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Manoel Ramires

União Brasil não vai ficar refém do Palácio Iguaçu

Experiência com 20 anos na área de comunicação como jornalista, redator, produtor, assessor de imprensa e assessor político, desenvolvendo a identi...
ao invés de ficar refém, o União Brasil pode dar as cartas

Uma bancada com 58 deputados federais. A terceira maior depois de PL e do PT. Quatro federais sendo do Paraná. Senador mais bem votado em 2022 com 1,9 milhões de votos: Sérgio Moro. Rosângela Moro, que transferiu o título para o estado novamente. Além de tudo isso, tem o experiente deputado estadual Ney Leprevost, que já foi deputado federal, com boa pontuação nas pesquisas para a Prefeitura de Curitiba. 

Essas são algumas credenciais que dão força e sustentação para que o União Brasil mantenha a candidatura em Curitiba e resista ao desejo do governador Ratinho Junior de que o partido (e Ney, principalmente) desista da disputa ou aceite ser vice do inexperiente Eduardo Pimentel. Outra oferta foi a poderosa primeira secretaria da Alep. Mesmo assim, insuficiente.

Já disse uma vez e repito: ganhar em Curitiba é fundamental para que o partido cresça no estado e ganhe envergadura para concorrer ao governo do estado daqui dois anos. Nesse sentido, por que Leprevost desistiria da campanha para fortalecer Ratinho Junior e o PSD? Ainda mais que ele tem condições de ganhar a eleição.

Ney diz que não desiste. Que vai até o fim. E se coloca como alternativa a um candidato que só tem como mérito o sobrenome. Leprevost, que também tem berço, já lista bem motivos de insatisfação da gente de bem da capital paranaense. E essa insatisfação pode colar.

Por tudo isso, ao invés de ficar refém, o União Brasil pode dar as cartas.

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