O 11 de agosto é o dia do/a estudante desde 1927 em homenagem aos primeiros cursos de graduação do Brasil, no entanto, é sabido que esses cursos não eram para qualquer um, mas para homens brancos burgueses.
Não por acaso, dez anos depois, no mesmo dia, é criada a União Nacional de Estudantes (UNE), cujo objetivo era romper com essa lógica burguesa, racista e patriarcal nos espaços educacionais. Ela nasce em meio à Segunda Guerra Mundial e, durante esse processo, se opôs ao nazifascismo de Hitler e fez pressão ao governo de Vargas para tomar posição firme durante a guerra.
Ao falar da história das lutas no Brasil, é impossível não mencionar os/as estudantes: campanha “O Petróleo é Nosso”!; Contra a ditadura empresarial militar e por eleições diretas; contra o aumento das tarifas de transporte em 2013; ocupações em 2016, contra a PEC 95 e reforma no ensino médio; Tsunamis da Educação desde 2019 e na luta por vida, pão, vacina e educação durante a pandemia.
Carlos Fonseca, estudante e militante nicaraguense, dizia que os/as estudantes tinham um importante potencial revolucionário nas lutas da classe trabalhadora. Por isso é preciso resgatar nossa história e, a partir dela, reconhecer na juventude não só o futuro, mas o presente nas trincheiras de luta!