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Relator da cassação de Eduardo compõe ‘bancada da bala’ e contempla interesses da família Bolsonaro, diz cientista político

Para Pedro Arruda, Eduardo Bolsonaro está cada vez mais cercado e a Câmara vive sua pior legislatura

29.set.2025 às 11h21
São Paulo (SP)
Adele Robichez e Lucas Krupacz
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Marcelo Freitas (União-MG) em vídeo de 2019

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Marcelo Freitas (União-MG) em vídeo de 2019 - Reprodução/Redes Sociais

O cientista político Pedro Arruda, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), avalia que a escolha do deputado Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG) como relator do processo que pode levar à cassação do também deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi direcionada para atender aos interesses da família Bolsonaro. A análise foi feita em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato.

“Ele não será parcial. O delegado Marcelo Freitas é um representante da bancada da bala no Congresso. Eduardo Bolsonaro está sendo acusado de práticas que o próprio relator compartilha: ele não condenou o tarifaço do presidente [dos Estados Unidos] Donald Trump e as sanções impostas ao Brasil”, afirma. De acordo com o professor, registros e declarações passados mostram inclusive uma amizade entre o relator e o deputado Eduardo Bolsonaro.

Arruda ressalta que o presidente do Conselho de Ética, Fabio Schiochet (União Brasil-SC), tinha a possibilidade de indicar outros nomes sorteados, como Duda Salabert (PDT-MG) ou Paulo Lemos (Psol-AP), mas optou por Freitas. “Foi justamente uma forma de contemplar os interesses da família Bolsonaro”, avalia.

Eduardo é acusado de quebra de decoro e condutas contra a soberania nacional. A representação contra o deputado, apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pede a perda do mandato. Segundo o partido, ele tem utilizado sua estadia nos Estados Unidos para se dedicar “de forma reiterada a difamar instituições do Estado brasileiro”.

Pressão externa

Arruda ressalta que setores do centrão buscam calibrar suas posições conforme a opinião pública e as pressões locais. “Eles não são insensíveis à opinião pública”, observa. Ele cita como exemplo o episódio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, aprovada inicialmente no Conselho de Ética da Câmara, mas rejeitada no Senado após uma forte pressão popular, com manifestações nas principais capitais do país.

“A situação do Eduardo Bolsonaro está cada vez mais complicada porque não é só essa acusação que pesa contra ele. Recentemente ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por coação e, além disso, tem outros processos tramitando na Câmara”, reforça. O cientista político acrescenta que “as manobras que ele vem tentando realizar para se defender não têm sido muito eficazes”, ao lembrar que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), indeferiu a indicação do deputado para a liderança da minoria.

Câmara “mais conservadora que na ditadura”

Na avaliação de Arruda, a composição parlamentar atual é “uma das piores legislaturas da história do Brasil”. Ele observa que, mesmo durante a ditadura militar, não se via “um Congresso tão contrário aos interesses nacionais”.

Apesar de considerar o futuro “aberto”, o professor aponta que a conjuntura atual pode jogar contra o deputado. “Se a tendência for mantida de fortalecimento da popularidade do governo federal e um desprestígio crescente desse Congresso Nacional, é muito provável que Eduardo Bolsonaro se complique. No melhor dos cenários, para ele, seria suspenso das suas atividades e, no limite, o seu próprio mandato parlamentar sendo cassado”, projeta.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira: a primeira às 9h e a segunda às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Nathallia Fonseca
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