entidade e mais compromisso com os princípios das Nações Unidas

27.set.2025 às 17h30
Recife (PE)
Redação

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, classificou, durante discurso na Assembleia Geral da ONU, neste sábado(27), como “correção de uma injustiça histórica” a presença permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Essa iniciativa já tem sido debatida há alguns anos, inclusive pelo governo brasileiro, em uma proposta de reformulação mais ampla da Organização das Nações Unidas(ONU).

Além do Brasil, o ministro russo também apoiou a presença permanente de outros países do Sul Global, a exemplo da Índia e da África do Sul. Ele afirmou que a configuração atual da geopolítica é diferente daquela que havia há 80 anos, quando a ONU foi criada, e que os movimentos de descolonização alteraram o mapa da política global.

“A maioria mundial exige hoje o reconhecimento de seus direitos. A Organização de Cooperação de Xangai e os Brics desempenham um papel central como mecanismos de coordenação dos interesses do Sul Global e do Oriente. A influência da União Africana, assim como a de outros blocos regionais, cresce de forma significativa. No entanto, essas novas realidades ainda não foram adequadamente incorporadas ao marco institucional das Nações Unidas. Nesse contexto, a reforma do Conselho de Segurança assume importância crucial”, apontou.

“Apoiamos a inclusão de assentos permanentes para Índia e Brasil, bem como a correção da injustiça histórica sofrida pela África, de acordo com os consensos alcançados pelos próprios países do continente.”

Lavrov destacou que a reformulação da ONU é só uma parte das alterações necessárias para o contexto atual. “Isso inclui a democratização efetiva do FMI, do Banco Mundial e da OMS, em conformidade com o peso e o papel do Sul e do Oriente na economia, no comércio e no financiamento mundial. Essas reformas não podem ignorar a realidade: a situação da segurança internacional se deteriora.”, concluiu.

O chanceler russo afirmou que a expansão da aliança militar da Europa, a Otan, para o Pacífico, o mar do sul da China e o Estreito de Taiwan ameaça a estabilidade global ao enfraquecer mecanismos regionais e ao buscar, segundo ele, cercar a região euroasiática.

De acordo com Lavrov, Moscou e seus aliados defendem a criação de uma “arquitetura de segurança indivisível” que inclua não apenas países da aliança militar ocidental, mas também organizações como a Organização de Cooperação de Xangai, a OTSC e o Conselho de Cooperação do Golfo

No discurso, o ministro russo cobrou mais transparência e compromisso com os princípios da Carta da ONU. Ele também alertou para o ressurgimento do nazismo na Europa e a crescente militarização sob bandeira antirrussa, criticando a retórica de líderes da União Europeia e da Otan que chegam a cogitar uma terceira guerra mundial.

“Essas ações minam qualquer esforço por um equilíbrio saudável entre os membros da comunidade internacional, na medida em que buscam impor decisões unilaterais aos demais, em violação direta aos princípios fundamentais da Carta da ONU — especialmente o respeito à igualdade soberana dos Estados. Essa igualdade é a base da multipolaridade em ascensão. Não buscamos revoluções contra ninguém: nós mesmos sofremos, mais do que outros, com revoluções impostas”, disse.

Editado por: Geisa Marques
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