De desistências e insistências, o jogo das cadeiras que define as candidaturas à Prefeitura de Curitiba também tem influência na eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Paraná. E essa composição pode influenciar na composição do time e do nome que será concorrente ao Palácio do Iguaçu em 2026. E quem deve ocupar a cadeira de presidente da Alep de olho no assento de governador é o deputado estadual Alexandre Curi. Ele substituirá o enrolado Ademar Traiano. Ambos são do partido do governador Ratinho Junior (PSD).
Na dança das cadeiras, se comenta que, nos bastidores, Curi foi um dos parlamentares encarregados para atuar na tentativa de reduzir as candidaturas de direita no caminho de Eduardo Pimentel (PSD). E, perto dele, dois nomes precisariam ser seduzidos. O mais importante deles: Ney Leprevost. O candidato da União Brasil é (ou deixará de ser) o segundo vice-presidente da Alep. Ofereceram-lhe a poderosa primeira-secretária (atualmente ocupada por Curi), mas ele preferiu concorrer à Curitiba.
Outro nome é Maria Victória (PP). A segunda-secretária, filha do poderoso Ricardo Barros, ainda é candidata em Curitiba. Com isso, acaba atrapalhando os planos de Ratinho Junior que deve concorrer ao Senado justamente contra Barros.
Nem tão perto, mas com condições de influenciar na dança das cadeiras, havia a candidatura de Beto Richa. Já neste caso, a turma de Curi conseguiu a desistência.
Agora, praticamente definidos os nomes à Prefeitura de Curitiba, o neto de Aníbal Khury tem pavimentado o caminho para ser presidente (no nome) da Alep de olho em sua indicação para tentar ser governador em 2026.